Ellinah Wamukoya
Ellinah Wamukoya | |
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Nascimento | 1951 |
Morte | 19 de janeiro de 2021 Essuatíni |
Cidadania | Essuatíni |
Alma mater | |
Ocupação | sacerdotisa, política |
Distinções |
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Religião | anglicanismo |
Causa da morte | COVID-19 |
Ellinah Ntombi Wamukoya (1951 - 19 de janeiro de 2021) [1] foi uma bispa anglicana da etnia suazi, do país Suazilândia, localizado na África. Em 2012, foi eleita bispa diocesana da Diocese Anglicana da Suazilândia e manteve esse cargo até sua morte em 2021. Foi a primeira mulher a ser eleita bispa da Igreja Anglicana da África Austral e de todo o continente africano. Em 2016, ela foi listada como uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo pela BBC.[2]
Vida pregressa
[editar | editar código-fonte]Ellinah Wamukoya estudou nas universidades de Botsuana, Lesoto e Suazilândia. Ela foi capelã da Universidade de Suazilândia e da St. Michael's High School, em Manzini, além de escriturária municipal e diretora executiva da Câmara Municipal de Manzini.[3]
Bispado
[editar | editar código-fonte]Ellinah Wamukoya não era inicialmente uma candidata para suceder Meshack Mabuza como Bispa Anglicana da Suazilândia, mas após sete rodadas de eleições inconclusivas ela foi eleita por uma maioria de 2/3 dos membros da Assembleia Eletiva, em 18 de julho de 2012.[4] Ela foi consagrada em 17 de novembro de 2012 pelo arcebispo Thabo Makgoba, que a chamou de "uma grande ocasião".[5] Nenhum representante oficial do Rei Mswati III, da etnia suazi, compareceu à cerimônia.[6] A cerimônia foi conduzida por David Dinkebogile, que disse que Ellinah Wamukoya era uma bispa, "não uma mulher negra, não uma africana, não uma mulher suazi" e "Ela deveria ser pastora de todos, de homens e mulheres, de negros e branco, para os suazis e todos os outros em sua diocese".[5]
Ellinah Wamukoya mais tarde admitiu que ser a primeira bispa na igreja anglicana carregava um grande peso de responsabilidade e era sua responsabilidade provar que as mulheres eram adequadas para o papel, acrescentando "Eu sei que o mundo inteiro está olhando para mim para ver se Eu vou ser capaz."[7] Ela visitou a Irlanda em 2015, pregando na Catedral de St Macartin, em Enniskillen, em 25 de janeiro.[8]
Morte
[editar | editar código-fonte]Ellinah Wamukoya morreu de COVID-19 durante a pandemia de COVID-19 em Suazilândia.[9]
Reconhecimento
[editar | editar código-fonte]Em 2016, ela foi listada como uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo pela BBC.[2]
Veja também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Bishop of Swaziland and global environment advocate Ellinah Wamukoya dies from Covid». Episcopal News Service. 19 de janeiro de 2021. Consultado em 19 de janeiro de 2021
- ↑ a b «BBC 100 Women 2016: Who is on the list?». BBC News (em inglês). 21 de novembro de 2016. Consultado em 28 de julho de 2019
- ↑ «Africa elects 1st Anglican woman bishop». Anglican Ink. 19 de julho de 2012. Consultado em 2 de novembro de 2016. Arquivado do original em 8 de dezembro de 2015
- ↑ «Swaziland: First Female Anglican Bishop for Africa Elected in a "Spirit-Filled" Atmosphere». All Africa. 19 de julho de 2012. Consultado em 2 de novembro de 2016
- ↑ a b «Ellinah Wamukoya becomes Africa's first Anglican woman bishop». BBC News. 20 de novembro de 2012. Consultado em 2 de novembro de 2016
- ↑ Zulu, Phathizwe-Chief (20 de novembro de 2012). «Female Anglican bishop a first in Africa». Associated Press. Consultado em 2 de novembro de 2016
- ↑ Unwin, Mike (7 de dezembro de 2012). «Swaziland: Africa's nutshell nation». The Independent. Consultado em 2 de novembro de 2016
- ↑ «Bishop Of Swaziland To Visit Enniskillen». Churches in Ireland. 19 de janeiro de 2015. Consultado em 2 de novembro de 2016. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2016
- ↑ mmacdonald (19 de janeiro de 2021). «Bishop of Swaziland and global environment advocate Ellinah Wamukoya dies from Covid». Episcopal News Service (em inglês). Consultado em 23 de janeiro de 2023