Estação Ferroviária de Lousal
Lousal
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Identificação: | 92809 LAL (Lousal)[1] | ||
Denominação: | Estação Satélite de Lousal | ||
Classificação: | ES (estação satélite)[1] | ||
Linha(s): |
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Coordenadas: | 38°2′25.3″N × 8°25′21.1″W (=+38.04036;−8.42253) | ||
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Município: | Grândola | ||
Serviços: | sem serviços | ||
Equipamentos: | |||
Inauguração: | 1 de agosto de 1915 (há 109 anos) | ||
Encerramento: | sim | ||
Website: |
A Estação Ferroviária de Lousal, originalmente denominado de Louzal, é uma interface da Linha do Sul, que serve a localidade de Lousal, no concelho de Grândola, em Portugal.
Caracterização
[editar | editar código-fonte]Em Janeiro de 2011, contava com duas vias, ambas com 407 m de comprimento; só tinha uma plataforma, com 68 m de comprimento, e 70 cm de altura.[2]
História
[editar | editar código-fonte]O tramo da Linha do Sado entre Alvalade e Lousal entrou ao serviço no dia 1 de Agosto de 1915.[3]
Em 16 de Setembro desse ano, foi noticiado que já estava em obras a secção entre o Lousal e Alcácer do Sal, prevendo-se a sua abertura para Março de 1916.[4] Em 1 de Julho de 1916, foi anunciada para breve a abertura do troço de Lousal a Grândola.[4] No entanto, o troço seguinte a entrar ao serviço foi só até Canal-Caveira, em 20 de Setembro de 1916.[3]
A Linha do Sado foi terminada com a abertura ao serviço entre Setúbal e Alcácer do Sal, em 25 de Maio de 1920.[5] Após a conclusão da Linha do Sado, o grupo SAPEC iniciou a exploração das minas do Lousal em meados da década de 1930, uma vez que desta forma já podia exportar a sua produção para o estrangeiro.[6]
Em 1934, a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro aprovou a instalação de uma báscula de 40 t em Lousal.[7]
Em 1944, algumas das locomotivas da Série 0201 a 0224 da CP foram transferidas para o depósito do Barreiro, tendo um dos seus serviços regulares sido rebocar os comboios de minério desde o Lousal até às instalações da SAPEC em Setúbal e ao Barreiro.[8]
Em 1955, o Lousal era uma das estações portuguesas que recebia mais tráfego de comboios vindo de ramais particulares, estando apenas atrás do Barreiro em termos de vagões saídos e toneladas expedidas.[9]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ a b TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 29 de Outubro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ a b «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1231). 1 de Abril de 1939. p. 202-204. Consultado em 16 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 16 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ GUIMARÃES, 2001:56
- ↑ «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1105). 1 de Janeiro de 1934. p. 29. Consultado em 16 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ SILVA, José (2005). «Série 0201 a 0224». O Foguete. Ano 4 (15). Entroncamento: Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. p. 37-39. ISSN 1647-7073
- ↑ VALENTE, Rogério Torroais (1 de Outubro de 1955). «Os ramais particulares da rede ferroviária portuguesa» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 68 (1627). p. 341-344. Consultado em 16 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- GUIMARÃES, Paulo (2001). Indústria e conflito no meio rural: Os mineiros alentejanos (1858-1938). Lisboa: Edições Colibri e Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora. 366 páginas. ISBN 972-772-269-5
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- “Diagramas Linha do Sul” O Guarda Freio: diagrama desta estação em 1983
- «Página da Estação de Lousal, no sítio electrónico da empresa Infraestruturas de Portugal»
- «Página com fotografias da Estação de Lousal, no sítio electrónico Railfaneurope» (em inglês)
- «Página sobre a Estação de Lousal, no sítio electrónico Wikimapia»