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Giro d'Italia

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Giro d'Italia
Nome oficial
a partir de
Giro d'Italia
Generalidades
Desporto
Fundado em
Número de edições
107 (em 2024)Visualizar e editar dados no Wikidata
Periodicidade
anual (mai.)
Tipo / Formato
Local(ais)
Categorias
Organizador
Web site oficial
(it + en + es + fr) Website oficial
Palmarés
Último vencedor
Mais vitórias
 Alfredo Binda (ITA)

 Fausto Coppi (ITA)  Eddy Merckx (BEL)    (5 vitórias)

O Giro d'Italia (AFI[ˈdʒi.ro] em português Volta da Itália) é uma competição ciclista por etapas de três semanas de duração, disputada no mês de maio em Itália com um percurso diferente a cada ano. Em ocasiões também se disputa alguma etapa nos países vizinhos. É uma das três Grandes Voltas, a segunda em aparecer historicamente. Deixou de fazer parte do UCI ProTour, como as outras duas grandes voltas, para posteriormente se integrar no UCI World Ranking e UCI WorldTour.

O primeiro Giro de Itália começou a 13 de maio de 1909 em Milão com um total de 8 etapas e 2 448 km.

Três ciclistas compartilham o recorde de vitórias nesta competição com cinco triunfos: Alfredo Binda (entre 1925 e 1933), Fausto Coppi (entre 1940 e 1953) e Eddy Merckx (entre 1968 e 1974).

O corredor com maior número de vitórias de etapas é Mario Cipollini, que na edição de 2003, superou o recorde de 41 vitórias que possuía Alfredo Binda desde os anos trinta.

Ver artigo principal: Giro de Itália Feminino

Desde 1988 existe um Giro de Itália Feminino, sendo das poucas corridas femininas a mais de uma semana junto à Grande Boucle e o Tour de l'Aude Feminino (estas já desaparecidas), ainda que sem relação com a de homens.

Ao igual que o Tour de France com o jornal L'Auto, a criação do Giro de Itália está unida a um jornal desportivo, La Gazzetta dello Sport.

A rivalidade com outro jornal italiano (o Corriere della Sera) que organizava o Giro da Itália em Automóvel e planeava organizar um Giro da Itália em bicicleta, levaram ao jornalista Tullio Morgagni a propor ao seu director Eugenio Camillo Costamagna a criação de uma corrida ciclista por etapas se inspirando no Tour de France. A Gazzetta, previamente já tinha começado a organizar corridas ciclistas como o Giro di Lombardia em 1905 e a Milão-Sanremo em 1907.

A 7 de agosto de 1908, com a liderança de Eugenio Camillo Costamagna, Armando Cougnet e Tullio Morgagni, o jornal anunciou o nascimento do Giro da Itália, cuja primeira edição seria em 1909, antecipando-se ao Corriere della Sera.[1][2][3]

Primeira edição

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Luigi Ganna primeiro vencedor do Giro.

Com a participação de 127 corredores, a 13 de maio de 1909 às 2h53 se largou a primeira edição na praça de Loreto em Milão rumo a Bolonha. Foram 8 etapas para um total de 2 448 km, correndo-se uma etapa a cada dois ou três dias, já que La Gazzetta dello Sport era uma publicação trissemanal. O regulamento utilizado foi o mesmo que se usava na Volta a França, com uma classificação por pontos segundo a ordem de chegada nas etapas e não uma classificação por tempos. Quarenta e nove ciclistas conseguiram completar o percurso e o vencedor dessa primeira edição foi Luigi Ganna que somou 27 pontos. O seu grande rival Giovanni Rossignoli, finalizou terceiro com 40 pontos, mas se tivesse tomado em conta os tempos, Rossignoli teria vencido por mais de 37 minutos.

Antes da I Guerra Mundial

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As primeiras edições foram sofrendo várias modificações: as etapas variaram de oito a doze, em 1911 a corrida começou e terminou em Roma, em 1912 correu-se por equipas e em 1914 deixou-se de usar o sistema de pontos para passar à classificação por tempo.

Carlo Galetti foi o primeiro a vencer duas vezes a corrida (1910 e 1911). Em 1912, Galletti foi quem menos tempo investiu em realizar o percurso, mas como se correu em forma de equipas, ganhou a equipa Atala (do qual era integrante), no que poderia ter sido a sua terceira vitória.

Em 1913, a Volta a França passou a utilizar a classificação por tempos. O Giro fez o mesmo um ano depois, em 1914, a última edição antes da suspensão devida à Primeira Guerra Mundial. Alfonso Calzolari foi o vencedor dessa edição, superando por quase duas horas ao segundo.

Depois da guerra, em 1919 voltou a disputa da corrida. O piemontes Costante Girardengo obteve a vitória em sete das dez etapas, conseguindo o primeiro dos seus dois Giros (em 1923 repetiu a vitória e ganhou oito etapas). Nessa edição de 1919 produziu-se o primeiro pódio estrangeiro com o belga Marcel Buysse que finalizou terceiro. Giovanni Brunero foi outro dos destacados da década de 1920, ao ganhar três Giros (1921, 1922 e 1926). Um facto particular e inédito até o dia de hoje, ocorreu em 1924 quando participou uma mulher, Alfonsina Strada. Numa época em que não estava bem visto que uma mulher competisse, Strada tinha corrido o Giro di Lombardia em 1917 e 1918 e em 1924 inscreveu-se no Giro. Ainda que não figurou nas primeiras posições, também não estava entre as últimas, até à oitava etapa quando foi desclassificada por chegar fora de tempo, ainda que se especulou que ante as críticas que se fizeram, a organização decidiu a tirar da corrida. Igualmente, permitiram-lhe seguir em corrida mas sem tempo e chegou ao final em Milão.[4]

Na década de 1920 viram surgir a um dos maiores ciclistas de todos os tempos, Alfredo Binda, quem ganhou cinco Giros; 1925, 1927, 1928, 1929 e 1933. Ao todo conseguiu 41 vitórias de etapa, ganhando 12 das 15 em 1927 e 8 consecutivas em 1929. A supremacia de Binda era tal que a La Gazzetta dello Sport em 1930 lhe pagou 22 500 liras para que não corresse o Giro, com o fim de manter o interesse da corrida.[5]

A maglia rosa

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Armando Cougnet, director do Giro, decidiu em 1931 outorgar um símbolo que fizesse reconhecível a simples vista ao líder da corrida. Assim nasceu a maglia rosa, tomando a cor das páginas da La Gazzetta dello Sport. O primeiro maglia rosa foi Learco Guerra, vencedor da primeira etapa do Giro 1931 entre Milão e Mântua.[6] Em 1933, fizeram-se-lhe à corrida algumas modificações: pela primeira vez correu-se uma etapa contrarrelógio entre Bolonha e Ferrara e também coincidindo com a primeira incursão pelos Alpes começou-se a disputar o Grande Prêmio da montanha.

Os duelos Coppi-Bartali

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Gino Bartali

Nos princípios da Segunda Guerra Mundial, Gino Bartali já era famoso, tendo vencido em 1936 e 1937. Em 1940 a participação estrangeira foi escassa, como já tinha começado a Segunda Guerra Mundial. A equipa Legnano do qual Bartali era integrante, contratou ao jovem Fausto Coppi de 20 anos como gregário. Toda a equipa devia trabalhar para Bartali, que tinha como rival a Giovanni Valetti da equipa Bianchi, vencedor das edições de 1938 e 1939. Nas primeiras etapas, Bartali perdeu quase 15 minutos, enquanto Coppi foi segundo em duas etapas e estava nos primeiros lugares da classificação. O técnico da Legnano, decidiu que Coppi não fosse mais gregário e luta-se pela corrida, devendo convencer a Bartali de que fosse o gregário ao mesmo tempo que o "mestre" do jovem Coppi.[3] Na 11.ª etapa com final em Módena, Coppi ganhou em solitário colocando-se a maglia rosa que manteve até o final em Milão. Com 20 anos, 8 meses e 25 dias, Fausto Coppi converteu-se no ciclista mais jovem a ganhar o Giro, recorde que ainda se mantém. Ao dia seguinte, a Itália declarou a guerra à França e o Giro sofreu a segunda interrupção da sua história.

Fausto Coppi

Depois do parêntese da guerra, o Giro voltou em 1946. Bartali continuava na equipa Legnano e Coppi corria pelo Bianchi. As diferenças políticas e religiosas entre ambos dividiram a Itália. A Democracia Cristã e os católicos estavam a favor de Bartali e a esquerda e os laicos a favor de Coppi, ainda que ambos tiveram uma relação cordial pese à rivalidade. O duelo de 1946 foi vencida por Bartali, conseguindo o seu terceiro Giro. Coppi tomou-se bicampeão em 1947 e nos anos seguintes ganhou 3 vezes mais, igualando o recorde de Binda. A bipolarização Coppi-Bartali foi rompida por Fiorenzo Magni que nesse período ganhou 3 Giros e pelo suíço Hugo Koblet, primeiro estrangeiro a se elevar ao mais alto do pódio em 1950.

O domino italiano desafiado

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Depois do triunfo de Koblet em 1950, os estrangeiros conseguiram dominar várias edições. O luxemburguês Charly Gaul graças às suas condições de escalador o fez em duas oportunidades (1956 e 1959) e o francês Jacques Anquetil (quíntuplo vencedor da Volta a França) também em dois (1960 e 1964). Entre as vitórias de Anquetil, o italiano Franco Balmanion conseguiu os Giros de 1962 e 63 ainda que não ganhou nenhuma etapa.

Em 1966, Gianni Motta, ganhou a classificação geral e a classificação por pontos, que pela primeira vez começou-se a disputar. A partir de 1967 outorgou-se uma camisola identificativa ao líder dessa classificação, sendo os primeiros dois anos a maglia rossa e depois a maglia ciclamino. Esta última foi usada até a edição de 2009, voltando em 2010 à vermelha.

Eddy Merckx em 1973.

No final da década de 1960 Felice Gimondi era o grande ciclista italiano do momento. Tinha vencido o Tour de France de 1965, o Giro em 1967 e a Volta a Espanha de 1968. Em 1967 um jovem Eddy Merckx foi nono no Giro e ganhou 2 etapas, preâmbulo de sua época dourada. Das sete edições corridas entre 1968 e 1974, Merckx ganhou 5, atingindo o recorde de Binda e Coppi. Só viu cortada a sua hegemonia por Gimondi em 1969 quando foi desclassificado por um controle antidoping positivo e pelo sueco Gösta Pettersson em 1971.

Em 1976 Gimondi ganhou o seu terceiro Giro. Com esse triunfo subiu-se ao pódio pela nona vez, sendo o ciclista com mais pódios na história. Em 1974, começou-se a entregar ao líder da classificação da montanha a maglia verde. Este distintivo foi usado até 2012, quando foi mudada pela azul.

Duelo Saronni-Moser

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A fins da década de 1970 e princípios da década de 1980, os duelos entre Giuseppe Saronni e Francesco Moser reavivaram o Giro. Saronni conseguiu os triunfos em 1979 e 1983, enquanto Moser em 1984. Ambos conseguiram a classificação por pontos em quatro oportunidades e se mantêm à frente como os mais ganhadores desta classificação. No meio deste duelo Bernard Hinault levou-se três edições: as de 1980, 1982 e 1985.

A edição de 1988, esteve marcada por dois factos: o triunfo do estadunidense Andrew Hampsten, primeiro não europeu a ganhar a corrida e a ascensão ao Passo di Gavia e posterior descida até Bormio em condições climatológicas muito adversas. A chuva e uma tempestade de neve obrigou a vários ciclistas a descer em automóvel já que era-lhes impossível fazê-lo em bicicleta.

De Indurain a Pantani

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Nos primeiros anos da década de 1990 Gianni Bugno, Claudio Chiappucci e Franco Chioccioli eram os grandes animadores da ronda italiana. Bugno ganhou em 1990 e Chioccioli em 1991, mas todos se viram eclipsados pelo espanhol Miguel Indurain. O navarro dominou a corrida italiana em 1992 e 1993 e quando se esperava o seu terceiro Giro em 1994, o russo Evgeni Berzin deu a surpresa se adjudicando a maglia rosa na quarta etapa e mantendo-a até o final, lhe ganhando as duas etapas contrarrelógio a Indurain. Depois do sucesso do suíço Tony Rominger em 1995 e o russo Pavel Tonkov em 1996, começou um ciclo de onze edições onde os italianos dominaram o Giro. Marco Pantani ganhou em 1998 e partiu como favorito em 1999, levando a maglia rosa até que faltando duas etapas foi excluído da corrida por ter altos níveis de hematocrito. Ivan Gotti ganhou nesse ano, sendo a sua segunda vitória depois do seu triunfo em 1997.

Nessa mesma década e princípios da década de 2000, brilhou nas chegadas em massa o sprinter Mario Cipollini. No período 1989–2003 conseguiu 42 triunfos de etapa e bateu o recorde de Binda que estava vigente desde a década de 1930.

Anos recentes

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No período 1997–2007, duas vitórias para Ivan Gotti, duas de Gilberto Simoni, duas de Paolo Savoldelli, mais os triunfos de Garzelli, Cunego, Basso e Di Luca, marcaram a hegemonia italiana que não se dava desde que o primeiro estrangeiro ganhou em 1950. O ciclo italiano foi cortado por Alberto Contador em 2008.

Em 2003, no caso desportivo de Cipollini fez aparecimento outro sprinter italiano, Alessandro Petacchi. Petacchi ganhou seis etapas em 2003 e em 2004 nove.

Denis Menchov em 2009 foi o terceiro russo a ganhar a corrida e em 2010 Basso ganhou o seu segundo Giro. Contador ganhou o seu segundo Giro na estrada em 2011, mas perdeu-o nos escritórios do TAS depois da sanção pelo caso Contador e a vitória final foi para Michele Scarponi.

A edição de 2012 foi para Ryder Hesjedal, primeiro canadiano e segundo ciclista do outro lado do Atlántico a ganhar o Giro.

Em 2013 o italiano Vincenzo Nibali ganha o seu primeiro giro após dois pódios anteriormente (2º e 3º respectivamente).

Em 2014 o colombiano Nairo Quintana, na sua primeira participação na corrida, proclamou-se como o primeiro latino americano em ser campeão do Giro, sendo também o melhor jovem da corrida. Nesse mesmo ano o também colombiano Rigoberto Urán resultou sub-campeão do Giro pela segunda vez consecutiva.

Em 2015 o experimentado Alberto Contador ganha o seu segundo giro ante uma jovem promessa do ciclismo italiano Fabio Aru.

Vincenzo Nibali fez-se com o seu segundo triunfo na ronda italiana do 2016, numa edição de grande dureza na alta montanha.

Maglias de líder

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Ver artigo principal: Maglia

maglias actuais.

O líder da classificação geral distingue-se por levar uma maglia rosa (maillot da cor do diário desportivo milanês La Gazzetta dello Sport que organiza a corrida), o líder da classificação da montanha, desde 2012 leva a maglia azul, (anteriormente foi a maglia verde). O líder da classificação por pontos ou da regularidade luzia a maglia rosso passione ou rossa (atualmente é ciclamino) e o líder da classificação para menores de 25 anos leva a maglia branca.

No Giro 100, não se usa a maglia vermelha, foi substituída pela original maglia ciclamino.

Outras classificações

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O Giro caracteriza-se também por ter uma multidão de classificações secundárias, a maioria delas sem malha distintiva devido à limitação da UCI de unicamente poder ter até 4 camisolas de classificações. Entre estas destacam as do Intergiro renomeado por Expo Milano 2015 (que tradicionalmente sim tem tido maillot azul que o identificava) e a de por equipas. Outras têm sido por exemplo Troféu Super Team, Traguardo Volante (metas volantes), Troféu Fuga Cervelo (mais quilómetros em fuga), Fair Play, Maglia Nera (último da classificação com o dorsal em negro), Azzurri d'Itália, Most Combative (combatividade).[7]

Catalogações dos portos

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O Stelvio, um dos portos mais duros subidos no Giro e Cima Coppi em 6 ocasiões.

Ao invés que no resto das Grandes Voltas e inclusive de muitas voltas por etapas, no Giro não tem existido a catalogação habitual dos portos (de maior a menor dificuldade: Especial, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª) senão por cores (azul —porto mais alto; verde — porto final de etapa; e o resto de maior a menor dificuldade: vermelho, amarelo e cinza) pelo que às vezes tem tido certa confusão com respeito à dificuldade real dos portos. Por isso a partir do 2011 se introduziu a catalogação por números ainda que sem categoria Especial, com o que a maioria de portos estão numerados uma categoria por abaixo do que estariam em outras corridas que utilizam este tipo de catalogação.

Na cada edição, o porto a mais altitude que devam enfrentar os ciclistas se lhe denomina Cima Coppi e outorga mais pontos que os portos de 1ª categoria.

Diretores gerais

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Desde seus inícios até a actualidade, o Giro de Itália tem tido seis diretores gerais:

Trofeo Senza Fine, entregado ao vencedor desde 1999.

A lista dos vencedores por ano.[8]

Ano Vencedor Segundo Terceiro
1909 Itália Luigi Ganna Itália Carlo Galetti Itália Giovanni Rossignoli
1910 Itália Carlo Galetti Itália Eberardo Pavesi Itália Luigi Ganna
1911 Itália Carlo Galetti Itália Giovanni Rossignoli Itália Giovanni Gerbi
1912 Itália Atala* França Peugeot Itália Gerbi
1913 Itália Carlo Oriani Itália Eberardo Pavesi Itália Giuseppe Azzini
1914 Itália Alfonso Calzolari Itália Pierino Albini Itália Luigi Lucotti
1915–1918
Edições suspendidas pela Primeira Guerra Mundial
1919 Itália Costante Girardengo Itália Gaetano Belloni Bélgica Marcel Buysse
1920 Itália Gaetano Belloni Itália Angelo Gremo França Jean Alavoine
1921 Itália Giovanni Brunero Itália Gaetano Belloni Itália Bartolomeo Aimo
1922 Itália Giovanni Brunero Itália Bartolomeo Aimo Itália Giuseppe Enrici
1923 Itália Costante Girardengo Itália Giovanni Brunero Itália Bartolomeo Aimo
1924 Itália Giuseppe Enrici Itália Federico Gay Itália Angiolo Gabrielli
1925 Itália Alfredo Binda Itália Costante Girardengo Itália Giovanni Brunero
1926 Itália Giovanni Brunero Itália Alfredo Binda Itália Arturo Bresciani
1927 Itália Alfredo Binda Itália Giovanni Brunero Itália Antonio Negrini
1928 Itália Alfredo Binda Itália Giuseppe Pancera Itália Bartolomeo Aimo
1929 Itália Alfredo Binda Itália Domenico Piemontesi Itália Leonida Frascarelli
1930 Itália Luigi Marchisio Itália Luigi Giacobbe Itália Allegro Grandi
1931 Itália Francesco Camusso Itália Luigi Giacobbe Itália Luigi Marchisio
1932 Itália Antonio Pesenti Bélgica Jef Demuysere Itália Remo Bertoni
1933 Itália Alfredo Binda Bélgica Jef Demuysere Itália Domenico Piemontesi
1934 Itália Learco Guerra Itália Francesco Camusso Itália Giovanni Cazzulani
1935 Itália Vasco Bergamaschi Itália Giuseppe Martano Itália Giuseppe Olmo
1936 Itália Gino Bartali Itália Giuseppe Olmo Itália Severino Canavesi
1937 Itália Gino Bartali Itália Giovanni Valetti Itália Enrico Mollo
1938 Itália Giovanni Valetti Itália Ezio Cecchi Itália Severino Canavesi
1939 Itália Giovanni Valetti Itália Gino Bartali Itália Mario Vicini
1940 Itália Fausto Coppi Itália Enrico Mollo Itália Giordano Cottur
1941–1945
Edições suspendidas pela Segunda Guerra Mundial
1946 Itália Gino Bartali Itália Fausto Coppi Itália Vito Ortelli
1947 Itália Fausto Coppi Itália Gino Bartali Itália Giulio Bresci
1948 Itália Fiorenzo Magni Itália Ezio Cecchi Itália Giordano Cottur
1949 Itália Fausto Coppi Itália Gino Bartali Itália Giordano Cottur
1950 Suíça Hugo Koblet Itália Gino Bartali Itália Alfredo Martini
1951 Itália Fiorenzo Magni Bélgica Rik Van Steenbergen Suíça Ferdi Kubler
1952 Itália Fausto Coppi Itália Fiorenzo Magni Suíça Ferdi Kubler
1953 Itália Fausto Coppi Suíça Hugo Koblet Itália Pasquale Fornara
1954 Suíça Carlo Clerici Suíça Hugo Koblet Itália Nino Assirelli
1955 Itália Fiorenzo Magni Itália Fausto Coppi Itália Gastone Nencini
1956 Luxemburgo Charly Gaul Itália Fiorenzo Magni Itália Agostino Coletto
1957 Itália Gastone Nencini França Louison Bobet Itália Ercole Baldini
1958 Itália Ercole Baldini Bélgica Jean Brankart Luxemburgo Charly Gaul
1959 Luxemburgo Charly Gaul França Jacques Anquetil Itália Diego Ronchini
1960 França Jacques Anquetil Itália Gastone Nencini Luxemburgo Charly Gaul
1961 Itália Arnaldo Pambianco França Jacques Anquetil Espanha Antonio Suárez
1962 Itália Franco Balmamion Itália Imerio Massignan Itália Nino Defilippis
1963 Itália Franco Balmamion Itália Vittorio Adorni Itália Giorgio Zancanaro
1964 França Jacques Anquetil Itália Italo Zilioli Itália Guido De Rosso
1965 Itália Vittorio Adorni Itália Italo Zilioli Itália Felice Gimondi
1966 Itália Gianni Motta Itália Italo Zilioli França Jacques Anquetil
1967 Itália Felice Gimondi Itália Franco Balmamion França Jacques Anquetil
1968 Bélgica Eddy Merckx Itália Vittorio Adorni Itália Felice Gimondi
1969 Itália Felice Gimondi Itália Claudio Michelotto Itália Italo Zilioli
1970 Bélgica Eddy Merckx Itália Felice Gimondi Bélgica Martin Van Den Bossche
1971 Suécia Gösta Pettersson Bélgica Herman Van Springel Itália Ugo Colombo
1972 Bélgica Eddy Merckx Espanha José Manuel Fuente Espanha Francisco Galdós
1973 Bélgica Eddy Merckx Itália Felice Gimondi Itália Giovanni Battaglin
1974 Bélgica Eddy Merckx Itália Gianbattista Baronchelli Itália Felice Gimondi
1975 Itália Fausto Bertoglio Espanha Francisco Galdós Itália Felice Gimondi
1976 Itália Felice Gimondi Bélgica Johan De Muynck Itália Fausto Bertoglio
1977 Bélgica Michel Pollentier Itália Francesco Moser Itália Gianbattista Baronchelli
1978 Bélgica Johan De Muynck Itália Gianbattista Baronchelli Itália Francesco Moser
1979 Itália Giuseppe Saronni Itália Francesco Moser Suécia Bernt Johansson
1980 França Bernard Hinault Itália Wladimiro Panizza Itália Giovanni Battaglin
1981 Itália Giovanni Battaglin Suécia Tommy Prim Itália Giuseppe Saronni
1982 França Bernard Hinault Suécia Tommy Prim Itália Silvano Contini
1983 Itália Giuseppe Saronni Itália Roberto Visentini Espanha Alberto Fernández Blanco
1984 Itália Francesco Moser França Laurent Fignon Itália Moreno Argentin
1985 França Bernard Hinault Itália Francesco Moser Estados Unidos Greg LeMond
1986 Itália Roberto Visentini Itália Giuseppe Saronni Itália Francesco Moser
1987 República da Irlanda Stephen Roche Reino Unido Robert Millar Países Baixos Erik Breukink
1988 Estados Unidos Andrew Hampsten Países Baixos Erik Breukink Suíça Urs Zimmermann
1989 França Laurent Fignon Itália Flavio Giupponi Estados Unidos Andrew Hampsten
1990 Itália Gianni Bugno França Charly Mottet Itália Marco Giovannetti
1991 Itália Franco Chioccioli Itália Claudio Chiappucci Itália Massimiliano Lelli
1992 Espanha Miguel Indurain Itália Claudio Chiappucci Itália Franco Chioccioli
1993 Espanha Miguel Indurain Letónia Piotr Ugriúmov Itália Claudio Chiappucci
1994 Rússia Eugeni Berzin Itália Marco Pantani Espanha Miguel Indurain
1995 Suíça Tony Rominger Rússia Eugeni Berzin Letónia Piotr Ugriúmov
1996 Rússia Pável Tonkov Itália Enrico Zaina Espanha Abraham Olano
1997 Itália Ivan Gotti Rússia Pável Tonkov Itália Giuseppe Guerini
1998 Itália Marco Pantani Rússia Pável Tonkov Itália Giuseppe Guerini
1999 Itália Ivan Gotti Itália Paolo Savoldelli Itália Gilberto Simoni
2000 Itália Stefano Garzelli Itália Francesco Casagrande Itália Gilberto Simoni
2001 Itália Gilberto Simoni Espanha Abraham Olano Espanha Unai Osa
2002 Itália Paolo Savoldelli Estados Unidos Tyler Hamilton Itália Pietro Caucchioli
2003 Itália Gilberto Simoni Itália Stefano Garzelli Ucrânia Yaroslav Popovych
2004 Itália Damiano Cunego Ucrânia Serhiy Honchar Itália Gilberto Simoni
2005 Itália Paolo Savoldelli Itália Gilberto Simoni Venezuela José Rujano
2006 Itália Ivan Basso Espanha José Enrique Gutiérrez Itália Gilberto Simoni
2007 Itália Danilo Di Luca Luxemburgo Andy Schleck Itália Eddy Mazzoleni
2008 Espanha Alberto Contador Itália Riccardo Riccò Itália Marzio Bruseghin
2009 Rússia Denis Menchov Itália Franco Pellizotti Espanha Carlos Sastre
2010 Itália Ivan Basso Espanha David Arroyo Itália Vincenzo Nibali
2011 Itália Michele Scarponi[9] Itália Vincenzo Nibali França John Gadret
2012 Canadá Ryder Hesjedal Espanha Joaquim Rodríguez Bélgica Thomas De Gendt
2013 Itália Vincenzo Nibali Colômbia Rigoberto Urán Austrália Cadel Evans
2014 Colômbia Nairo Quintana Colômbia Rigoberto Urán Itália Fabio Aru
2015 Espanha Alberto Contador Itália Fabio Aru Espanha Mikel Landa
2016 Itália Vincenzo Nibali Colômbia Esteban Chaves Espanha Alejandro Valverde
2017 Países Baixos Tom Dumoulin Colômbia Nairo Quintana Itália Vincenzo Nibali
2018 Reino Unido Chris Froome Países Baixos Tom Dumoulin Colômbia Miguel Ángel López
2019 Equador Richard Carapaz Itália Vincenzo Nibali Eslovénia Primož Roglič
2020 Reino Unido Tao Geoghegan Hart Austrália Jai Hindley Países Baixos Wilco Kelderman
2021 Colômbia Egan Bernal Itália Damiano Caruso Reino Unido Simon Yates
2021 Austrália Jai Hindley Equador Richard Carapaz Espanha Mikel Landa
2023 Eslovénia Primož Roglič Reino Unido Geraint Thomas Portugal João Almeida
2024 Eslovénia Tadej Pogačar Colômbia Daniel Martínez Reino Unido Geraint Thomas

* O Giro de Itália de 1912 disputou-se por equipas. A equipa Atala estava formado por Carlo Galetti, Giovanni Michelotto, Eberardo Pavesi e Luigi Ganna.

Vencedores por países

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[10]

País Vitórias 2º lugar 3º lugar Total
 Itália 69 67 71 207
 Bélgica 7 6 3 16
 França 6 6 4 16
Espanha 4 6 10 20
 Rússia 3 3 0 6
Suíça 3 2 3 8
 Colômbia 2 4 1 7
 Reino Unido 2 2 1 5
 Luxemburgo 2 1 2 5
 Países Baixos 1 2 3 6
 Suécia 1 2 1 4
 Estados Unidos 1 1 1 3
 Austrália 1 1 1 3
Equador 1 1 0 2
 Eslovênia 1 0 1 2
 Irlanda 1 0 0 1
 Canadá 1 0 0 1
 Letônia 0 1 1 2
 Ucrânia 0 1 1 2
 Venezuela 0 0 1 1
Portugal Portugal 0 0 1 1
TOTAL 106 106 106 318

* O Giro de Itália de 1912 disputou-se por equipas e ganhou-o uma equipa italiana. Conta-se no total: primeiro Atala (Itália), segundo Peugeot (França) e terceiro Gerbi (Itália).

Estatísticas

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Vitórias de etapas por países (1909–2020)

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Ref:[11]

Top 10
País Etapas
 Itália 1277
 Bélgica 163
Espanha 114
 França 70
Suíça 57
 Alemanha 38
 Austrália 37
 Reino Unido 32
 Colômbia 31
 Países Baixos 29
11 – 20
País Etapas
 Rússia 25
 Estados Unidos 14
 Noruega 13
 Dinamarca 12
 Luxemburgo 12
 Ucrânia 9
 Suécia 9
 Eslovênia 8
 Irlanda 8
 Chéquia 6
21 – 30
País Etapas
Portugal Portugal 6
 Polónia 5
Equador 5
 Eslováquia 5
 Venezuela 4
 Bielorrússia 4
 México 3
 Lituânia 3
 Letônia 2
 União Soviética 2
31 – 35
País Etapas
 Argentina 2
 Áustria 1
Costa Rica 1
África do Sul 1
 Uzbequistão 1
 Estónia 1

* Não se tomam em conta as etapas de Contrarrelógio por Equipas nem etapas Anuladas
Atualizado em 25 de Outubro de 2020

Mais vitórias gerais

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Ciclista Vitórias Anos
Itália Alfredo Binda 5 1925, 1927, 1928, 1929, 1933
Itália Fausto Coppi 5 1940, 1947, 1949, 1952, 1953
Bélgica Eddy Merckx 5 1968, 1970, 1972, 1973, 1974
Ciclista Total
Itália Felice Gimondi 3 2 4 9
Itália Fausto Coppi 5 2 0 7
Itália Gino Bartali 3 4 0 7
Itália Gilberto Simoni 2 1 4 7
Itália Alfredo Binda 5 1 0 6
Itália Giovanni Brunero 3 2 1 6
França Jacques Anquetil 2 2 2 6
Itália Francesco Moser 1 3 2 6
Bélgica Eddy Merckx 5 0 0 5
Itália Fiorenzo Magni 3 2 0 5
Itália Vincenzo Nibali 2 1 2 5
Itália Giuseppe Saronni 2 1 1 4
Luxemburgo Charly Gaul 2 0 2 4
Itália Italo Zilioli 0 3 1 4
Itália Bartolomeo Aimo 0 1 3 4
França Bernard Hinault 3 0 0 3
Itália Carlo Galetti 2 1 0 3
Itália Costante Girardengo 2 1 0 3
Itália Franco Balmamion 2 1 0 3
Itália Giovanni Valetti 2 1 0 3
Itália Paolo Savoldelli 2 1 0 3
Espanha Miguel Indurain 2 0 1 3

Mais vitórias de etapas

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Nome País Vitórias
1 Mario Cipollini  Itália 42
2 Alfredo Binda  Itália 41
3 Learco Guerra  Itália 31
4 Costante Girardengo  Itália 30
5 Eddy Merckx  Bélgica 25
6 Giuseppe Saronni  Itália 24
7 Francesco Moser  Itália 23
8 Fausto Coppi  Itália 22
8 Roger De Vlaeminck  Bélgica 22
10 Franco Bitossi  Itália 21
11 Giuseppe Olmo  Itália 20
11 Alessandro Petacchi  Itália 20[12]
11 Miguel Poblet Espanha 20

Mais dias de líder

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Nome País Dias
1 Eddy Merckx  Bélgica 76
2 Alfredo Binda  Itália 61
3 Francesco Moser  Itália 57
4 Giuseppe Saronni  Itália 51
5 Gino Bartali  Itália 50
6 Jacques Anquetil  França 36
7 Fausto Coppi  Itália 31
8 Bernard Hinault  França 31
9 Miguel Indurain Espanha 29
10 Charly Gaul  Luxemburgo 27

Mais participações

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# Nome País Participações Edições
1 Wladimiro Panizza  Itália
18
(1967 e 1969–1985)
2 Pierino Gavazzi  Itália
17
(1973–1988 e 1990)
3
Roberto Conti  Itália
16
(1987–1998 e 2000–2003)
Franco Bitossi  Itália
16
(1963–1978)
Aldo Moser  Itália
16
(1955–1962, 1964–65, 1967, 1969–73)
Andrea Noé  Itália
16
(1994–2008 e 2011)
7 Gilberto Simoni  Itália
15
(1995 e 1997–2010)
8
Mario Cipollini  Itália
14
(1989–1992 e 1995–2004)
Stefano Garzelli  Itália
14
(1997–2005, 2007, 2009–2011 e 2013)
Alessandro Petacchi  Itália
14
(1998–2000, 2002–2007, 2009–2011 e 2014–2015)

Outra estatísticas

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Classificação por pontos

Classificação da montanha

Mais etapas ganhadas

Mais etapas ganhadas numa edição

Mais etapas consecutivas ganhadas

Giro mais longo

Giro mais curto

Etapa mais longa

  • 430 km em 1914 (Lucca-Roma)

Etapa mais curta (excluídas as contrarrelógio)

  • 31 km em 1987 Sanremo-Sanromolo

Ganhador mais jovem

Ganhador com mais idade

Maior diferença do 1º ao 2º

Menor diferença do 1º ao 2º

Falecidos na prova

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Referências

Ligações externas

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