Monumento a Vítor Emanuel II
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Parte de | |
Civilização | |
Fundação | |
Comemora | |
Estilos | |
Arquiteto |
Giuseppe Sacconi (en) |
Material | |
Abertura | |
Altura |
81 m |
Proprietário |
Ministério do Patrimônio Cultural e Atividades e Turismo (en) |
Estatuto patrimonial |
Herança nacional italiana (d) |
Visitantes por ano |
487 167 () |
Websites |
Localização |
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Coordenadas |
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O Monumento Nacional a Vítor Emanuel II (em italiano: Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II ou Altare della Patria ou ainda Il Vittoriano) é um monumento em honra a Vítor Emanuel II da Itália, primeiro rei da Itália unificada e considerado o pai da pátria italiana. Situa-se em Roma entre a Piazza Venezia e o monte Capitolino tendo sido projetado por Giuseppe Sacconi em 1885. Foi inaugurado em 1911 e completado em 1935.[1]
Feito de puro mármore branco de Botticino, Bréscia, apresenta majestosa escadaria, colunas coríntias, fontes, uma enorme estátua equestre de Vítor Emanuel e duas estátuas da deusa Vitória em quadrigas. A estrutura tem 135 m de largura e 70 m de altura, mas se as quadrigas e as vitórias aladas forem incluídas, a altura passa a ser de 81 m.[1] A base do monumento abriga o museu da Unificação Italiana.[1][2] Em 2007, um elevador panorâmico foi instalado, permitindo aos visitantes ir ao teto e ter uma visão 360° de Roma.[3]
Controvérsia
[editar | editar código-fonte]O monumento é controverso desde sua construção pois significou destruir uma grande área do monte Capitolino, a qual guardava vestígios medievais no local. A construção em si é frequentemente considerada pomposa e demasiado grande.[2][4][5] É facilmente visível da maior parte de Roma, apesar de ter um formato de caixa e de não possuir um domo ou uma torre.[1] O prédio é também muito branco, chamando muito à atenção no meio dos edifícios marrons que o rodeiam, fazendo com que tenha vários apelidos. Os estrangeiros por vezes referem-se a este monumento como "bolo de casamento", e os romanos apelidaram-no de "máquina de escrever".[6] Apesar de todo esse criticismo, o monumento ainda atrai um grande número de visitantes. O ex-presidente italiano Carlo Azeglio Ciampi promoveu a abertura do Vittoriano como um fórum público e mirador do centro da cidade[7]. Essa nova acessibilidade permitiu aos turistas tornarem-se familiares com este marco histórico, possibilitando assim o crescimento da sua reputação entre os populares e até entre os seus críticos.
Filmes
[editar | editar código-fonte]O monumento apareceu no filme The Core (O Núcleo), de 2003, desabando devido a raios de luz.
Galeria
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Monumento a Vítor Emanuel II, visto do Mercado de Trajano
Referências
- ↑ a b c d Vidotto, Vittorio. «The Invention of Two Capital Cities. Archaeology and Public Spaces in Athens and Rome» (PDF). European Association for Urban History. Consultado em 26 de fevereiro de 2007. Arquivado do original (PDF) em 21 de fevereiro de 2007
- ↑ a b d'Aquino, Niccolo (2001). «Capitals: Rome». Europe (403): 36–38
- ↑ http://roma.repubblica.it/dettaglio/Vittoriano-su-con-lascensore-da-oggi-le-terrazze-con-vista/1313015 Vittoriano, su con l'ascensore da oggi le terrazze con vista
- ↑ Atkinson, David; Cosgrove, Denis (1998). «Urban Rhetoric and Embodied Identities: City, Nation, and Empire at the Vittorio Emanuele II Monument in Rome, 1870-1945». Annals of the Association of American Geographers. 88 (1): 28–49. doi:10.1111/1467-8306.00083
- ↑ Peter Davey (1996). «Outrage». The Architectural Review. 200 (1196). 25 páginas
- ↑ Steeves, Rick (4 de fevereiro de 2009). «Here's what's new in Italy for 2009». The Seattle Times. Tribune Media Services. Consultado em 5 de fevereiro de 2009
- ↑ Azuaje-Fidalgo, Maria Fernanda Ferreira (2011). «A Presença Portuguesa em Roma na Real Igreja, Casa e Hospital de Santo António dos Portugueses na época moderna - Uma visita guiada pela História e pelo Património» (em inglês). Consultado em 1 de fevereiro de 2021