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Arco Metropolitano do Rio de Janeiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de BR-493)
Rodovia Raphael de Almeida Magalhães
Arco Metropolitano do Rio de Janeiro
Nome popular Arco Metropolitano
Identificador  BR-493 e BR-116[1] 
Inauguração 1º de julho de 2014 (primeiro trecho)
Extensão 145 km
Extremos
 • oeste:
 • leste:

Rodovia Rio-Santos, Itaguaí, RJ
Rodovia Rio-Vitória, Itaboraí, RJ
Anel em torno da Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Trecho da BR-493  e BR-116
Interseções Rodovia BR-465
Dutra
RJ-125
RJ-093
Washington Luís
Rio-Teresópolis
Concessionária EcoRioMinas (EcoRodovias)
Leste
< fim da rodovia

BR-493
Oeste
fim da rodovia >
leste
< Rio-Teresópolis em Magé

BR-116
oeste
Trevo com a BR-040 >

A Rodovia Raphael de Almeida Magalhães[2], popularmente conhecida como Arco Metropolitano do Rio de Janeiro (ou apenas como Arco Metropolitano), é uma autoestrada que foi construída no entorno da Região Metropolitana do Rio de Janeiro com a missão de desviar o intenso tráfego de veículos que apenas atravessam a cidade do Rio de Janeiro, diminuindo, assim, os congestionamentos nas principais vias de acesso à cidade.

O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro segue o mesmo percurso formado pelas rodovias BR-493 e parte da BR-116[1]. Liga as cidades de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu,Queimados, Japeri, Seropédica e Itaguaí. Após diversos atrasos e 6 anos de obras, os 71 km entre Itaguaí e a BR-040 foram inaugurados em 01 de julho de 2014 (duplicação feita pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro).[3] O trecho entre a BR-040 (Washington Luís) e a BR-116 em Magé já era duplicado desde 1980. As obras de responsabilidade do Governo Federal (duplicação da BR 493/Sub trecho Magé-Manilha) foram iniciadas somente em agosto de 2014. Inicialmente a previsão de término era julho de 2017. Após um período de anos de abandono pelo Governo Federal, ocorreram obras de duplicação em 6 dos 25 km da Magé-Manilha em 2022, e a total duplicação do trecho, agora concessionado, deverá ocorrer até 2026. [4][5][6][7][8]

O projeto foi concebido na década de 1970 e recentemente foi dividido em 2 etapas. O primeiro trecho, com aproximadamente 71 km, liga as rodovias Washington Luís à Rio-Santos e foi executado em cooperação entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e o DNIT. Quando o projeto estiver concluído o Arco Metropolitano terá 145 km.

Diferente do Rodoanel paulista, o Arco Metropolitano não possuirá trecho sul, visto que inicia e termina próximo a municípios litorâneos, impossibilitando a formação de um anel.

Sua construção foi iniciada em junho de 2008. Em 2009 foram encontrados 22 sítios arqueológicos, número que aumentou para 62 em 2012 [9]. Isso levou ao atraso das obras, pois todos os sítios necessitavam ser catalogados e os materiais encontrados precisavam ser preservados. Apenas um sítio foi mantido e os demais tiveram seu material removido para museus[10].

Inicialmente a primeira parte da estrada deveria ter ficado pronta em setembro de 2010, porém até o mês de junho de 2011 (3 anos após o inicio das obras) foram executados apenas 35% do primeiro trecho. Novamente o governo do estado veiculou promessas de término das obras em 2012, que não foram cumpridas. [11] As obras do Arco só foram aceleradas a partir de 2012, e em março de 2014, o Arco já tinha 92% das obras concluídas. Em 1º de julho de 2014, os 71 km entre Itaguaí e a BR-040 foram inaugurados, porém, com trechos ainda em obras e alguns problemas. No km 53, a pista sentido Itaguaí estava fechada para conclusão das obras e os motoristas seguiam por um desvio de 14 km, até o km 67, quando a via voltava a operar em duas pistas. Havia também uma passarela sendo construída, operários colocando grama no canteiro central e animais na pista.[12] Além disso, a via ainda não contava com iluminação pública, que seria instalada até o final de agosto.[13]

O maior problema do projeto do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro se tornou, então, a duplicação dos 25,5 quilômetros da Rodovia Magé-Manilha, obra que inicialmente deveria ser feita pela União. A duplicação começou em Agosto de 2014 e tinha previsão de entrega para Julho de 2017. Porém, em 2015 o Governo Federal praticamente abandonou a obra, havendo apenas um bate-estacas trabalhando no Rio Guaraí. A terraplenagem foi abandonada desde 2014. A obra, oficialmente, estava sendo feita pelo Consórcio formado pelas Construtoras Encalso, Sobrenco e Ctsa. O Governo Federal, em 2015, passou a deixar de realizar pagamentos para empreiteiras em vários estados brasileiros, causando falências de empreiteiras e paralisando obras por todo o país. Sem a duplicação da Magé-Manilha, o Arco terá engarrafamentos neste trecho, e funcionará de forma falha. Em 2016 a obra de duplicação da Magé-Manilha voltou a andar sendo que agora a obra de terraplenagem voltou e as primeiras novas pontes estão em construção como as novas pontes do Rio Roncador e do Rio Guaraí. Em 2017 a obra de duplicação da Magé-Manilha ocorria em Itaboraí, onde as novas pistas laterais estavam adiantadas, o mesmo válido para o trecho que corta Guapimirim (Vila Olímpia e Vale das Pedrinhas) e em Magé a terraplenagem estava andando, e a nova ponte sobre o Rio Roncador foi inaugurada mas a antiga ponte foi fechada para ser derrubada para construir-se uma nova ponte. Após um período de anos de obras lentas ou inexistentes fomentadas pelo Governo Federal, houve a entrega de 6 km duplicados da Magé-Manilha em 2022. Então, a rodovia foi concessionada para a EcoRioMinas em outubro de 2022. De acordo com a concessionária, a total duplicação do trecho deverá ocorrer até 2026. [6][7][8]

Com a duplicação da Rodovia Magé-Manilha a mesma será o terceiro e último trecho do Arco Metropolitano e a rodovia ficará totalmente pronta. Portanto o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro tem três sub trechos: o primeiro que foi inaugurado em Julho de 2014 que liga Itaguaí até Duque de Caxias no Trevo de Capivari onde se encontra com a rodovia BR-040, o segundo que é a continuidade do primeiro sub trecho é conhecido como Rodovia Rio-Magé que é também a Rio-Teresopólis em que são duas rodovias em uma (BR-493 e BR-116) onde há um pedágio no município de Magé e o terceiro e último sub trecho a Rodovia Magé-Manilha que está sendo duplicada. É valido lembrar que a Rodovia Magé-Manilha é o trecho do Arco Metropolitano que corta o COMPERJ, havendo uma estrada que já está pronta dessa rodovia até a obra da Petrobras.

Em 3 de julho de 2006, com a Lei Federal n°11.314[14], o trecho entre a BR-040 e Rio-Santos foi incluído como trecho da BR-493, fazendo que o trecho tenha duas denominações, como BR-493 e RJ-109.

No dia 23 de janeiro de 2015, com o decreto estadual Nº 45.137[15], a denominação RJ-109 foi removida do trecho e repassada para a rodovia em projeto, que ligará a Avenida Brasil na altura de Campo Grande ao Arco Metropolitano em Seropédica.

Agora a BR-493, oficialmente falando, é o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro.

Há também um projeto de extensão do Arco até Maricá, abrangendo trechos das RJ-106 e 114 e da BR-101[16][17].

O valor total da obra era de R$ 536 milhões em 2007. Ao longo do tempo sofreu várias alterações. [18]. À data da inauguração, foi revelado que a obra custou R$ 1,9 bilhão, valor sob suspeita de superfaturamento. [19]

Objetivos da obra

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Os principais objetivos da construção do Arco Metropolitano são:

Rodovias interligadas

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Trecho A (--) Trecho B (2014)
Amaral Peixoto Washington Luís
RJ-114 RJ-125
Niterói-Manilha Dutra
Rio-Teresópolis Rio-São Paulo
Rio-Santos
Arco Metropolitano do Rio de Janeiro : O trecho vermelho foi inaugurado em 2014. O trecho laranja já existia, fazendo parte das BRs 116 e 493. A BR 493 será duplicada pelo Governo Federal.

Referências

  1. a b «RIMA Projeto de Implantação do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro BR-493/RJ-109» (PDF). DNIT. Junho de 2007. pp. pagina 5. Consultado em 16 de outubro de 2013 
  2. Deputado Edson Albertassi Noel de Carvalho (11 de fevereiro de 2014). «Projeto de Lei Nº 2753/2014». Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 4 de julho de 2014 
  3. Arco será inaugurado
  4. Rafael Galdo,para O Globo (13 de julho de 2013). «Construção do Arco Metropolitano sofre novo atraso por parte do governo federal» 
  5. O Globo (10 de agosto de 2014). «BR-493 terá duplicação, mas prazo para conclusão é de três anos» 
  6. a b DNIT (9 de dezembro de 2022). «Implantação de passagens inferiores tornaram o tráfego mais seguro no Rio de Janeiro em 2022» 
  7. a b Estradas.com.br (20 de agosto de 2022). «EcoRioMinas assina contrato para administrar nova concessão do lote BR-116/465/493/RJ/MG» 
  8. a b G1 (7 de dezembro de 2022). «'Muita promessa e pouca entrega': Veja como Arco Metropolitano passou de solução de tráfego para rota fantasma e perigosa» 
  9. «Arco Metropolitano descobre novos sítios arqueológicos» 
  10. O Globo (18 de julho de 2009). «Construção do Arco Metropolitano leva à descoberta de 22 sítios arqueológicos na Baixada». Consultado em 31 de julho de 2011 
  11. Fabiola Gerbase,para O Globo (21 de julho de 2011). «Estado só fez 35% dos 70,9 km do Arco Metropolitano, que ligará Itaboraí ao Porto de Itaguaí» 
  12. Viagem pelo Arco
  13. Iluminação do Arco Metropolitano só começa a ser instalada semana que vem
  14. «Lei Nº 11.314, de 3 de julho de 2006.». Palácio do Planalto. 3 de julho de 2006. Consultado em 9 de fevereiro de 2015 
  15. «Decreto Nº 45.137 de 23 de janeiro de 2015». Diário oficial do Estado do Rio de Janeiro. 26 de janeiro de 2015. Consultado em 9 de fevereiro de 2015 
  16. Prefeitura de Maricá (29 de julho de 2010). «Maricá na mira do Arco Metropolitano». Consultado em 4 de janeiro de 2012 [ligação inativa]
  17. Carla Rocha, para O Globo (26 de junho de 2012). «Arco Metropolitano pode ser esticado em 15km». 6:00. Consultado em 13 de julho de 2012 
  18. Arco Metropolitano atrasa 4 anos e dobra de preço
  19. Com atraso de 4 anos, Dilma inaugura obra superfaturada