Seriado

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Este artigo é relacionado à história.

O que hoje é polido, ontem foi lascado e amanhã será de metal.

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Vejam como os seriados eram "bem produzidos" naquela época.

Cquote1.png Sua intenção era pesquisar: Filme B picotado Cquote2.png
Google dando uma de adivinho com a pesquisa de Seriado
Cquote1.png Exatamente o que eu fiz com Pássaros Feridos, eu sou um gênio! HAHAEEEE!!! Cquote2.png
Sílvio Santos sobre seu "seriado" mais passado.
Cquote1.png A Globo vive fazendo isso com os filmes brasileiros, prova que os filmes daqui são bons! Cquote2.png
José Wilker sobre suas ilusões pessoais.

OBS: Noveleiros de plantão, não confundir com o primo pobre das novelas

Seriados, cinesseriados, ou seriados cinematográficos é o nome dado pra aqueles filmes que eram fatiados em um monte de episódios pra parecer que eram legais, já que sempre deixavam um suspense que só será revelado no próximo tópico desse artigo, digo digo, no próximo episódio desse troço. Normalmente só duravam uma reles temporada de 10 episódios no máximo estourando explodindo, e passavam apenas em cinemas, tendo muitos anos depois também aparecido na TV, mas em geral são confundidos (principalmente pelos brasileiros bananas assistidores de Rede Globo) com as séries de TV, que são longonas, enormosas e com histórias que podem terminar de maneiras totalmente imbecis; alguns outros imbecis também confundem com as novelas, mas aí tem que ser muito idiota pra pensar isso. Ou não? Descubra isso no próximo episódio de SERIADO - O ARTIGO QUE FALA DE TODOS OS SERIADOS. Espero que nenhum estrupício tente criar um artigo serial disso, pelamor.

Os originais[editar]

Os originais eram todos dos EUA, e eram a bem da verdade as primeiras produções a passarem regularmente em cinemas, a partir do ano mais ultrapassado que poeira no caixão de seu tetravô, 1908. E assim foi até 1920, praticamente só passando seriados, todos obviamente mudos. Eram normalmente versões turbinadas de uns fascículos similares às futuras (mas já velhas pra caraleo) fotonovelas que eram feitas na França e Dinamarca, e chegaram nos Isteitis com essa ideia de virar séries pequeninas, chamadas de serial films ou movie serials.

Praticamente eram sempre a mesma merda: Um menininho criado a leite com pera e bunitinho, além de metido a valentão, pegava uma Winchester 22 ou uma 38 e ia salvar uma donzela em perigo burra pra caralho de um vilão estúpido que sofria de sérios problemas de foreveralonismo alto nível like a Tião Gavião. Quase sempre o herói tinha que escapar de umas armadilhas como buraco infinito ou algo do gênero, e no final de cada episódio você ficava com cara de cu com medo de que o herói tivesse batido com as dez ou se dado mal pra caramba, fazendo disso o clichê mais basicão de toda a história, chamado por muitos de cliffhanger (gancho, em ingrês). E sempre vinha acompanhado de um cão guia melhor amigo, ou coadjuvante, também conhecido pelos carinhosos apelidos de "castiçal", "candelabro", "candeeiro", "segura-vela" e outros similares.

Esse gênero continuou popular nos EUA por longos anos, atravessando os tempos do cinema mudo rumo ao cinema falado, como Fantômas, Flash Gordon, Superman, Capitão Marvel, Bátimã, Buck Rogers e muitos outros seres toscos e similares, sendo que nos anos 50 enfim, com a chegada da TV de maneira mais popular, os seriados cinematográficos foram indo à bancarrota, e se extinguindo, exceto no Brasil, que ainda exibiu uma caralhada deles até o final dos anos 60, provando o atraso desse país.

Alias, os brasileiros também criaram uns seus próprios, como Os Mistérios do Rio de Janeiro de 1917, que não passou do primeiro episódio e era tão confuso que depois mudaram o nome pra O Tesouro do Viking. Ainda passaram A quadrilha do esqueleto e Le film du diable, todos de 1917 e... pasmem, todos morreram no primeiro episódio, mostrando que desde sempre brasileiro é paga-pau de gringo e tá pouco se fodendo pras produções daqui. Mas aguardem as surpresas do próximo tópico!

Os fakes[editar]

Richard Chamberlain quando era um padre sacana e sua mula-sem-cabeça predileta.

Nos anos 80, mais especificamente em 1985, o genial Homem do Baú, o Senhor Abravanel, decidiu passar um telefilme americano bem piegas no SBT. Só que o que ele fez ultrapassou os limites do inacreditável: ele fatiou o vídeo em 5 partes e disse que era um novo seriado de nome "Pássaros Feridos". Naquela época telefilmes mal chegavam no Brasil e quando chegavam ficavam escondidos num buraco bem fundo de uma videolocadora (só sua mãe deve saber que porra era isso), com isso todo mundo achava que era um seriado brasileiro, mesmo que tivesse um ator conhecido dos Isteitis, e assim incrivelmente Sílvio por uma semana quase inteira conseguiu roubar a audiência da Globo, sempre exibindo o seriado APÓS aquela novela fuderosa chamada Roque Santeiro, e a estratégia chegava ao cúmulo de Silvão dizer:

Cquote1.png Podem assistir a novela da Glóbulo de boa, só que quando terminar, dá um chega aqui no SBT que vai ter coisa muito melhor. Cquote2.png
Sílvio Santos sobre Pássaros Feridos.

Na terça-feira, ao perceber o absurdo que foi os mais de 40 pontos no IBOPE que o seriado fake conseguiu, a Globo tentou reagir tentando deixar a novela pra terminar mais tarde e panz, mas era inútil: Silvão enfiava seu salva-vidaseterno (a.k.a. Chaves) pra cobrir o horário e assim quando dava a hora que a novela findava, eis que vinha Pássaros Feridos fodendo a audiência da emissora de Jacarepaguá. O sucesso dessa merda foi tão grande nessa época que Silvão tentou reprisar a fórmula milhões de vezes com esse seriado, mas aí deu merda e nunca mais ninguém perdeu tempo assistindo tal merda.

Massss a rival gostou da ideia e decidiu fazer o mesmo, ainda que com muitos anos de atraso. Filmes brasileiros como Guerra de Canudos, O Auto da Compadecida, Ó Paí Ó e outras bocetas similares começaram a ser feitas pela Glóbulo, sempre tentando pegar um ganchinho de sucesso nesses filmes. Até hoje eles usam a mesma técnica, mas só os noveleiros mais otários conseguem cair nessa ideia...