Classe Aratu
Classe Aratu | |
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NV Araçatuba (M-18) da Classe Aratu.
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Visão geral | |
Operador(es) | Marinha do Brasil |
Construtor(es) | Abeking & Rasmussen, Lemwerder, Alemanha Ocidental |
Data de encomenda | 1969 |
Período de construção | 1969-1974 |
Lançamento | 1970 |
Unidade inicial | NV Aratu (M-15) |
Unidade final | NV Albardão (M-20) |
Em serviço | 1971-presente |
Construídos | 6 |
Ativos | 3 |
Características gerais | |
Tipo | Navio Varredor |
Deslocamento | 241 t (531 000 lb) (Padrão) 280 t (617 000 lb) (Padrão) |
Comprimento | 47,4 m (156 ft) |
Boca | 7,2 m (23,6 ft) |
Calado | 2,4 m (7,87 ft) |
Propulsão | 2 x motores a diesel Maybach, de 4.500 bhp 1 x gerador de 120kW 1x gerador de 340kW (para ações de varredura) 2x propulsores cicloidais verticais Escher-Wyss |
Velocidade | 24 kn (44,4 km/h) |
Autonomia | 720 m.n. (1 330 km) à 20 kn (37,0 km/h) |
Armamento | 1 x canhão Bofors de 40 mm (1,57 in) |
Sensores | 1x radar de superfície Signaal ZW-06 |
Equipamentos especializados | equipamentos de varredura mecânica, magnética, acústica e combinada (dois tipos) |
Tripulação | 36 homens (4 oficiais e 32 praças) |
Notas | |
Fonte: Navios de Guerra Brasileiros [1]. |
A Classe Aratu corresponde a uma classe de navios varredores de minas, que tem como origem a Schütze-Klasse da Alemanha. Os navios foram adquiridos pela Marinha do Brasil entre 1971 e 1975, e foram fabricados pelo estaleiro Abeking & Rasmussen, em Lemwerder, na ex-Alemanha Ocidental.
Estes navios foram construídos com casco de madeira e materiais amagnéticos para diminuir a influência do mesmo nos seus equipamentos de detecção. Devido a seu material de construção, após trinta anos de serviços, estas embarcações começaram a apresentar elevado nível de desgaste. Diante da falta de recursos para a sua substituição ou modernização, a Marinha Brasileira iniciou um programa de revitalização em 2001, desenvolvido na Base Naval de Aratu.[2]
Os serviços compreenderam a substituição do convés e do tijupá, bem como a troca dos equipamentos programadores de varreduras por um console nacional desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM)[3].
Lista de navios
[editar | editar código-fonte]Nº de Amura | Nome | Lançamento | Comissionamento | Desarmamento | Fonte |
M15 | Aratu | 27 de maio de 1970 | 5 de maio de 1971 | [4] | |
M16 | Anhatomirim | 4 de novembro de 1970 | 30 de novembro de 1971 | 18 de novembro de 2016 [5] | [6] |
M17 | Atalaia | 14 de abril de 1971 | 13 de dezembro de 1972 | [7] | |
M18 | Araçatuba | 14 de abril de 1971 | 13 de dezembro de 1972 | ||
M19 | Abrolhos | 7 de maio de 1974 | 16 de abril de 1975 | 20 de agosto de 2015 [8] | [9] |
M20 | Albardão | 5 de setembro de 1974 | 21 de julho de 1975 | 4 de maio de 2021 [10] | [11] |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Navios de Guerra Brasileiros. «NV Aratu - M 15». Consultado em 20 de agosto de 2024
- ↑ admin (20 de fevereiro de 2019). «Navios-Varredores (Classe Aratu)». Marinha do Brasil. Consultado em 20 de agosto de 2024. Cópia arquivada em 24 de maio de 2024
- ↑ Sistemas de Armas. «Modernização da Marinha do Brasil». 2005. Consultado em 10 de maio de 2010
- ↑ «NGB - Navio Varredor Aratu - M 15». www.naval.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2024
- ↑ MO (6 de dezembro de 2016). «NV 'Anhatomirim' - M 16 - Desativado na Base Naval de Aratu». Poder Naval. Consultado em 22 de agosto de 2024
- ↑ «NGB - Navio Varredor Anhatomirim - M 16». www.naval.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2024
- ↑ «NGB - Navio Varredor Atalaia - M 17». www.naval.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2024
- ↑ Wiltgen, Guilherme (27 de agosto de 2015). «Navio-Varredor "Abrolhos" deixa o serviço ativo da Armada». Defesa Aérea & Naval. Consultado em 22 de agosto de 2024. Cópia arquivada em 15 de abril de 2024
- ↑ «NGB - Navio Varredor Abrolhos - M 19». www.naval.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2024
- ↑ Galante, Alexandre (5 de maio de 2021). «Baixa do serviço ativo do Navio-Varredor Albardão - M20». Poder Naval. Consultado em 22 de agosto de 2024
- ↑ «NGB - Navio Varredor Albardão - M 20». www.naval.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2024
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- A Guerra de Minas na Marinha do Brasil. Revista Tecnologia e Defesa, n° 104.