Os estereótipos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros, transexuais e travestis) são generalizações, opiniões e imagens sobre pessoas, com base na sua sexualidade, afetividade e expressão ou identidade de género. Estereótipos e queerfobia são uma perspectiva aprendida, quer seja por parentes, líderes religiosos, professores, colegas ou pela grande mídia.[1] São usados principalmente para definir e limitar pessoas ou grupos de pessoas na sociedade.[2]

Grupo de mulheres motoqueiras, 'assumindo' o seu estereótipo

Um estereótipo negativo é muitas vezes um resultado de sexismo, heteronormatividade, monossexismo, cisnormatividade entre outros sistemas de opressão.[3] Embora raros, estereótipos positivos também existem.[4]

Lesbianidade

editar
 
Chely Wright, foi primeira e única estrela do country music a assumir-se homossexual.
 Ver artigo principal: lesbofobia

As lésbicas estão sujeitas a estereótipos e rótulos de quem são, de como se vestem e se comportam enfrentando a intersecção do machismo com a homofobia. Normalmente, são identificadas como "masculinizadas", de cortes de cabelo curto e botas de trabalho. Nos últimos anos algumas mulheres gays famosas, como as atrizes Amber Heard e Portia de Rossi, e a cantora Chely Wright, têm feito alguns progressos em dissipar o estereótipo geral de como uma lésbica se parece e age.[5]

Homossexualidade masculina

editar

O estereótipo mais característico do homem homossexual é a imagem do afeminado e passivo ou do ‘‘melhor amigo gay’’ de uma mulher/menina.

Bissexualidade

editar

Uma pessoa bissexual é definida como tendo uma atração por mais de um gênero, geralmente em graus variados.[6] No entanto, no que toca em estabelecer uma definição mais precisa, há divergências significativas entre os teóricos e os próprios bissexuais.[7] Os estereótipos da bissexualidade envolvem geralmente a promiscuidade e a infidelidade. ver bifobia

Transgênero

editar

Transgênero é um termo genérico que engloba uma ampla gama de pessoas com identidades mais específicas, alguém que se identifica com um género diferente do biológico. Há grandes diferenças nas pessoas que podem ser generalizadas no âmbito deste termo- pessoas transexuais, travestis, não-conformes de gênero, mulheres e homens trans e pessoas não-binárias. Num sentido amplo, a palavra "transgênero" abrange todas as pessoas que estão fora dos estereótipos de género.[8] As ideias de que as pessoas trans são todas prostitutas e as caricaturas de homens e mulheres, são dois dos muitos rótulos sobre transgêneros.[9]

Transexualidade

editar

Transexual é uma pessoa que nasceu com as características físicas de um sexo, mas sente pertencer a outro, ou seja, acredita ter nascido no corpo errado.[10]

Há na sociedade os estereótipos negativos de que a mulher transexual é alta e se prostitui e o homem transexual é baixo e/ou ‘‘lésbico’’.[11]

Travestis

editar

Travestis são comumente rotuladas como homossexuais, embora travestilidade e homossexualidade sejam conceitos diferentes e travestis possam ter qualquer orientação sexual.[12]

Ver também

editar

Referências

  1. Stangor, Charles (ed.) (2000). Stereotypes and Prejudice: Essential Readings. Philadelphia, Pa.: Psychology Press. ISBN 0863775888 (em inglês)
  2. McCrady, Richard; Jean Mccrady (1976). «Effect of direct exposure to foreign target groups on descriptive stereotypes held by American students». Social Behavior and Personality. 4 (2): 233. doi:10.2224/sbp.1976.4.2.233  [ligação inativa](em inglês)
  3. «The Face of Homophobia/Heterosexism». Carlton University Equity Services. Consultado em 7 de abril de 2007. Arquivado do original em 27 de setembro de 2007 
  4. «Gay Images: TV's Mixed Signals». The New York Times. Consultado em 25 de outubro de 2010 (em inglês)
  5. Portia heart & soul: in an intimate interview, Arrested Development star Portia de Rossi talks for the first time about sex at 16, coming out to grandma, and finding happiness with Ellen DeGeneres.(Interview)(Cover Story) Arquivado em 5 de novembro de 2012, no Wayback Machine. Publication:The Advocate (The national gay & lesbian newsmagazine)
  6. http://www.informaworld.com/smpp/content~db=all~content=a909254222~frm=titlelink
  7. http://www.informaworld.com/smpp/content%7Edb=all%7Econtent=a917146224%7Efrm=titlelink
  8. Currah, Paisley; Richard M. Juang; Shannon Price Minter (eds) (2007). Transgender Rights. Minneapolis, Minn.: University of Minnesota Press. ISBN 0-8166-4312-1 
  9. «Transgendered Youth at Risk for Exploitation, HIV, Hate Crimes». Inter-Q-Zone. 1995. Consultado em 7 de abril de 2007. Arquivado do original em 22 de abril de 2007 (em inglês)
  10. http://www.thefreedictionary.com/transexual
  11. Green, Jamison (2004). Becoming a Visible Man. Nashville, Tenn.: Vanderbilt Univ. Press. ISBN 0-8265-1457-X 
  12. Feinbloom, Deborah Heller (1976). Transvestites & transsexuals: Mixed views. [S.l.]: Delacorte Press/S. Lawrence. ISBN 0440085136