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Jorge Veras

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Jorge Veras
Informações pessoais
Data de nasc. 28 de maio de 1959 (65 anos)
Local de nasc. Fortaleza (CE), Brasil
Altura 1,75m
canhoto
Informações profissionais
Período em atividade Jogador: 1980–1997 (18 anos)
Posição atacante
Clubes de juventude
Fortaleza
Tiradentes-PI
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1980–1981
1982
1982–1984
1984–1987
1987–1989
1989
1989
1990
1990
1991
1991
1992
1992
1993
1993
1994
1994
1995
1996
1997
Ceará
Tiradentes-CE
Ferroviário
Criciúma
Grêmio
Criciúma
Sport Recife
Bandeirante
Ferroviário
Avaí
Taubaté
Ferroviário
Moto Club
4 de Julho
Fortaleza
4 de Julho
Tiradentes-CE
Nacional-AM
Quixadá
4 de Julho
00? 000(6)
00? 000(1)
00? 00(37)
00? 00(53)
00? 00(14)
00? 000(9)
00? 000(1)
00? 000(1)
00? 000(7)
00? 000(5)
00? 000(2)
00? 00(12)


00? 000(5)
00? 000(1)
00? 000(3)
00? 000(7)
Times/clubes que treinou
2000–2006
2007–2008
2008
2008–2016
2017
2017
2018
2020
2020
Ferroviário
Fortaleza (sub-20)
Fortaleza
Fortaleza (sub-20)
Ferroviário (auxiliar-técnico)
4 de Julho
Floresta-CE
Guarany (sub-20)
Guarany
72

Jorge de Souza Veras, mais conhecido como Jorge Veras (Fortaleza, 28 de maio de 1959), é um ex-futebolista brasileiro, que atuava como atacante.

Foi escolhido como um dos atacantes do Time dos Sonhos do Ferroviário, em campanha promovida quando dos 80 anos de fundação do clube.[1][2]

Carreira de jogador

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Começo de carreira

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Jorge Veras começou sua carreira na base do Fortaleza EC, jogando nas divisões inferiores do clube.[3] Permaneceu no clube até que, pela idade, ganhou passe livre.[3]

Passou ainda pelo Tiradentes do Piauí e Coiguatu, sem sucesso.[3]

Em 1982, em um amistoso na cidade de Iguatu, atuando pelo Coiguatu, time da região, contra uma equipe mista do Ferroviário, Jorge fez um gol e, logo em seguida, foi convidado para reforçar o Ferrão.[2]

Se destacou pelo clube cearense em 1983[3][4], quando foi vice-artilheiro do Campeonato Estadual com 26 gols[5][6], ano em que foi vice-campeão cearense.

Até a passagem pelo Ferroviário, Jorge Veras não teve grande destaque nos clubes anteriores. Muito se atribui à ascensão do jogador ao fato de ter sido adaptado da sua função original de centro-avante para atacante na ponta esquerda, eis que deste período em diante ganhou grande sucesso e evolução em seu futebol.

No início da temporada seguinte, depois de disputar o Campeonato Brasileiro da Série A com o Ferrão[2], foi contratado pelo Criciúma[7] e logo no primeiro ano foi vice-artilheiro do Campeonato Catarinense com 18 gols.[5] No ano seguinte, foi artilheiro do Campeonato Catarinense com 21 gols.[5] Em seu terceiro ano no clube, foi novamente vice-artilheiro do Campeonato Catarinense com 12 gols, mesmo jogando apenas dois terços do certame.[5]

Em março de 1987, Jorge Veras foi adquirido pelo Grêmio[8] por 1,2 milhão de cruzados junto ao Criciúma para ocupar a vaga deixada por Renato Portaluppi, que havia se transferido para o Flamengo.[5][9][10][11]

Jorge Veras ficaria conhecido na história do Grêmio como Homem Grenal[10][12][13][14], apelido condizente com a importância do jogador para o clássico.[9] A fama de pé-quente no clássico se justificava. Em sua estreia, no dia 29 de março de 1987, foi o autor dos dois gols do Grêmio no Grenal 282, vencido pelo Imortal por 2x1.[5][9][10][11][12] Nos primeiros sete jogos pelo clube, marcou quatro gols.[5] Ainda no primeiro ano, marcaria mais dois gols em Grenal, sendo um dos principais nomes da conquista do Campeonato Gaúcho de 1987.

Veras eternizou a frase "Taffarel treme", mesmo que sempre tenha refutado o jargão utilizado pela torcida para se referir ao goleiro da Seleção Brasileira e ídolo colorado. De fato, Jorge Veras foi um rival difícil, mas não só para Taffarel, que viu uma invencibilidade de 900 minutos sem levar gols ser encerrada pelos pés do atacante gremista[15], como também para Luís Carlos Winck, lateral que igualmente foi vítima do jogador Tricolor.[16][9]

Deixou o Grêmio em 1989, retornando ao Criciúma, onde conquistaria o Campeonato Catarinense daquele ano.

Demais clubes

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Jorge Veras jogou em diversos clubes em sua carreira, como Ceará, Bandeirante de Birigui, Avaí, Taubaté e 4 de Julho do Piauí[17].

Voltou ao Ferroviário no período de 1990 à 1992 e foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro da Série C de 1992.[2] Ao todo, foram 155 jogos e 65 gols marcados com a camisa do Ferrão.[1][2]

Jogou pelo Nacional de Manaus[18], em 1995.[19]

Carreira de treinador

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Foi técnico das categorias de base do Ferroviário.[2] Entre 2000 e 2006, também foi técnico da equipe profissional por 72 oportunidades.[2]

Em 2007, estava trabalhando nas categorias de base do Fortaleza[19], onde passou pelo sub-20.[20] No ano seguinte assumiu o time profissional, após a saída de Heriberto Longuinho.[19]

Após 9 anos e seis meses nas categorias de base do Fortaleza, deixou o clube em junho de 2016, onde ganhou 14 títulos.[21]

Em 2017, era o auxiliar técnico de Marcelo Vilar, e posteriormente de Vladimir de Jesus, na campanha de vice-campeão cearense do Ferroviário.[2] Ainda em 2017 voltou ao 4 de Julho.[20]

Em 2018, dirigiu o Floresta-CE.[20]

Treinou ainda o 4 de Julho[22] e River/PI.[20]

Passou pela base do Guarany de Sobral e assumiu o time principal em junho de 2020, na sequencia do Campeonato Cearense.[20]

Criciúma
Grêmio
4 de Julho
Nacional

Referências

  1. a b «Time dos Sonhos». www.ferroviario.com.br. Consultado em 12 de março de 2024 
  2. a b c d e f g h «Jorge Veras estampa o sétimo copo colecionável de Legendários». www.ferroviario.com.br. Consultado em 12 de março de 2024 
  3. a b c d «O Craque». Revista Placar. 27 de janeiro de 1984. Consultado em 14 de junho de 2016 
  4. Abril, Editora (14 de janeiro de 1983). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  5. a b c d e f g Abril, Editora (18 de maio de 1987). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  6. Abril, Editora (16 de dezembro de 1983). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  7. «Ouros da Casa». www.ferroviario.com.br. Consultado em 12 de março de 2024 
  8. Abril, Editora (13 de abril de 1987). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  9. a b c d Tecnologia, Mave. «Site Oficial do Grêmio FBPA». Grêmio FBPA. Consultado em 12 de março de 2024 
  10. a b c Augusto, Marcelo (10 de dezembro de 2023). «Jorge Veras: Relembre a carreira do Homem Gre-Nal pelo Grêmio». Tricolor Gaúcho. Consultado em 12 de março de 2024 
  11. a b «Jorge Veras vence desconfiança para ser Homem Gre-Nal 87: "Deus me iluminou"». GZH. 12 de maio de 2011. Consultado em 12 de março de 2024 
  12. a b «Ex-Grêmio e Ferroviário, Jardel e Jorge Veras visitam a Arena antes de duelo na Copa do Brasil». ge. 15 de março de 2023. Consultado em 12 de março de 2024 
  13. Tecnologia, Mave. «Ídolos de Grêmio e Ferroviário, Jorge Veras e Jardel são recebidos na Arena na véspera de duelo pela Copa do Brasil». Grêmio FBPA. Consultado em 12 de março de 2024 
  14. Abril, Editora (18 de março de 1988). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  15. Abril, Editora (outubro de 2002). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  16. «Jorge Veras: o carrasco gremista de Taffarel e Luís Carlos Winck nos anos 80». Zero Hora. 1º de fevereiro de 2012. Consultado em 14 de junho de 2016 
  17. a b Abril, Editora (janeiro de 1994). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  18. «Conheça a história do cearense que é conhecido como 'Homem Grenal': "Taffarel tremia"». Tribuna do Ceará. 28 de novembro de 2014. Consultado em 14 de junho de 2016 
  19. a b c «Jorge Veras - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 12 de março de 2024 
  20. a b c d e «Time da Série D promove 'homem do Grenal' para treinar profissionais». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 12 de março de 2024 
  21. «Após quase 10 anos, Jorge Veras deve deixar o Tricolor - Jogada». Diário do Nordeste. 21 de junho de 2016. Consultado em 12 de março de 2024 
  22. «Jorge Veras: ex-craque e treinador do 4 de Julho está desempregado precisando de ajuda». r10piaui.com. Consultado em 12 de março de 2024 

Ligações externas

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