Corrida em cadeira de rodas

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A vantagem do esporte é que ninguém precisa ter medo de quebrar as pernas.

A Corrida em Cadeira de Rodas (não confundir com Corrida de Cadeira de Rodas, explicada mais abaixo) é uma modalidade atlética paraolímpica, paraplégica e paranormal disputada exclusivamente por pessoas que não têm mobilidade nas pernas. O esporte é vedado a tetraplégicos, pois estes usam cadeiras motorizadas e seria covardia competir com os que não usam (embora estejam autorizados a participar das emocionantes competições de Fórmula Chair).

História[editar]

Estátua de cera de Jesper Neta, o inventor do esporte, no museu de cera Madame Tussauds, em Londres.

O esporte começou a ser desenvolvido por Mongois, mais precisamente na alegre cidade de San Francisco, onde os muitos morros propiciam uma descida veloz em veículos com rodas, incluindo bicicletas com rodinhas, skates e carrinhos de supermercado. Por isso, o ex-sapateador Jesper Neta, que perdera as duas pernas (e o emprego) num grave acidente envolvendo uma copiadora e uma caixa de sabão em pó, resolveu, numa sombria tarde de março, experimentar a sensação do vento batendo em seu rosto enquanto descia uma ladeira.

Por um erro de cálculo, o trajeto de Neta cortava a avenida mais movimentada da cidade no horário de pico, e um caminhão de quatro eixos com muito pouca consciência esportiva impediu que o corredor chegasse ao final do percurso (apesar de metade de seu braço esquerdo efetivamente ter terminado a prova a menos de quatro metros da linha de chegada).

Apesar do grave acidente e das centenas de quilômetros de engarrafamento causadas por ele, a população aleijada cadeirante da cidade percebeu que ainda podia, sim, viver emoções mais radicais que sessões de fisioterapia. Assim, pouco tempo depois, San Francisco viveu a maior onda de atropelamentos de deficientes físicos jamais vista em lugar algum do mundo, até que a recém-criada(Federação de Organização e Desenvolvimento do Atletismo em Cadeiras Especiais) resolveu estipular algumas regras básicas de segurança, como a criação de uma pista propícia para o esporte e a retirada de veículos pesados do percurso.

Modalidades[editar]

Corredor usando um modelo mais moderno de cadeira.

Como em todo esporte que se preze, a corrida em cadeira de rodas é dividida em diversas modalidades que só servem para confundir e aumentar as chances de esportistas menos talentosos ganharem alguma medalha, nem que seja de cobre.

Livre[editar]

Em pistas planas, sem obstáculos, como no atletismo em que os corredores conseguem mover as pernas. Existem provas de 100m, 200m, 400m e 800m. Acima disso já são provas de longa distância.

Longa distância[editar]

Meia-maratona (21 km) e maratona (42 km), requerem cadeiras especiais, acolchoadas, para evitar assaduras nos participantes. São realizadas apenas em locais completamente planos (para evitar que um competidor mais pesado se favoreça numa descida) e afastados de cidades, já que a longa duração das provas (em média 24 horas para a maratona) obriga as ruas a permanecerem fechadas por muito tempo.

Com barreiras[editar]

Provas de 110m e 200m. Até hoje nenhuma foi finalizada, já que os competidores não conseguem saltar sobre as barreiras com suas cadeiras.

Slalom[editar]

Modalidade considerada mais tr00 pelos praticantes, é realizada numa descida com obstáculos. Vários competidores, depois de participar de muitas provas neste estilo, abandonam a corrida em cadeira de rodas e migram para a Fórmula Chair.

Sem passageiros[editar]

A modalidade mais interessante, também conhecida como Corrida de Cadeira de Rodas, consiste em simplesmente soltar as cadeiras numa descida. Às vezes costuma-se prender às cadeiras, tornando a prova, além de mais divertida, um serviço de utilidade pública.