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5 de 1961
  • Há cinco anos, a emergência mandou todos para casa e saímos de lá mais fortes
    No dia 19 de Março do ano 2000 a edição impressa do PÚBLICO titulava sob um fundo gráfico que representava o coronavírus: Portugal em estado de emergência. Nesse dia, faz hoje cinco anos, fomos todos para casa. Entrámos no isolamento forçado. Na tarde do dia anterior, o primeiro-ministro, António Costa fez saber que aprovava o decreto de estado de emergência do presidente da República que o parlamento tinha já votado favoravelmente, com a oposição do PCP, do Partido os Verdes, da Iniciativa Liberal e da deputada Joacine Katar Moreira. Nessa edição história do PÚBLICO, abundavam notícias assustadoras e expressões de incerteza e de ansiedade: estará a liberdade e a democracia em risco, será a economia capaz de evitar o colapso, o SNS terá condições para resistir à pressão, os portugueses estarão prontos para o isolamento e as privações, será o país capaz de achatar a curva do crescimento dos novos casos para evitar mais mortes? Cinco anos passaram e é caso para se dizer que se há uma medida capaz de dar conta da forma como a sociedade portuguesa resistiu ao estado de emergência e à pandemia, essa medida encontra-se na distância com que hoje vemos esses dias aflitivos. Como que uma tempestade passageira, a Covid-19 chegou, assustou, matou, mudou a nossa vida para sempre em questões cruciais como a relação com o trabalho, mas passou depressa. Portugal resistiu e regressou à normalidade com mais nervo económico, com mais trunfos para progredir – apesar das crises políticas que ameaçam estragar o que os portugueses conseguiram colectivamente. Mas, será que como sociedade fizemos tudo bem feito – no isolamento, na distância social ou na vacinação? Se hoje houver uma nova pandemia, estaremos mais capazes de lhe resistir. Tanto como recordar esse dia duro de Março de 2020, vale a pena pensar o que aprendemos, o que ganhámos e o que perdemos na experiência. É à procura de respostas a estas e outras perguntas que o P24 de hoje convidou para a conversa Maria José Núncio, professora auxiliar do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Maria José Núncio é socióloga, estuda a família ou a adolescência e, durante a pandemia, preocupou-se em acompanhar a reacção das pessoas ao confinamento.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    17:29
  • O regresso das barracas, um sinal do país que está de volta ao passado
    Os mais velhos ainda se lembram das enormes manchas de telhados de zinco, das paredes sem reboco, das ruas enlameadas de tantos bairros das grandes cidades do Portugal dos anos de 1980. Lembram-se ainda de que no Portugal europeu, no princípio da década seguinte, o país lançou o Plano Especial de Realojamento que, no espaço de 15 anos, pôs termo às bolsas de barracas em 28 municípios do país, entregando casas dignas a 48 418 famílias até 2019. Para quem tem presente o fio do tempo da habitação, só pode encarar a demolição de barracas ilegais em Loures ou em outras cidades populosas como um regresso a um passado de má memória. Sabemos a cor do pano de fundo deste testemunho que nos faz pensar na pobreza, na exclusão, nos bidonvilles da emigração portuguesa de há 60 anos ou das favelas. O preço da habitação ou das rendas é inacessível para muitos. Em especial para comunidades de imigrantes pouco qualificados que vivem do salário mínimo ou nem isso. O PER parou há anos e criou-se um vazio na oferta pública de habitação e a alternativa é a construção de barracas sem o mínimo de condições para se viver. O Estado responde com o famoso Plano de Recuperação e Resiliência, que prevê um investimento de 1400 milhões de euros para dar oportunidade a 26 mil famílias de terem casa até 2026. Para lá de dispor de mecanismos de apoio para famílias em situação de emergência e de construir mais 6000 casas a custos acessíveis a partir do património do Estado. Até que estes investimentos possam mitigar o problema, porém, sobra uma dúvida: o que fazer com as famílias que hoje vivem em barracas ilegais? Por todas as razões legais e de segurança, os poderes públicos não podem cruzar os braços. Mas por razões éticas, não devem expulsar famílias sem lhes oferecer alternativas. É nesta frente que se situa a luta do Movimento Vida Justa, a plataforma que, na sua própria definição, “dá voz aos bairros” e às populações mais carenciadas, em especial da grande Lisboa. Para este episódio, o P24 convidou Flávio Almada, o porta-voz do Movimento que tem organizado acções de protesto contra a falta de habitação ou contra os despejos. Flávio Almada é um rapper conhecido como LBC, porta-voz do Movimento Vida Justa, coordena o Moinho da Juventude, na Cova da Moura, na Amadora, uma das maiores e mais antigas associações daquele bairro, que providencia educação e alimentação a crianças. É um activista com um mestrado em Estudos Internacionais, que integra várias plataformas e colectivos de acção cultural e integração social.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    17:19
  • A Roménia é o novo alvo da extrema-direita anti-europeia
    A Roménia mergulhou num impasse político desde Novembro do ano passado. A primeira volta das eleições presidenciais foi vencida pelo ultranacionalista e simpatizante nazi Calin Georgescu, mas os resultados foram anulados pelo Tribunal Constitucional, por alegada manipulação russa a seu favor. E Georgescu foi impedido de se voltar a recandidatar. Uma semana depois desta eleição, o Partido Social Democrata, que há três anos liderava uma coligação governamental, venceu as eleições legislativas, pese embora o crescimento acentuado dos partidos soberanistas e anti-europeus. A decisão inédita do Tribunal Constitucional de anulação dos resultados afundou este país da União Europeia e membro da Nato na maior das incertezas. A Roménia tem o maior défice orçamental da união e três campos políticos em disputa: um bloco pró-monarquia, um segundo soberanista e de extrema-direita e outro, de menor dimensão, pró-europeu. Qual deles sairá vencedor? Neste episódio, Tiago André Lopes, professor de Estudos Asiáticos e Diplomacia na Universidade Lusíada do Porto, ajuda-nos a perceber a complexidade da política romena.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    15:49
  • China pode ser a vencedora da guerra comercial de Trump?
    A guerra comercial está em curso. Com o objectivo de proteger a economia norte-americana, Donald Trump tem-se afastado de aliados e imposto tarifas que têm levado a respostas imediatas. Com os riscos de inflação e de escassez de produtos, os mercados estão assustados e os principais índices norte-americanos têm assistido a quedas que estão a levar investidores a procurar outro tipo de produtos financeiros. Neste P24, vamos olhar para a guerra comercial de Trump e quem pode ganhar com ela. Um spoiler: talvez o maior inimigo dos Estados Unidos. Ouvimos o jornalista de economia do PÚBLICO Sérgio Aníbal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    10:54
  • Trump dá o braço à Ucrânia e entala a Rússia numa pirueta para um cessar-fogo
    Prever as linhas de fundo dos negócios estrangeiros da administração Trump tornou-se um quebra-cabeças. É por isso que o anúncio de um acordo de cessar-fogo no conflito da Ucrânia feito pelo secretário de Estado Maro Rubio, esta quarta-feira, requer meditação e cautela. De repente, o que se suspeitava sobre uma mudança do papel dos Estados Unidos no conflito extinguiu-se. O acordo que se antevia ser uma impossibilidade depois do chocante episódio de bullying de Vlodimir Zelensky na Casa Branca, deixou de o ser. Os Estados Unidos que apareceram no processo de paz por si decidido como claros procuradores dos interesses do Kremlin, trataram de equilibrar a sua posição. O que se sabe dos termos do acordo é pouco e vago. A Ucrânia aceita um cessar-fogo de 30 dias e, entretanto, os Estados Unidos voltam a garantir a Kiev não apenas apoio militar como informações sensíveis sobre o teatro da guerra. A Polónia, por onde passa a ajuda norte-americana, já confirmou o regresso da ponte aérea que permite levar armas para a frente em Kursk ou no Donbass. As acusações de Trump a Zelensky, um ditador, um líder que não quer a paz, esbateram-se como este apoio. O Presidente, pressionado pelos europeus e pelos ucranianos, terá percebido que não é possível um acordo de paz no qual a Ucrânia apareça com uma corda ao pescoço. Ainda sem se saber o que a Rússia tem a dizer sobre esta proposta de cessar-fogo, e sobre o inesperado regresso do apoio militar e logístico dos Estados Unidos à Ucrânia, há uma série de dúvidas que este passo no processo negocial suscita: será que a Rússia, a recuperar terreno na Ucrânia e a avançar no leste, aceita parar o conflito? E será este cessar-fogo um primeiro passo para a negociação de um acordo de paz? Se hoje os ucranianos parecem já ter percebido que o seu sonho de integrar a NATO é uma miragem, terão já metido na cabeça que os russos jamais abdicarão de territórios acabados? Entre um passo positivo e o fim de uma guerra que ameaça a estabilidade europeia, quisemos saber com o embaixador Francisco Seixas da Costa quais os horizontes abertos por este cessar-fogo. Francisco Seixas da Costa é um diplomata na reforma que foi secretário de Estado dos Assuntos Europeus e embaixador de Portugal em França, no Brasil ou nos Estados Unidos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    17:21

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