Estação Ferroviária de Parada de Gonta
Parada de Gonta
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Administração: | Infraestruturas de Portugal | ||
Linha(s): | Linha do Dão (PK 29+730) | ||
Altitude: | 385 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 40°35′22.34″N × 8°0′41.04″W (=+40.58954;−8.0114) | ||
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Município: | Tondela | ||
Serviços: | sem serviços | ||
Inauguração: | 24 de novembro de 1890 (há 133 anos) | ||
Encerramento: | 1990 (há 33 anos) |
A estação ferroviária de Parada de Gonta,[1] por vezes abreviada como de Parada,[2][3] é uma antiga gare da Linha do Dão, que servia nominalmente a localidade de Parada de Gonta, mas situada na vizinha freguesia de São Miguel do Outeiro, ambas no concelho de Tondela, Distrito de Viseu, em Portugal.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]O local da estação situa-se a sul de Póvoa de Catarina[4] (distando 480 m da respetiva capela da Senhora das Candeias),[5] na freguesia de São Miguel do Outeiro, distando o centro da sede desta (pelourinho) quase dois quilómetros da estação;[6] a localidade nominal, Parada de Gonta, é um pouco mais distante.[7]
Caraterização física
[editar | editar código-fonte]O edifício de passageiros situa-se do lado poente da via (lado direito do sentido ascendente, para Viseu).[8][9]
História
[editar | editar código-fonte]A Linha do Dão foi inaugurada no dia 24 de Novembro de 1890,[10] e aberta à exploração no dia seguinte, pela Companhia Nacional de Caminhos de Ferro.[11]
Em 1933, a Companhia Nacional instalou uma rede de canalização desde o Túnel de Parada (PK 30+783 a PK 30+966)[12] até à estação, para abastecer a toma de água.[13] Em 1939, a Companhia Nacional substituiu várias portas e janelas no edifício desta estação.[14] Em 1 de Janeiro de 1947, a Companhia Nacional foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[15]
Em 1984 esta interface tinha ainda categoria de estação,[1] mas em 1985 era já oficialmente considerada como apeadeiro, conservando o edifício de passageiros.[8]
A Linha do Dão foi encerrada em 1990[16] e transformada na Ecopista do Dão;[17] o troço onde se insere esta estação foi convertido em 2011.[carece de fontes]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b Horário verão 1984 Caminhos de Ferro Portugueses: Lisboa, 1984: p.25
- ↑ Gazeta dos Caminhos de Ferro 1249: p.48
- ↑ Gazeta dos Caminhos de Ferro 1274: p.10
- ↑ Folha 188 - Vila Chã de Sá (Viseu) (Série M888) Centro de Informação Geoespacial do Exército: Lisboa. Carta geográfica 1:25000
- ↑ Distância loxodrómica entre +40,5894; −8,0112 e +40.5934; −8.0143
- ↑ OpenStreetMaps / GraphHopper. «Cálculo de distância pedonal (40.5894; −8.0112 → 40.58833; −8.02681)». Consultado em 25 de fevereiro de 2023: 1780 m: desnível acumulado de +25−70 m
- ↑ OpenStreetMaps / GraphHopper. «Cálculo de distância pedonal (40.5894; −8.0112 → 40.5820; −7.9961)». Consultado em 25 de fevereiro de 2023: 2320 m: desnível acumulado de +29−70 m
- ↑ a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ NONO, Carlos (1 de Novembro de 1949). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1485). Lisboa. p. 655-656. Consultado em 18 de Fevereiro de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ TORRES, Carlos (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). Lisboa. p. 133-140. Consultado em 18 de Fevereiro de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ Instrução Complementar de Exploração Técnica n.º 3/84 : Designação dos túneis da rede ferroviária. C.P. / D.T.S.E.: Lisboa, 1984.07.06: p.7
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1106). Lisboa. 16 de Janeiro de 1934. p. 49-52. Consultado em 18 de Fevereiro de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1249). Lisboa. 1 de Janeiro de 1940. p. 35-40. Consultado em 18 de Fevereiro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ AGUILAR, Busquets de (1 de Junho de 1949). «A Evolução História dos Transportes Terrestres em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1475). Lisboa. p. 383-393. Consultado em 18 de Fevereiro de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:150
- ↑ «Ecopista do Dão». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 28 de outubro de 2022
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X