Politicamente correto
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Este artigo pretende ser ofensivo! Se você não se sentiu ofendido, edite-o até se ofender. E se se sentiu ofendido, VÁ A MERDA, PORRA!!! |
Você quis dizer: Moralistas chatos, sérios e cheios de frescura sem nenhum senso de humor
Google sobre Politicamente correto
Experimente também: Politicamente incorreto
Sugestão do Google para Politicamente correto
Não atire o pau no gato to tô, porque isso so sô não se faz
Politicamente correto sobre a música "Atirei o pau no gato"
Você traiu o movimento das pessoas com humor, véio!
Dado Dolabella sobre Politicamente Correto
Ajudou a aumentar a minha redação
Estudante sobre o uso de palavras politicamente corretas
É foda ter que usar eufemismo pra não ferir o ego dos esquerdas e dos oprimidinhos
Pessoa normal sobre Politicamente correto
AFRODESCENDENTE ???? TÁ DE ZUAÇÃO COM A MINHA CARA PORRA!!!
Aborígene Australiano sobre Politicamente Correto
Isso me dá uma dor no meu bolso...
Rafinha Bastos sobre Processos na justiça devido ao politicamente correto
Politicamente Correto nada mais é do que uma política que cria uma série de reformas ortográficas com o objetivo de criar uma linguagem mais neutra para não ferir as pessoas que têm o ego sensível.
Origem do termo[editar]
O termo "Politicamente Correto" vem do latim Poliicamentum Correctum que literalmente significa, agir como um político. Em outras palavras, trata-se de uma medida criada por políticos para fazer com que a população entenda suas malandragens atitudes, como por exemplo o Mensalão.
Dicionário e Bom Senso[editar]
Basicamente o inimigo foco escolhido desta vez foi o dicionário.
Fica proibido pela Constituição Politicamente Correta que as pessoas devem evitar a todo custo falar palavras que possam:
- Fazer com que a pessoa lembre-se de quem ela realmente é
- Fazer com que a pessoa veja as outras pessoas como elas realmente são
- Gerar debates saudáveis sobre problemas reais que demandam solução séria
- Focar no que realmente importa
- Tratar pessoas como iguais
Exemplos:
- Fica proibido dizer a um homem que ele é um homem. Elx é umx pessox para não serx ofendidx.
- Não devemos nos referir a uma pessoa de ascendência japonesa como japonês ou oriental. Podx ofendxr muitx.
- É gravíssimo dizer que a qualidade do aprendizado das crianças é ruim e precisa melhorar. Deve-se então partir para o debate de gênero em detrimento dos demais assuntos irrelevantes (matemática, língua portuguesa, geografia, etc). De que adiante saber o estado da federação aonde você mora se você escreve menino/menina ao invés de meninx ou menine? As criançes não querem mais brincare e ficam ofendidxs.
Constituição Politicamente Correta[editar]
O grande marco para o Politicamente Correto foi a criação da Constituição Suprema própria, que visa resolver por meio da opressão e imposição violenta do diálogo as diferenças que tornam este mundo mais sombrio e cruel.
Seguem abaixo os principais artigos:
- Art. 1° Fica expressamente proibidx x todx cidadãx utilizar as letras que diferenciem gênerx.
- Art. 2° Para que o artigo acima fique válido fica decretado o fim do gênero.
- Art. 3° Para que x artigx acimx fique válidx primeirx tem que reescrever o Art. 2° corretamente utilizando x para diferenciar o gênerx. Ajusta ali Maria...
- Art. 4° Cara o profe não vai aprovar esse trabalho da facul mano vamo ajusta ali pra n fica discução nos artigo... abrax Fabinho
- Art. 5° Seu misógino fascista vossê entro no grupo pq o profe quis e não pq a democracia te escolheu loiro burguês vc me ofendeu
- ...
- Art. 286° Vai estudar Lenin pra aprender ser uma peçoa boa protofascista...
- Art. 287° Manooo deu match com a Lurdinha do Tinder e vou deixar de andar com vocês seus burgueses machofascistas
- ...
- Até a presente data este trabalho da facul ainda não tinha sido terminado pois começou a pandemia. Quando terminar atualizamos para deixar a Constituição Suprema em seu formato final e irrefutável.
As regras essenciais da linguagem politicamente correta[editar]
Regras para iniciar um diálogo. Funciona assim:
- Regra 1: Não seja patriarcal! Sempre comece pelo gênero feminino. Repita comigo para aprender: "Bem-vindas", "Obrigado(a) a todas", "Agora é que são elas".
- Regra 2: Não seja patriarcal e nem heterocêntrico! Após começar pelo gênero feminino, inclua o gênero neutro. Repita comigo para aprender: "Bem-vindas", "Bem-vindis", "Bem-vindxs", "Obrigado(a) a todas", "Obrigadis", "Obrigadxs", "Agora é que são elas, elis, elxs".
- Regra 3: Não seja patriarcal, heterocêntrico e nem segregador! Após começar pelo gênero feminino, inclua o gênero neutro. Repita comigo para aprender: "Bem-vindas", "Bem-vindis", "Bem-vindxs", "Bem-vindos aos dois-espíritos, aos gêneros neutros, aos não-binários, aos travestis, às draqueens, ao bissexuais, aos panssexuais, aos hiperssexuais, aos afrossexuais, aos sapiossexuais, aos proto-sexuais, aos pseudo-sexuais, aos poliamoristas, aos sadomasoquistas, ao masoquistas, às cadeiras, aos animais, e bem-vinda Jennifer".
- Regra 4: Não seja patriarcal, heterocêntrico, segregador e nem homofóbito/transfóbico! Após começar pelo gênero feminino, incluir o gênero neutro e nao seja segregador, chame as pessoas como elas querem! Repita comigo para aprender: "Bem-vinda Pablo. Você veio se matricular no jardim de infância pela segunda vez? A que ótimo, já fazem vinte anos, é sempre bom ser criança. E não tenha pressa para crescer viu". "Bem-vindo Michelli. que barba robusta essa, parabéns!"
- Regra 5: Se quiser pode incluir os homens no final! Você já deve dizer algo como: "Podem chegar todos, sentem-se e calem a boca! SEm mansspleaning, ok?!"
- Regra 6: Não fale como um homem. Homens são tóxicos! Seja afeminado e dê o cu de vez em quando. Comente sobre a suas atrações homossexuais em todas as conversas e culpe os homens brancos heterossexuais pelo sofrimentos dos gays".
- Regra 7: Cale a boca quando uma mulher falar! Não precisa explicar, né.
- Regra 8: Se você é homem, branco, heterossexual e de classe média cale a boca!
- Regra 9: Se você é homem, branco, heterossexual, de classe média e não é socialista, ajude-nos cometendo suicídio. Obrigado e não se preocupe, o inferno não existe.
- Regra 10: Nessa ordem: Mulheres, transexuais, negros e índios tem preferência. Considera-se um supra-sumo uma mulheres que é gay, negra e indígena.
- Regra 11: Na dúvida imite o Caetano Veloso, o Chico Buarque e o Felipe Neto.
Aplicação Prática[editar]
Uma técnica comum é fazer com que as pessoas entrem em um loop mental inconclusivo e contraditório Tela Azul da Morte.
Funciona assim:
- Passo 1: Primeiro é lançado um argumento destruidor cheio palavras difíceis e aleatórias com afirmações fielmente embasadas em autores que você nunca leu ou de algum artista famoso mainstream ou qualquer influencer.
- Passo 2: A pessoa, que já está parcialmente destruída no debate, começa a pensar no meio do seu argumento devido a imensidão de informações sólidas e tenta argumentar apenas contra parte do que você falou pois ela não lembra de todo o oceano retórico.
- Passo 3: É neste momento que você
chuta o pau da barracacoloca fogo no circo e diz com toda energia pulsante no seu eu interior: AHAAAAAAAA, ESTÃO VENDO COMO ELE É?mesmo que tenham só vocês dois na sala - Passo 4: A pessoa então fica confusa sem entender todo seu acachapante
cinismoraciocínio e você contra ataca.Não pode dar chance da pessoa falar nada. Você tem que lutar para impedir qualquer palavra racional que possa estragar esta estratégia. A gritaria tem que rolar solta, dedo no olho, mesa virada e por aí vai. - Passo 5: A
vítimapessoa vai ficar cada vez mais confusa e isto indica que sua vitória gloriosa está prestes a ocorrer. Neste momento você diz: VAI ESTUDAR PRA NÃO BAIXAR O NÍVEL DESTE DEBATEE a plateia imaginária vai a loucura aclamando seu nome supremo com bandeiras representando todas as nações, gêneros, classes sociais (menos os ricos opressores), civilizações, religiões, árvores, animais, fungos, protistas e bactérias. Você está pronto! É isso! Está pronto para resolver os problemas da humanidade e pode sair de cabeça erguida para o sucesso supremo!.... me empolguei demais como que apaga?
Seguindo estes passos é possível aniquilar mentalmente pessoas que discordam de você. É imbatível. Hoje afastei de perto de mim todas pessoas que eu amo e me ajudaram neste vida. A glória eterna tem seu preço.
Recursos Retórico-Numéricos[editar]
Outro meio interessante de ser utilizado que pensei agora e que possui alto renome nas rodas de maconha do DCE no meio científico é o de dizer estatísticas e números grandes e rapidamente para confundir ainda mais a pessoa.
Em novembro de 2020 a grande cientista Manuela D'Avila afirmou em entrevista na televisão que o estado de Santa Catarina fez alguma coisa que gerou 20 milhões de empregos. Na real o estado tem menos de 7 milhões de habitantes e portanto, ficam mais de 2 empregos por pessoa. Esse povo do sul é mesmo sofrido.
Na mesma época do ano o também renomado cientista Guilherme Boulos disse que para sanar o problema da previdência dos servidores públicos paulistanos era necessário contratar mais servidores públicos. Seria o equivalente a enfiar o escapamento do carro no tanque de gasolina para reabastecer o motor com fumaça. O choque foi tão imenso que os jornalistas entraram em loop mental. Daí em diante a entrevista descambou da ala psiquiátrica para o nirvana.
E quem não se lembra do Lula dizendo que no "Brasil tem 30 milhões de crianças de rua"? Chega a ser trágico um país nesta situação!!!
- Funciona!
Utilidade[editar]
Além de criar uma série de palavras complicadas e oferecer indenizações milionárias para pessoas que se sentirem ofendidas, essa medida se tornou muito útil para as pessoas desenvolverem suas redações, monografias e qualquer outro trabalho acadêmico. Pois muitas vezes o politicamente correto troca palavras simples e curtas por termos longos e obscuros.
Além do mais, toda pessoa que usar uma linguagem politicamente correta pode se passar por sábio diante dos amigos, pois muitos deles não irão entender o que você diz.
Vale lembrar que cada lugar possui seu próprio politicamente correto, por exemplo: em uma academia você pode falar mal dos fast-foods e dos gordos(ou não), mas em uma lanchonete não.
Traduzindo em miúdos, o politicamente correto nada mais é do que um meio de falar com os poderosos sem fazer com que eles se irritem com você.
O que não pode ser dito no politicamente correto[editar]
- Chamar um político de ladrão: é antipoliticamente correto, pois ladrão é o indivíduo pobre que rouba, rico deve ser chamado de corrupto;
- Maconheiro: é um termo ofensivo a quem é usuário de maconha, ou para quem defende a legalização da mesma;
- Palhaço: ofende a dignidade do profissional que trabalha no circo, até que faz sentido, se comparado com os outros casos citados;
- Barbeiro: é ofensivo ao profissional da barbearia, aliás por que será que o motorista ruim é chamado de barbeiro?
- Sapatão: é um termo depreciativo as mulheres homossexuais, o termo correto a se usar deve ser lésbica, entendida ou feminista.
- CDF: ofende a pessoas como Bill Gates, que têm dinheiro, advogados e podem te ferrar;
- Viado: é um termo que ofende os
animais chamados veadosos homossexuais, o termo correto deve ser gay, alegre, homossexual ou o nome da pessoa; - Puta: O correto segundo a conduta politicamente correta é chamar a
sua mãede mulher moderna e independente. Caso ela cobre para dar aí a nomenclatura corretinha e coxinha é de profissional do sequiço ou provedora de serviços de cunho sexual. - Negro: O correto (segundo o politicamente correto) é chamar de senhor afrodescendente ou senhora afrodescendente (em tom amigável e servil) e foda-se o aborígene australiano que é igualmente negro.
- Gordo: O correto (segundo o politicamente correto) é chamar de fofinho, pessoa com excesso de gostosura. Foda-se a alta possibilidade de ele sofrer um enfarto.
- Puro Bacon ou Leitão: O correto (segundo o politicamente correto) é chamar de fofinho, pessoa que bate um prato legal e foda-se o fato de ele ter diabetes.
Variantes do politicamente correto[editar]
A medida que as bolhas se desenvolvem no twitter, no facebook, no Instagram, no Tiktok e em outras redes sociais mais vulgares, tem novas variantes do discurso politicamente correto para encher o saco, que são conhecidas como:
Esquerdisticamente correto[editar]
Nessa versão do discurso, a geração Z, também conhecida como geração saudade dos tempos que não viveu, tenta reviver no Brasil o sonho soviético em pleno século XXI com a estrutura burocrática cheia de espaço para as mamatas na burocracia inerente ao funcionalismo público, é claro.
Os mais avançados nessa geração vivem de patrulhar o que as pessoas falam, vestem ou usam no dia-a-dia, chegando a patrulhar o consumo de produtos de origem animal com a desculpa que estão lutando pelo bem dos mesmos, sendo que na real só estão nessa por serem um bando de rebeldes sem causa que pegam uma causa pra lutar e pra se pagarem de revolucionários... De boutique, é claro.
Tais pessoas tentam ressignificar até mesmo termos como mulher pra tentar abarcar a turma do LGBTQUIABO pra tirarem uma onda de modernos, sendo que apesar de o discurso parecer progressista no sentido social, é completamente reacionário no sentido econômico e político, tanto que essa turma falta pouco a passar cheque pra tentar fazer com que o insapiente molusco volte ao Planalto e fique lá até morrer, até porque segundo os mesmos, esse seria o único caminho de manter as mamatas fora do risco dado que outras opções seriam vendidas ao neoliberalismo ou então ao fascismo, com o objetivo de manter os BR BR HUEHUEHUE como serviçais dos USA ad infinitum.
Direitiscamente correto[editar]
Nessa versão do discurso, geralmente encampada por boomers tipo a tua vó, vem na defesa de família, propriedade ou algo que o valha levantando a onda das teorias conspiratórias dominantes no meio da alt-right, que chega a beber da mesma água de chuca dos neonazistas saudosos de Adolfinho, o Emo, insinuando que as vacinas implicariam na implantação do chip da besta (ou algo que o valha) nas pessoas, sendo isso um plano maléfico do Bill Gates para dominar o mundo, desconsiderando que o tio Bill tem algo mais importante pra fazer na vida dele do que pra dar validação para esse conspiracionismo barato.
São principalmente convertidos pro novo credo das igrejas evangélicas neopentecostais, onde como ovelhas, vivem ressignificando as coisas para não ficar a merda toda exposta e seus idolos (de barro, é claro) caiam de tão podres que são, como ocorre com Jair Bolsonaro e Olavo de Carvalho por exemplo.
Libertarianisticamente correto[editar]
Nessa outra versão do discurso politicamente correto, se recorre ao clichê de meter o sarrafo nos políticos caindo no lugar comum já explorado há décadas pela imprensa marrom, mas com a ideia de vender a ideologia de um pretenso libertarianismo, que na prática seria a misantropia elevada ao extremo, sendo que qualquer preocupação com o social é vista como coisa de comunista, além de se colocar sempre que imposto seria roubo e que sonegar é legítima defesa, sem considerar que isso não tem qualquer embasamento legal.
Defensores dessa versão do politicamente correto vivem de causar nas redes sociais defendendo causas controversas na linha de defesa da descriminalização das drogas ou mesmo apologia em favor da pedofilia por exemplo com vistas a autopromoção, assim como alguns oportunistas apologistas do esquerdisticamente correto fazem com a questão dos direitos humanos, mas não é segredo pra ninguém que toda a postura libertária dessa turma vira pó quando alguém fala mal dos esquemas ponzi conhecidos como Criptomoedas e que tem como maior destaque a infame Bitcoin ou mesmo quando o contraponto vai defender algum político ligado a esquerda política por exemplo.
Bastante praticada por pretensos defensores do politicamente incorreto (sic) que usam disso pra promover tal ideologia asquerosa, como é o caso de Danilo Gentili, Léo Lins, Daniel Fraga e outros rebeldes sem causa que não veem a hora de se aposentar.
Ver também[editar]
- Político (aquela praga que criou o politicamente correto)
- Wikipédia (a mãe das coisas politicamente corretas)
- Apropriação cultural
- Cancelamento virtual
- Cultura do estupro
- Feminismo
- Identidade de gênero
- Linguagem neutra de gêneros gramaticais
- Política identitária
- Sistema de cotas