Conímbriga
Conímbriga Conimbriga | |
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Vista das ruínas da cidade de Conímbriga. | |
Localização atual | |
Localização de Conímbriga no que é hoje Portugal | |
Coordenadas | 40° 05′ 58″ N, 8° 29′ 36″ O |
País | Portugal |
Região | Distrito de Coimbra |
Concelho de Condeixa-a-Nova | |
Freguesia de Condeixa-a-Velha | |
Dados históricos | |
Região histórica | Lusitânia |
Fundação | Idade do Cobre |
Abandono | século IX |
Império | Império Romano |
Idade do Cobre | |
Idade do Bronze | |
Idade do Ferro | |
Antiguidade Oriental | |
Antiguidade clássica 136 a.C. | |
Antiguidade tardia | |
Alta Idade Média | |
Notas | |
Estado de conservação | Bom |
Administração | Estado Português |
Acesso público | |
Site | [1] |
Conímbriga é uma povoação estabelecida desde a Idade do Cobre que foi um importante centro durante a República Romana e que continuou habitada, pelo menos, até ao século IX.[1][2][3]
É um dos mais extensos e diversificados sítios arqueológicos de que há vestígio em Portugal. Está classificada como Monumento Nacional, tendo sido palco de escavações desde o século XIX.[4][5]
Localiza-se a 16 km de Coimbra, na antiga freguesia de Condeixa-a-Velha, a 2 km de Condeixa-a-Nova.[6] A estação inclui o Museu Nacional Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas.[4]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]Não se sabe ao certo a origem do nome da povoação, alguns acreditam que estaria relacionado com os cónios, povo que vivia no atual Baixo Alentejo, segundo esta hipótese, com a adição de briga, nome céltico, Conímbriga significaria “O castro dos Cónios”. Contudo, as regras linguísticas fariam que se tornasse Coniumbriga e não Conimbriga. Outros acham que a etimologia de Conimbriga traça as suas origens até ao antiquíssimo lexema pré-celta Kºn, que significa “elevado pedregoso”, desta maneira este lexema unido a briga significaria “cidade localizada num elevado pedregoso”.[7]
Descoberta
[editar | editar código-fonte]Tem-se conhecimento da existência de Conímbriga já no século XVI, porém, nenhum trabalho seria feito até o século XIX quando começaram em 1898 as primeiras escavações, em 1899 as primeiras sondagens importantes e o estudo científico do achado.[4][8]
História
[editar | editar código-fonte]Pré-história
[editar | editar código-fonte]Traça-se a história desta povoação até à Idade do Cobre e à Idade do Bronze, porém, há a possibilidade que esta já existisse antes, na Idade da Pedra. Encontraram-se vestígios da Idade do Bronze, mais especificamente dos séculos IX e VIII a.C., entre os objetos achados podemos enumerar várias cerâmicas, uma fíbula e uma foice.
Antiguidade oriental
[editar | editar código-fonte]Neste último século, os fenícios, povo habitante do que atualmente é o Líbano, estabeleceram várias feitorias ao longo da costa mediterrânica da Península Ibérica. Após varar o Estreito de Gibraltar fizeram o mesmo na costa atlântica, uma delas, na zona do Baixo Mondego entre Montemor-o-Velho e Maiorca, o Castro de Santa Olaia, era quem comerciava com Conímbriga.[9] Neste mercado vendiam-se marfins, pentes, louças e vidros, mais tarde, começaram a comercializar-se também vasos gregos.
Antiguidade Clássica
[editar | editar código-fonte]A primeira chegada dos Romanos da qual temos referência é de 138 a.C., quando as tropas de Décimo Júnio Bruto, na sua campanha para subjugar os galaicos, passaram pelas terras de Conímbriga.[10]
Plínio, no seu recenseamento das tribos do ocidente da Península, fala, abaixo do Vouga, já de oppida "cidades" e não de populi "tribos".[8] Isto diz-nos que as populações abaixo do Vouga eram maiores e possuíam uma forma diferente de organização, não teriam tantos laços tribais, mas linhagens, existindo atualmente conhecimento de duas: a dos Dovilonici e a dos Pintones.
Seria apenas na época de Augusto que Conímbriga seria reformada,[10] o imperador romano enviou arquitetos para a remodelar e adaptá-la ao urbanismo romano. O forum foi o primeiro edifício a ser levantado pelos romanos. Logo em seguida, criaram-se as termas da cidade tomando água de Alcabideque. Dotou-se à povoação duma muralha artificial, complementando a natural posição defensiva do assentamento, de dous quilómetros, a linha da muralha dava mais vinte e três hectáreas para a expansão de Conímbriga. Casas que se encontram junto da muralha, com azulejos, são do século II e III.
Os romanos trouxeram com eles novos elementos da engenharia civil: o mármore, a coluna, o estuque, a argamassa de cal e a pedra esquadria. Isto, aliado à vinda de novos conceitos e métodos, acelerou o crescimento do assentamento e criou um sincretismo arquitetónico entre a antiga tradição local e a moderna romana.
Conímbriga ia avolumando-se cada vez mais, no governo de Vespasiano tornou-se num município entre 70 e 80. Consequência desta expansão da cidade, entre 77 e 78 um cidadão de Conímbriga, M. Júnio Latrão, foi escolhido como sacerdote do culto imperial da Lusitânia, esse mester obrigar-lhe-ia a morar em Emerita Augusta, atual Mérida, a capital da província. Tem-se como provável que tal designação foi feita como preito ao assentamento.
Posteriormente, entre os séculos II e III a cidade entra num período obscuro do qual não nos chegou muito até os nossos dias. Na metade do século III o Império começou a ser invadido por tribos bárbaras, em 262 vararam os Pirenéus e arrasaram o Levante peninsular, não se tem constância de que chegassem até ao litoral atlântico ocidental. Nesse clima de instabilidade as defesas de Conímbriga foram reforçadas e o sistema de águas, incluindo o aqueduto, também.[10]
Idade Média
[editar | editar código-fonte]Embora o Império já estivesse a ser assaltado há muito as ameaças continuavam relativamente longe, quiçá devido à posição geográfica da região, porém, essa calma da qual desfrutara o assentamento acabar-se-ia cedo, em 409 os vândalos e o suevos atacaram a Península. Na região da Lusitânia em que se inseria Conímbriga, fixar-se-iam os alanos. Este foi um período muito instável, no qual os bárbaros faziam e desfaziam os acordos com o governo romano e verificava-se uma situação económica desfavorável. Neste clima de desassossego, as famílias mais influentes das cidades tomavam o poder nestas e tornavam-se os seus senhores, no caso de Conímbriga tudo parece indicar que foi entregue à família dos Cântabros.
O assentamento cai entre 465 sob o jugo dos suevos, a mulher e a prole do cabeça de família dos Cântabros são raptados por estes.[7] Os suevos voltariam três anos mais tarde, em 468, para arrasar a cidade e a região.[7][11] A cidade entrará num período com pouca informação documental.[12]
Sabe-se que a cidade não seria abandonada desta vez (embora já estivesse em decadência), dado que em 561 era capital dum bispado, o prelado da mesma, Lucêncio, tomou parte no Primeiro Concílio de Braga. Constata-se também que ainda continuava a ter a mesma posição, o mesmo prelado assinou, em 572, a súmula do Segundo Concílio de Braga.
Em 586, a região caiu definitivamente sob domínio visigótico, depois de muito tempo de lutas entre estes e os suevos. Além de assinalar a derrota definitiva do Reino Suevo e a unificação política peninsular baixo o poder visigótico, para Conímbriga foi o fim, o bispo e o grosso dos seus vizinhos deixaram-na e transferiram-se para Emínio (atual Coimbra). Esta derradeira localização muito mais fértil e com um melhor abastecimento de água, bem essencial que começava a escassear para essas alturas em Conímbriga.[8][10]
Sabe-se, porém, que o assentamento continuaria a ser habitado, pelo menos por alguma família abastada, uma moeda cunhada no reinado de Rodrigo do ano de 711, exatamente o mesmo ano do início da Invasão muçulmana da Hispânia.
Foram encontrados vestígios e moedas da época muçulmana, o que sugere que ainda não havia sido totalmente abandonada.[1] As poucas gentes que ainda moravam nela estabelecer-se-iam no vale vizinho e fundariam Vila Cova, posterior Vila Cova da Condessa Domna Onega, que se tornaria na atual Condeixa-a-Velha: “A cidade foi ocupada até ao século IX. A partir de então, “deixa de se ouvir falar de Conímbriga e começa a ouvir-se falar em Condeixa-a-Velha”.[13]
Edifícios[14]
[editar | editar código-fonte]Edifícios públicos
[editar | editar código-fonte]Seria apenas na época de Augusto que Conímbriga seria reformada, o imperador romano enviou arquitetos para a remodelar e adaptá-la ao urbanismo romano.
Anfiteatro
[editar | editar código-fonte]O anfiteatro de Conímbriga, outrora de terra, tinha uma arena oval com mais ou 98 x 86 metros. Para entrar neste recinto, haviam seis túneis no total, três de cada lado.
Fórum (antigo)
[editar | editar código-fonte]O fórum foi o primeiro edifício a ser levantado pelos romanos. Tornou-se no centro da vida na cidade, dado ser nele que se encontravam as autoridades e o comércio. Do lado do poente aos mercantes eram atribuídas nove lojas para o desenvolvimento das atividades comerciais. No outro lado, do nascente, achava-se a cúria e a basílica; a primeira era o local de debate entre os dois ou quatro homens-fortes do assentamento, chamados magistros; na segunda, estava o tribunal.
Forum (novo)
[editar | editar código-fonte]O novo fórum foi erguido como parte da celebração da promoção de Conímbriga a município. O antigo fórum foi demolido e este substituiu-o. Este novo já não seria palco nem da justiça, nem do comércio. Estava rodeado por altos muros e expunham-se as estátuas dos homens reconhecidos.
Sabe-se que o novo fórum continuaria em pé até ao século V quando se colocou numa das suas zonas uma colossal cisterna.
Praça
[editar | editar código-fonte]A entrada à praça era feita varando um arco, daí chegava-se até o templo e uma fonte, podemos inferir que aqui havia um local de culto; do outro lado, do poente, dada a péssima preservação é impossível determinar o seu uso. Os pilares estavam ornamentados com filetes que os dividiam em meia-cana.
A praça tinha um pórtico que a rodeava em três lados diferentes. Mais adiante havia outro pórtico, servia de ádito à varanda do templo.
Templo
[editar | editar código-fonte]O templo de Conímbriga está em péssimo estado de conservação, dele já só restam poucas pedras. O templo era tão pequeno que nele só cabiam as estátuas divinas, não haveria espaço para a realização de ofícios religiosos. Este edifício estava ligado à praça por uma pequena escada lateral.
Termas
[editar | editar código-fonte]As termas datam também da época de Augusto. Como não havia nascente em Conímbriga que suportasse o abastecimento de água para as termas, decidiu-se procurar fontes externas de alimentação. Achou-se um poço a um pouco mais de meia légua que poderia suportar a demanda.
O edifício tinha à entrada três divisões para o segurança e os vestuários. O complexo termal de Augusto é relativamente pequeno, mas suficiente para a cidade que crescia. Como era norma romana nos banhos, havia três piscinas; uma de água fria, uma morna de transição e uma de água quente. Fora dos banhos propriamente ditos, o complexo tinha um ginásio.
Casas
[editar | editar código-fonte]As casas em Conímbriga tinham uma forma retangular e estavam alinhadas, diferentemente das antigas povoações das atuais regiões da Beira central (Beira alta, Beira litoral), de Trás-os-Montes, da Galiza e do Minho. De destaque são a Casa de Cantaber, a Casa dos Repuxos, a Casa da Cruz Suástica e a Casa dos Esqueletos.
Museu Nacional de Conímbriga
[editar | editar código-fonte]Anteriormente designado Museu Monográfico de Conímbriga é o museu encarregado da divulgação ao pública dos achados do sítio arqueológico de Conímbriga e está consagrado inteiramente a este.[15] Foi criado em 1962, paralelamente ao recomeço da actividade exploradora nas Ruínas.[15]
Da tutela da Museus e Monumentos de Portugal, EPE desde 1 janeiro de 2024 e anteriormente da extinta Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC)
[... ] tem como missão tutelar as Ruínas, promover a sua exposição ao público e prosseguir a investigação arqueológica; [...]
O Museu é dirigido por Vítor Dias, anteriormente por José Ruívo e ainda por Virgílio Hipólito Correia,[1][4] responsáveis por muitos dos trabalhos e estudos arqueológicos feitos na estação.[6]
Em 2017 o Ministério da Cultura reclassificou o Museu Monográfico de Conímbriga para Museu Nacional.[16][17] Acerca da decisão, o ministro disse:[16]
É da mais elementar justiça avançar com esta classificação, num museu que é uma referência absolutamente exemplar, um paradigma do património arqueológico mas também da investigação científica neste domínio em Portugal.
Com esta nova classificação o Museu poderá usufruir de fundos comunitários destinados à exploração e estudo das Ruínas de Conímbriga, tudo possível graças ao Protocolo assinado com a DFPC em Junho de 2015 e a colaboração entre o Governo e a Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova através do programa de Desenvolvimento Infra-estrutural do Programa Museológico de Conímbriga.[16][18] Os investimentos de valorização dos vestígios perfazem três milhões de euros no total.[18]
Localização
[editar | editar código-fonte]Status actual e conservação
[editar | editar código-fonte]As ruínas de Conímbriga são agora classificadas como ZEP (Zona Especial de Protecção) pela Direcção-Geral do Património Cultural.[6] De acordo a DGPC, o status de Zona Especial de Protecção confere ao sítio:[6]
[...] o enquadramento paisagístico do bem imóvel e as perspetivas da sua contemplação, abrangendo os espaços verdes que sejam relevantes para a defesa do respetivo contexto.— Direcção-Geral do Património Cultural
A atual condição de ZEP foi outorgada pela Portaria de 12 de novembro de 1971, publicada no DG, II Série, nº 277, de 25 de novembro de 1971.[5] Embora o status de Zona Especial de Proteção confira ao sítio um perímetro reservado, o IC3 entra neste, descumprindo a regulação.[5]
Este sítio arqueológico foi reconhecido em 1910 como Monumento Nacional através do Decreto de 16 de junho de 1910, DG, n.º 136, de 23 de junho de 1910.[5]
Em 1930, na sequência XI Congresso Internacional de Arqueologia, o Estado português obtém alguns terrenos na estação arqueológica.[4][8]
Em 1962 no decorrer da investigação das ruínas criou-se o Museu Monográfico de Conímbriga como veículo de transmissão dos novos conhecimentos acerca dos achados à população geral.[5]
Explorações arqueológicas
[editar | editar código-fonte]Foi no século XIX que se começaram a fazer as primeiras explorações arqueológicas no terreno, as quais continuariam ao longo do século XX até os nossos dias.[5][15] Em 1873, o Instituto de Coimbra abriu uma secção destinada ao estudo das Ruínas. Em 1898 fazem-se escavações, mas será em 1899 quando se haverão de fazer as primeiras sondagens importantes.[4] O arqueólogo Virgílio Correia fez algumas explorações arqueológicas ao sítio em 1930, também em 1940 foram feitos trabalhos na zona, muitos pela Universidade de Coimbra.[8][19] Na década de 40 e 50 fazem-se trabalhos de restauro e preservação.[4][8]
Desde 1964 têm se feito trinta e cinco trabalhos arqueológicos em Conímbriga, numeram-se abaixo:
Década de 1960[5]
- Escavação (1964-1966) – Descoberta do forum; Responsáveis: Bairrão Oleiro - Robert Etienne
- Escavação (1967) – Escavação total do forum e parte residencial da cidade; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Robert Etienne
- Escavação (1968) – Escavação no forum, nas ruas contíguas e numa casa a setentrião das Grandes Termas Meridionais; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva - Robert Etienne
- Escavação (1969) – Escavação total da esplanada, trabalhos no forum e descoberta de casas rectangulares da Idade da Pedra; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão - Silva e Robert Etienne
Década de 1970[5]
- Escavação (1970) – Trabalhos a austral do forum, no complexo industrial meridional e nas Termas flávias; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva, Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva e Robert Etienne
- Escavação (1971) – Escavações nas Termas flávias e em fundos de cabanas e muros pré-romanos; Responsáveis: Robert Etienne
Década de 1980[5]
- Escavação (1988) – Escavações no "Bairro Indígena", na esplanada do forum flávio e o "Bico da Muralha"; Responsável: Ana Margarida Costa Arruda dos Santos Gonçalves
- Escavação (1989) – Trabalhos no compartimento nº 7 do "Bairro Indígena", na parte lesto do "Bico da Muralha" e descoberta de cerâmica manual; Responsável: Ana Margarida Costa Arruda dos Santos Gonçalves
Década de 1990[5]
- Escavação (1991) – Continuação dos trabalhos desenvolvidos pela mesma responsável; Responsável: Ana Margarida Costa Arruda dos Santos Gonçalves
- Escavação (1991) – Investigação para o esclarecimento da forma estrucural e arquitectónica das muralhas da cidade; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (1992) – Determinação das cotas de funcionamento da arena e das maeniana; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (1993) – Continuação da campanha anterior e conclusões; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (1995) – Estudo exaustivo da 'Casa de Cantaber'; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (1996) – Continuação e conclusão da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Conservação e restauro (1996) – Consolidação de mosaicos e estruturas em opus signinum; Responsável: Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva
- Escavação (1997) – Escavação do vestíbulo da 'Casa de Cantaber'; Responsáveis: Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva - Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Conservação e restauro (1997) – Consolidação de estruturas e mosaicos, especialmente na 'Casa de Cantaber'; Responsáveis: Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva - Virgílio Nuno Hipólito Correia
Década de 2000[5]
- Sondagem (2001) – Aprofundamento do conhecimento acerca da destruição da Basílica e da construção do forum flávio; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Pedro Jorge Cardoso de Carvalho - Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2001) – Aprofundamento do conhecimento acerca da arquitectura doméstica e das características da mesma; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Levantamento (2002) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Levantamento (2002) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2002) – Continuação da campanha anterior, intervenção na 'Casa dos Solidi'; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2002) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Conservação e restauro (2002) – Continuação da campanha anterior, conservação e restauro dos materiais; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2003) – Continuação da campanha anterior, intervenção na 'Casa dos Solidi'; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2003) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2004) – Intervenção na casa do Mediano Absidiado; Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2004) – Continuação e conclusão dos trabalhos na 'Casa de Cantaber'; Responsável: Adriaan Louis De Man
- Escavação (2004) – Aprofundamento do conhecimento acerca da Basílica Paleo-Cristã; Responsáveis: Jorge López Quiroga e Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2005) – Escavação no "Bico da Muralha"; Responsável: Adriaan Louis De Man
- Escavação (2006) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Adriaan Louis De Man
- Escavação (2007) – Identificação do muro perimetral do anfiteatro; Responsável: Adriaan Louis De Man
- Escavação (2007) – Documentação dos mosaicos da 'Casa do Tridente e da Espada'; Responsável: José da Silva Ruivo
Década de 2010[5]
- Prospecção (2010) – Estudo e caracterização do ambiente que rodeia o assentamento e a sua ZEP; Responsável: Emanuel Ribeiro
- Escavação (2010) – Aprofundamento do conhecimento acerca da arquitectura doméstica e da sua estrutura; Responsável: José da Silva Ruivo
Ver também
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- de Alarcão, Jorge; Pinto de Matos, Maria Antónia; Alarcão, Adília; Golvin, Jean Claude; Magalhães, Paulo; Brandão, José; Mendes, Mónica (1999). Conimbriga, o chão escutado. [S.l.]: Edicarte, Edições e Comércio de Arte, Lda. ISBN 972-97442-0-3
- Alarcão, Adília (1994). Museu Monográfico de Conímbriga - Colecções. [S.l.]: Instituto Português de Museus. ISBN 972-8137-03-6
- de Alarcão, Jorge; de Castro Hipólito, Mário; Alarcão, Adília; d'Encarnação, José; de Sousa, Vasco; Mantas, Vasco (1981). Conímbriga. XX. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras de Coimbra
- Correia, Virgílio Hipólito (2024). Conímbriga: A Vida de uma Cidade da Lusitânia. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. 316 páginas. ISBN 978-989-26-2484-6
Referências
- ↑ a b c Soldado, Camilo. «As invasões que salvaram Conímbriga». PÚBLICO. Consultado em 13 de abril de 2017
- ↑ Serrão, Joel. «Conímbriga». Dicionário de História de Portugal. 2. Porto: Livraria Figueirinhas e Iniciativas Editoriais. p. 156. 3500 páginas
- ↑ «Conímbriga». Infopédia. Consultado em 19 de novembro de 2020
- ↑ a b c d e f g Erro de citação: Etiqueta
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- ↑ a b c d e f g h i j k l «Ficha das Ruínas de Conímbriga». Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 11 de Abril de 2017
- ↑ a b c d «Portal do Arqueólogo - Ruínas de Conímbriga». arqueologia.patrimoniocultural.pt. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 11 de abril de 2017
- ↑ a b c Almeida Martins, Luis; Campos, Mário David; Posse, Patrícia; Belo Luis, Sara; Fonseca Maia, Vânia (23 de Julho de 2009). «Romano (Norte): Conímbriga, a pequena Roma». Jornal Visão. Consultado em 13 de Abril de 2017
- ↑ a b c d e f Cervantes, Biblioteca Virtual Miguel de. «Antigua. Historia y Arqueología de las civilizaciones - Conjuntos arqueológicos». www.cervantesvirtual.com (em espanhol). Consultado em 13 de abril de 2017
- ↑ Autores, Varios (28 de julho de 2016). Estudos de arqueoloxía, prehistoria e historia antiga (em espanhol). [S.l.]: Andavira. ISBN 9788484089339
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- ↑ Coelho, António Borges (5 de junho de 2015). Donde Viemos - História de Portugal I. [S.l.]: Leya. ISBN 9789722127493
- ↑ Soldado, Camilo (11 de março de 2017). «As invasões que salvaram Conímbriga». PÚBLICO. Consultado em 26 de setembro de 2024
- ↑ «As sete vidas de Conímbriga». www.nationalgeographic.pt. 3 de março de 2021. Consultado em 26 de setembro de 2024
- ↑ a b c MediaPrimer. «Conimbriga - Ruínas, Museu monográfico». www.conimbriga.pt. Consultado em 13 de abril de 2017
- ↑ a b c Andrade, Sérgio C. «Conímbriga: um museu nacional que já o era». PÚBLICO. Consultado em 13 de abril de 2017
- ↑ Lusa, RTP, Rádio e Televisão de Portugal -. «Condeixa-a-Nova satisfeita com passagem do Museu de Conímbriga a Museu Nacional»
- ↑ a b Lusa. «Região de Coimbra defende investimentos no complexo de Conímbriga». PÚBLICO. Consultado em 13 de abril de 2017
- ↑ «Portal do Arqueólogo - Trabalhos em 1930». arqueologia.patrimoniocultural.pt. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 12 de abril de 2017
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Decreto de 16-06-190, DG, n.º 136, de 23 de junho de 1910 – Texto original
- Ruínas de Conímbriga na base de dados Portal do Arqueólogo da Direção-Geral do Património Cultural
- Cidade romana de Conímbriga / Ruínas de Conímbriga na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
- Ruínas de Conímbriga na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
- Povoações romanas em Portugal
- Cidades da Lusitânia
- Cidades destruídas
- Condeixa-a-Velha
- Património edificado em Condeixa-a-Nova
- Monumentos nacionais no distrito de Coimbra
- Cidades da Roma Antiga
- Sítios arqueológicos romanos classificados como monumento nacional em Portugal
- Sítios arqueológicos do distrito de Coimbra