Adenomiose
Adenomiose | |
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Especialidade | ginecologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | N80.0 |
CID-9 | 617.0 |
CID-11 | 171294592 |
OMIM | 600458 |
DiseasesDB | 250 |
MedlinePlus | 001513 |
eMedicine | radio/737 |
MeSH | D062788 |
Leia o aviso médico |
Adenomiose é uma patologia uterina caracterizada pela presença de glândulas e estroma endometrial (o revestimento interno do útero) dentro do miométrio (a camada muscular grossa do útero), podendo levar ou não à hipertrofia das fibras musculares uterinas, com aumento do volume do órgão, nunca, porém, tão acentuado como nos casos dos miomas. Entretanto, pacientes com adenomiose freqüentemente também têm leiomioma ou endometriose.
A adenomiose pode ser focal, envolvendo apenas o útero, ou difusa. Neste último caso, o útero torna-se mais pesado e volumoso.
Clinicamente a presença de adenomiose uterina leva a um aumento do fluxo menstrual (menorragia) e das cólicas uterinas (dismenorréia), diminuindo assim a qualidade de vida das pacientes. O diagnóstico pré-operatório da adenomiose pode ser suspeitado pela ultra-sonografia vaginal e pela ressonância magnética.
A adenomiose ocorre tipicamente em mulheres entre 35 e 50 anos, possivelmente porque nesta faixa etária as mulheres têm excesso de estrógeno. Após os 50 anos, devido à menopausa, as mulheres não produzem tanto estrógeno.
Causas
[editar | editar código-fonte]A causa da adenomiose é desconhecida, embora possa estar associada a algum trauma uterino que possa ter rompido a barreira entre o endométrio e o miométrio, o que pode ocorrer, por exemplo, em razão de gravidez, operação cesariana ou ligadura de trompas.
Tratamento
[editar | editar código-fonte]As opções de tratamento incluem o uso de antiinflamatórios não-esteróides e a supressão hormonal (com agonistas da GnRH), para alívio dos sintomas. A ablação endometrial apenas afeta a superfície do tecido endometrial e não o tecido que cresceu por dentro do músculo. Este tecido remanescente ainda continuaria a causar dor. A histerectomia é a única opção de cura permanente.
Aqueles que acreditam que o excesso de estrógeno seja a causa da adenomiose ou que possa agravar seus sintomas, recomendam evitar produtos com xenoestrógenos - substâncias que apresentam uma estrutura molecular semelhante aos estrógenos e são, portanto, aceitos pelos receptores das células como se fossem hormônios naturais, tendo a sua origem nos produtos petroquímicos.[1]
Prognóstico
[editar | editar código-fonte]Não há aumento de risco de desenvolvimento de câncer. Como a adenomiose é estrógeno-dependente, a menopausa representa a cura natural.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Estradiol e câncer de próstata». Consultado em 16 de julho de 2008. Arquivado do original em 12 de setembro de 2004
[[Categoria:Ginecologia