Luciano Callegari
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Dezembro de 2012) |
Luciano Callegari | |
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Nome completo | Luciano Callegari |
Nascimento | 7 de abril de 1938 (86 anos) São Paulo, SP, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Yolanda Giacometti Callegari Pai: Romulo Callegari |
Cônjuge | Ana Maria Callegari (falecida em 2003) |
Filho(a)(s) | Luciano Callegari Júnior, Rodrigo Callegari, Rogério Callegari e Mauro Callegari |
Ocupação | diretor e produtor de televisão |
Principais trabalhos | TV Globo, Sistema Brasileiro de Televisão e RecordTV |
Prêmios | Troféu Imprensa, pelo conjunto da obra. |
Religião | Cristianismo |
Luciano Callegari (São Paulo, 7 de abril de 1938) é um produtor e diretor de televisão brasileiro, que ficou famoso entre as décadas de 1960 e 1990 pela sua contribuição para o desenvolvimento da televisão no país. É conhecido pelas suas relações com pessoas importantes no mundo das comunicações e projetos desenvolvidos com Silvio Santos durante 46 anos.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de ítalo-brasileiros, Luciano cresceu no bairro de Perdizes, na grande São Paulo. Seu avô, Luís Callegari, era dono de uma fábrica de destilados. Teve uma infância parcialmente tranquila, jogando futebol no clube Palmeiras. Callegari estudou em um colégio bastante religioso e seu mau comportamento o fez repetir o ano em uma ocasião. Em 1953, uma nota negativa em seu boletim o estimulou a procurar um emprego, e nos classificados de um jornal, encontrou uma vaga para office-boy na Rádio Excelsior.
Com 15 anos completos, ingressou na emissora em 16 de janeiro de 1953,[1] ganhando cerca de sessenta cruzeiros por mês. Mas o seu trabalho como menino de recados não foi o ponto principal para o desenvolvimento de sua jornada até o topo, e sim a confiança que alguns de seus chefes depositavam nele. Luciano era encarregado de fazer entregas pessoais de seus patrões, e o sigilo e colaboração do menino fizeram dele um funcionário de confiança da diretoria.[2]
Em 1954, começou a trabalhar na Rádio Nacional, emissora do mesmo grupo, onde conheceu Silvio Santos. Luciano começou a trabalhar com o diretor artístico, ator e apresentador Walter Forster na TV Paulista e também com Paulo de Grammont, diretor de produção. Em seguida passou a produtor e diretor dos programas de Silvio Santos, e acompanhou o animador na TV Record, Rede Tupi e SBT.[1] Chegou a vice-presidência do SBT e também fazia parte do conselho do Grupo Silvio Santos. Seu grande feito, e também de Silvio Santos, foi colocar no ar o SBT no mesmo dia em que Silvio recebia a outorga da rede em Brasília.
Luciano, na época consultor administrativo do SBT, pediu demissão da emissora em 26 de agosto de 1998, juntamente com Guilherme Stoliar, na época vice-presidente, por não concordarem com a reforma administrativa da emissora, implantada em 1997, mas Silvio Santos suspendeu ambos de seus respectivos cargos.[3] Callegari voltou a emissora em fevereiro de 2000[4] e sairia definitivamente dela em julho (fim do contrato), devido a divergências com Silvio, após 46 anos de trabalho com o empresário.[1]
Convidado por Edir Macedo, Callegari assumiu em março de 2002 o cargo de superintendente artístico e de programação da RecordTV, onde ficou até março de 2004, tendo como missão colocar a emissora na vice-liderança.[1]
Principais trabalhos
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e «O homem forte da Record». O Estado de S. Paulo. Observatório da Imprensa. 3 de março de 2002. Consultado em 11 de dezembro de 2012 Erro de citação: Código
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inválido; o nome "obs" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ Sílvio Guedes Crespo (22 de novembro de 2010). «Anunciar no SBT? Nem de graça, disse o banco Real». Estadao. Consultado em 11 de dezembro de 2012
- ↑ «O Dia na História (26/08/1998): Luciano Callegari e Guilherme Stoliar pedem demissão do SBT». SBTpedia.com.br. 26 de agosto de 2013. Consultado em 13 de janeiro de 2018
- ↑ «Luciano Callegari prepara sua volta à TV após dois anos». Folha de S.Paulo. UOL. 13 de fevereiro de 2000. Consultado em 12 de janeiro de 2018