O Reino Cuanhama, também chamado de Reino Unido Cuanhama-Cuamato e Reinos Confederados Ovambos (em seu termo final), foi um Estado nacional africano, localizado na zona da alta bacia do Calaári e da alta bacia do Cunene, entre o sul de Angola e o norte da Namíbia, que teve como capitais as localidades de Ondijiva e Ombadija, além de importante centro em Oihole.

Reino Cuanhama
1550 — 1917 
Região África Austral
Capital
Países atuais Angola
Namíbia

Línguas oficiais Ovambo
Religião Animismo

Ohamba
• 1550-1570  Cambungo Camueia
• 1911-1917  Mandume ya Ndemufayo

Período histórico
• 1550  Fundação
• 1917  Dissolução

Seu território compreendia boa parte da província do Cunene (Angola), Ohangwena, Oshikoto e Kavango Ocidental (as três últimas na Namíbia), sendo a maior das entidades nacionais dos ovambos.[1][2]

O reino foi fundado em 1550 por um indivíduo chamado Cambungo Camueia. Sua tenaz resistência durante a Campanha do Sudoeste da África, onde enfrentou três potências coloniais, fez da nação um exemplo memorável anti-imperialista,[3] muito embora tendo sido derrotada ao final do conflito.[4]

Foi reestabelecido como monaquia subancional assentada em Angola em 1998.

Referências

  1. Força Militar Colonial de Angola. Angola 1914-15. Acesso em: 06/06/19.
  2. O Rei Mandume: Mandume ya Ndemufayo – Século XX. Mandume - O rei Kwanhama. Acesso em: 06/06/19.
  3. Mandume: o rei que não se curva. Medium. 1 de outubro de 2018.
  4. Luís, Barroso. A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista. Revista Ler História. 2018.