Lavar a louça
Não lavou essa porra ainda?!
Minha mãe sobre lavar a louça.
Não lavou essa porra ainda?!
Tua mãe sobre lavar a louça.
Já lavei, amorzinho.
Teu pai, para tua mãe sobre lavar a louça.
Lavar a louça é um ato inútil, uma vez que ela vai se sujar novamente, e na verdade nem precisava existir. Ora, pra que existem as mãos? Comer com as mãos é a melhor opção para qualquer criatura, daí come ali mesmo, larga alí mesmo e a natureza faz tudo que for preciso. Insistem, porém, as pessoas nessa mania de lavar louça, isso claro, dá margem a mais um besteirol chamado artigo para a Wikipédia Desciclopédia.
Quem inventou[editar]
Aqui no Brasil essa nefasta prática foi introduzida por um grupo de europeus que nem banho tomavam, e tiveram o displante de reclamar, que nós os índios, não lavávamos louça... nem sequer as usávamos, elas nem existiam por aqui, mas eles assim como os venenos tipo religião empurraram goela abaixo e até hoje estamos escravos dessa prática selvagem. Até hoje, após as refeições, ao invés de esticarmos a carcaça e deixarmos a digestão ocorrer salutarmente, somos acostumados desde pequenos a ir se descambando lavar a dita louça.
Aos quinze anos, sendo macho ou fêmea (homens também embora não gostarmos de assumir), já nem reclamamos, porque estamos supersônicos e campeões, rápidos mesmo, e sem deixar um cisquinho, de tanto levar cascudo para fazer direito. Ainda pode-se esperar que haja uma revolução e isso, que além de tudo é anti-ecológico, seja abolido, e a evolução retome de onde parou, mas até lá a praga continua.
Como fazer[editar]
90% das pessoas o fazem, embora, como já citado, os homens detestem assumir, mas também estão especialistas em lavar a louça, antes mesmo de serem oficialmente adultos. Todos sabem: esponja, detergente ou sabãozão mesmo, e água claro (que desperdício). Daí você, antes de se acostumar tenta associar isso a algo agradável, daí a imaginação cria as coisas mais mirabolantes, você não precisa ser drogado para ver na espuma, surgir serezinhos de cores bizarras, cantando com vozinha de dublador de desenho, e a esponja, antes inanimada, a não ser pela sua mão, começar a conversar com os serezinhos, mas pode dar briga: esponja é temperamental, o Bob Esponja toma antidepressivo, como garantiu um invejoso talentoso, chargista brasileiro.
Chega então o bombril a esponja de aço e faz os alumínios brilharem, e todos ficam felizes... pode inclusive por música, não estranhe se as xícaras começarem a dançar com os copos, e acredite: as facas também amam dançam e, são as menos agressivas, até uma peneira que é toda furada é mais agressiva que as facas. No desfecho dessa putaria de utensílios, você terminou a louça, e está tudo certo... fora os dedos meio pretos de fuligem do aço, e a mão meio áspera, mas nada que lavar a privada, depois massagear a sua mãe (mãe mesmo, e não mão) com óleo canforado não resolva.