Métrica (poesia)
Em versificação, a métrica é um termo empregado tanto para se referir à composição dos metros em um texto versificado[1], quanto para denotar uma regularidade silábica entre um ou mais versos dentro de um texto[2].
A definição precisa dos metros é essencial para construir o ritmo de uma estrofe[3]. Quando todos os versos de uma estrofe são isossilábicos, isto é, quando há apenas um metro entre todos eles, diz-se que são versos métricos. Já quando os versos de uma estrofe possuem mais de um metro, contudo, imbuídos de certa regularidade, diz-se que são versos compostos. Porém, quando não se observa nenhuma regularidade silábica entre os versos, isto é, quando não há métrica alguma na estrofe, diz-se que são versos livres. Estes últimos, por muito tempo menosprezados na literatura ocidental, tornaram-se característica marcante da poesia moderna a partir da obra de Walt Whitman[4], por mais que já estivessem presentes em variadas obras poéticas não-ocidentais, como o Livro dos Salmos.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Dicionário Online - Dicionário Caldas Aulete - Significado de métrica». Dicionário online Caldas Aulete. Consultado em 13 de novembro de 2024
- ↑ CUNHA, Celso (2016). Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexicon. p. 708. ISBN 978858300266 Verifique
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(ajuda) - ↑ Recomenda-se a leitura do capítulo "Tratado de métrica" do ABC da Literatura de Ezra Pound.
- ↑ CUNHA, Celso (2016). Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexicon. pp. 709–710. ISBN 978858300266 Verifique
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(ajuda)
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- CUNHA, Celso Ferreira da; CINTRA, Luís Filipe Lindley (2016). Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon. ISBN 9788583000266
- BILAC, Olavo Brás Martins dos Guimarães; PASSOS, Sebastião Cícero dos Guimarães (1905). Tratado de versificação. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
- PROENÇA, Cavalcanti (1955). Ritmo e poesia. [S.I.]: Organização Simões.
- ALI, M. Said (2006). Versificação portuguesa. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. ISBN 85-314-0498-3.