Jorge de Lima
Credo, seu azar é contagioso!
Este artigo traz relatos de uma criatura azarenta que só se estrepa no dia-a-dia. Se você quiser ajudá-lo de alguma forma, tome cuidado pra não se ferrar junto. |
Jorge de Lima (União dos Palmares, 23 de abril de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1953) foi um zé ruela que tentou ser poeta, romancista, tradutor, vereador (sério), pintor e médico, mas não conseguiu provar ser um polímata, nem fazer coisa alguma de nada disso ao menos certo. Apesar disso, há quem até hoje puxe o saco ao dizer que ele foi o "príncipe dos poetas alagoanos" também né, e Alagoas deu nada que preste praticamente pro Brasil? e como "o poeta que melhor traduziu a cultura brasileira" (caralho viado!), mas que nunca conseguiu pôr nenhum pé sequer na Academia Brasileira de Letras, perdendo as cinco eleições que tentou. E, quando foi indicado ao Prêmio Nobel que rolaria só em 1958, a emoção foi tão grande que o Jorge bateu as botas em 1953 ainda, perdendo a chance de concorrer ao prêmio de verdade. Azarado é pouco pra definir.
Biografia[editar]
Jorginho começou a vida como filho de comerciantes de Pernambuco e Sergipe, que era meio problemático com a vida, mas tentou fazer umas poesias sobre lampião, mas não exatamente aquele lá que era cangaceiro, era sobre um troço que se usava pra acender e ficar iluminado em sertão das brenhas.
Depois de virar mais velho inventou de estudar medicina em Salvador, recebendo doutoramento com uma tese chamada “O destino do lixo no Rio de Janeiro”, já mostrando como RJ estava um pardieiro. Com a ajuda de outro médico metido a poeta chamado Afrânio Peixoto, que apresentou ao Jorginho uma tal de "Nêga Fulô", o Jorge ficou abestalhado com a beleza dessa Nêga Fulô. Ela foi trabalhar no banguê do avô do Jorge, mas o Jorge toda vez que ia punir a Nêga:
O Sinhô foi açoitar
sozinho a negra Fulô.
A negra tirou a saia
e tirou o cabeção,
de dentro dele pulou
nuinha a negra Fulô.
Pronto, a negra seduziu o cabra, e assim ele virou poeta, por conta disso aí.
Além de poeta, o Jorginho virou vereador pelo Rio de Janeiro, e graças à amizade com o Murilo Mendes, chegou a até rezar e pagar promessa pra padre, mas o lado pegador de negras deixou ele confuso e ele virou um católico meio safadinho.
Depois do seu maior livro, Invenção de Orfeu, Jorge chegou no ano seguinte a ser indicado pra ganhar Nobel de Literatura, mas deu merda: ele teve uma indigestão fodida e acabou morrendo.