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Saturnalia tupiniquim

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Saturnalia tupiniquim
Intervalo temporal: Triássico Superior
233,23 Ma
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Dinosauria
Clado: Saurischia
Clado: Sauropodomorpha
Família: Saturnaliidae
Gênero: Saturnalia
Langer et al., 1999
Espécies:
S. tupiniquim
Nome binomial
Saturnalia tupiniquim
Langer et al., 1999
Saturnalia tupiniquim reconstrução em vida
Comparação de tamanho com um humano.

Saturnalia tupiniquim é uma espécie de dinossauro basal descoberto na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, que viveu no Carniano, no final do período Triássico (há 233 milhões de anos), tornando-se um dos mais antigos dinossauros já encontrados. Faz parte dos sauropodomorfos, grupo que inclui os saurópodes gigantes e formas menores que viveram durante o Triássico. Tinha cerca de 1,5 metros de comprimento.[1][2]

Classificação

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Na descrição do táxon, o paleontólogo Max Cardoso Langer e colegas (1999) o classificaram como membro de Sauropodomorpha.[1] José Fernando Bonaparte e colegas, em um estudo de 2007, concluíram que Saturnalia tupiniquim é muito semelhante a outro dinossauro descoberto no Brasil, o Guaibasaurus candelariensis. Bonaparte posicionou ambos na mesma família, Guaibasauridae. Como Langer, Bonaparte concluiu que essas formas se tratavam de sauropodomorfos primitivos ou formas intimamente ligadas ao ancestral comum dos sauropodomorfos e terópodes.[3]

Descoberta das espécies

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O holótipo juntamente dos parátipos foram descobertos no Sítio Paleontológico Sanga da Alemoa (também chamado de Waldsanga ou Cerro da Alemoa), em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. A escavação foi realizada durante o Carnaval, que se acredita ter suas origens na festa do solstício do inverno romano, Saturno;[4] o que deu origem ao nome em 1999, juntamente com a palavra tupiniquim do português e guarani, que significa algo "tipicamente brasileiro".

Referências

  1. a b Langer, M.C., Abdala, F., Richter, M., and Benton, M. (1999). "A sauropodomorph dinosaur from the Upper Triassic (Carnian) of southern Brazil." Comptes Rendus de l'Académie des Sciences, 329: 511-;517.
  2. Langer, Max C.; Ramezani, Jahandar; Da Rosa, Átila A.S. (maio de 2018). «U-Pb age constraints on dinosaur rise from south Brazil». Gondwana Research. 57: 133–140. ISSN 1342-937X. doi:10.1016/j.gr.2018.01.005 
  3. Bonaparte, J. F.; Brea, G.; Schultz, C. L.; Martinelli, A. G. (janeiro de 2007). «A new specimen ofGuaibasaurus candelariensis(basal Saurischia) from the Late Triassic Caturrita Formation of southern Brazil». Historical Biology (em inglês). 19 (1): 73–82. ISSN 0891-2963. doi:10.1080/08912960600866862 
  4. Quais foram os maiores dinossauros já encontrados no Brasil? (Which were the biggest dinosaurs ever found in Brazil?). Mundo Estranho, Ed. Abril. Accessed on June 16th 2009.

Ligações externas

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