Cassiano Ricardo

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Cassiano tentando provar que até um papagaio poderia fazer poesia.

Cassiano Ricardo Leite (São José dos Campos, 26 de julho de 1894 — Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 1974) foi um poeta, jornalista e ensaista brazuca, um dos primeiros a escrever piadinhas em forma de rima no Modernismo Brasileiro. Ainda assim, conseguiu ser membro tanto da Academia Paulista de Letras como da Academia Brasileira de Letras, mostrando que qualquer um pode subir na vida, mesmo um caipira do interior de São Paulo como o Cassiano. Só não fume cigarros Rothmans, senão sua vida pode encurtar muito rápido. Essa piada não fez nenhum sentido e vai parecer enchimento de linguiça ou propaganda antitabagista... bem, agora já foi né...

Biografia[editar]

Apesar de ser de família camponesa, conseguiu viajar pra então capital brazuca pra descolar um título de Direito em 1917. Infelizmente, pros pais dele que devem ter ralado muito tirando leite de vaca e catando café nos cafezais paulistas, Cassinho decidiu dar uma banana pro curso e foi se aventurar como jornalista e também se meteu a fazer um monte de livros de poesia.

Mesmo sem saber rimar nem cachorra com porra - ou talvez por conta disso mesmo - se juntou com o bando de psicopata literário que fizeram a Semana de Arte Moderna em 1922, onde pode despejar seus versos controversos, diversos, perversos e reversos, mesmo sem conseguir uma rima sequer com eles (e olha que nem é tão difícil, até um babaca como eu consegui um monte de rimas... ou será que eu só fiz um monte de eco? Enfim, não é difícil, viram só?).

Na hora de tomar um partidinho na turma dos poetas e escritores "revolucionários", decidiu no cara ou coroa e acabou que ele foi parar na Escola da Anta, uma decisão que, logo que começou o óbvio bullying de geral contra o poeta, o levou a sair fora dessa porra e, juntamente com seu livro plágio do Macunaíma misturado com o Cobra Norato chamado Martim Cererê, Cassiano criou uma escola própria chamada só de Bandeira, o que fez muita gente achar que era a escola do Manuel Bandeira, mas na verdade foi uma escola literária de um homem só, já que só o Cassiano ficou nessa brincadeira mais na linha "social-democrata" do que o fascismo do seu ex-miguxo Plínio Salgado e do cabeça de bagre do Menotti Del Picchia.

Sempre se renovando (ou pirando cada vez mais) com o passar dos anos, Cassiano nunca ficou numa escolinha só, chegando nos anos 1950 a se juntar com uns novatinhos ainda mais porra-loucas da segunda vanguarda do Concretismo, que na revista Noigandres e em livros como "Jeremias Cabra Omi Sem Chorar" ele começou a fazer aquelas viagens doidas que os poemas se espalhavam pelo papel todo, numa bagunça do caralho pra saber onde o poema começava e onde terminava.