Rio Grande do Norte

unidade federativa do Brasil

Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado a nordeste da Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico a norte e a leste, a Paraíba a sul e o Ceará a oeste. É dividido em 167 municípios e sua área total é de 52 809,601 km², o que equivale a 3,42% da área do Nordeste e a 0,62% da superfície do Brasil, sendo um pouco maior que a Costa Rica. Com uma população de mais de 3,3 milhões de habitantes, o Rio Grande do Norte é o décimo sétimo estado mais populoso do Brasil, possuindo o segundo melhor IDH e a maior renda per capita da região Nordeste[8] e a melhor expectativa de vida do Norte-Nordeste, chegando a 76,0 anos, a nona maior do país.[5]

Estado do Rio Grande do Norte
Bandeira do Rio Grande do Norte
Brasão do Rio Grande do Norte
Brasão do Rio Grande do Norte
Bandeira Brasão
Hino: Hino do Rio Grande do Norte
Gentílico: potiguar; norte-rio-grandense; rio-grandense-do-norte[1]

Localização do Rio Grande do Norte no Brasil
Localização do Rio Grande do Norte no Brasil

Localização
 - Região Nordeste
 - Estados limítrofes Paraíba (S) e Ceará (O)
 - Regiões geográficas
   imediatas
11
 - Municípios 167
Capital  Natal
5° 47′ 42″ S 35° 12′ 32″ O
Município mais populoso Natal
Governo
 - Governador(a) Fátima Bezerra (PT)
 - Vice-governador(a) Walter Alves (MDB)
 - Deputados federais 8
 - Deputados estaduais 24
 - Senadores Rogério Marinho (PL)
Styvenson Valentim (PODE)
Zenaide Maia (PSD)
Área
 - Total 52 809,601 km² (22º) [2]
População
 - Censo 2022 3 302 729 hab. (17º)[3]
 - Densidade 62,54 hab./km² (10º)
Economia 2021[4]
 - PIB R$ 80.181 bilhões (18º)
 - PIB per capita R$ 22.516,97 (22º)
Indicadores 2010/2015[5][6]
 - Esperança de vida (2020) 76,0 anos ()
 - Alfabetização (2010) 82,6% (23º)
 - IDH (2021) 0,728 (14º) – alto [7]
Fuso horário UTC−3, America/Sao_Paulo
Clima Tropical e semiárido BSh, As
Cód. ISO 3166-2 BR-RN
Site governamental http://www.rn.gov.br/

Mapa do Rio Grande do Norte
Mapa do Rio Grande do Norte

A história inicia-se a partir do povoamento do território que hoje é o Brasil, quando houve uma onda de migrações para os Andes, depois para o Planalto do Brasil, a região Nordeste, até chegarem ao Rio Grande do Norte. Ao longo de sua história, seu território sofreu invasões de povos estrangeiros, sendo os principais os franceses e holandeses. Em 1535, a então Capitania do Rio Grande estaria sendo doada pelo rei D. João III a João de Barros. Em 1822, quando o Brasil conquistou sua independência do Império Português, o Rio Grande do Norte passaria a se tornar província e, com a queda da monarquia e a consequente proclamação da república em 1889, a província se transforma em um estado, tendo como primeiro governador Pedro de Albuquerque Maranhão. A capital do estado é Natal e sua atual governadora é Fátima Bezerra, eleita nas eleições estaduais realizadas em 2018.

Devido à sua localização geográfica, que forma um vértice a nordeste da América do Sul, o Rio Grande do Norte é tido como uma das "esquinas" do Brasil e do continente, posição que também lhe confere uma grande projeção para o Atlântico (a maior dentre os estados brasileiros).[9] Seu litoral, com extensão aproximada de quatrocentos quilômetros, é um dos mais famosos do Brasil. Na economia, destaca-se o setor de serviços. Devido ao seu clima semiárido em parte do litoral norte, o Rio Grande do Norte é responsável pela produção de mais 95% do sal brasileiro. Na bandeira nacional brasileira, o estado é representado pela estrela Shaula, da constelação de Scorpius.[10]

História

editar
 Ver artigo principal: História do Rio Grande do Norte

Pré-história e período pré-colonial

editar
 
Sítio Arqueológico do Lajedo de Soledade, em Apodi, que contém pinturas rupestres, fósseis da Era Glacial e dos primeiros habitantes do estado[11]

Inicialmente, o território potiguar era habitado por animais da megafauna e, algum tempo depois, começou a ser povoado por caçadores e coletores primitivos. Alguns desses povos primitivos deixaram vestígios que se encontram atualmente nos sítios arqueológicos de Angicos e Mutamba II,[12] onde foram deixados rochas e vestígios de arte rupestre nas paredes das cavernas, desde inscrições até pinturas, cujo significado ainda é discutido, mas, entre várias teorias, a mais aceita afirma que tais vestígios serviam como instrumento de comunicação, pretendendo transmitir uma mensagem pela escrita (que, na época, era muito diferente da atual) e não como uma manifestação artística.[13]

Na época das Grandes Navegações, o litoral potiguar era habitado por povos vindos do atual estado do Paraná e do Paraguai, que falavam o abanheenga, língua aglutinada e com reflexões verbais. Mais para o interior, nas regiões do Seridó, Chapada do Apodi e Alto Oeste, residiam os tapuias, povos indígenas que andavam totalmente nus, sem nenhuma cobertura, sem barbas e que depilavam todos os pelos existentes em seus corpos. As mulheres dessa tribo eram mais baixas que os homens e submissas aos seus maridos.[14]

Acredita-se que, antes mesmo da chegada dos portugueses, alguns navegadores espanhóis, como Alonso de Ojeda e Diego de Lepe, teriam chegado primeiro em terras norte-rio-grandenses.[15] Há também a tese de que, pouco antes da chegada dos portugueses, Pedro Álvares Cabral tenha atingido o Rio Grande do Norte pela praia de Touros.[16]

Período colonial

editar
 
O primeiro marco de posse colonial da terra brasileira por Portugal ocorreu em Touros e hoje se encontra no Museu Câmara Cascudo, em Natal

A primeira expedição a alcançar terras pertencentes ao Rio Grande do Norte, que contava, inclusive, com a participação de Américo Vespúcio, começou em 10 de maio de 1501 e, depois de onze semanas de viagem, alcançou o Cabo de São Roque, onde foi fixado o primeiro marco de posse colonial português no Brasil. O comandante dessa expedição é incerto e, dentre vários nomes, o mais aceito é Gaspar de Lemos. Algum tempo depois, o litoral brasileiro começou a ser visitado por corsários e Portugal, ao saber disso, envia expedições para contê-las, primeiramente entre 1516 e 1519 e depois entre 1526 e 1528. Em 1534, o rei português D. João III divide a colônia do Brasil em um sistema de capitanias hereditárias e, entre elas, estava a Capitania do Rio Grande, de João de Barros, com uma extensão de cem léguas. Em 1535, foi organizada uma expedição com cinco naus, cinco caravelas, 900 homens e mais de cem cavalos que, porém, fracassou com a morte de seu comandante Aires da Cunha. Mais a norte, os portugueses fundaram um povoado (Nazaré), onde permaneceram por três anos.[17]

Com o fracasso da expedição, dá-se a invasão dos franceses, que começaram o contrabando do pau-brasil. Com a União Ibérica, Portugal ficou sob domínio da Espanha e o rei espanhol Felipe II lançou sua atenção sobre a colônia brasileira e, ao perceber o clima de ameaça francesa em tentar conquistar a capitania do Rio Grande, determinou, por meio de duas cartas régias (1596 e 1597), a expulsão dos franceses, a construção de uma fortaleza, de uma Igreja ( Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação ) e a fundação de uma cidade.[18] Os franceses dominaram o Rio Grande até o ano seguinte, quando os portugueses, liderados por Jerônimo de Albuquerque e Manuel de Mascarenhas Homem, constroem a Fortaleza dos Reis Magos com objetivo de garantir a posse das terras.[19] Expulsos os franceses e terminada a construção da fortaleza, a cidade de Natal foi fundada em 25 de dezembro de 1599.[20]

Fortaleza dos Reis Magos, construída no final do século XVI e marco do surgimento de Natal
Monumento aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante

Em 21 de dezembro de 1631, uma frota de catorze navios com dez companhias de soldados veteranos, comandadas pelo tenente-coronel Hartman Godefrid Van Steyn-Gallefels, partiram de Recife com destino a Natal, onde desembarcam em Ponta Negra e, posteriormente em Genipabu, segundo o historiador Luís da Câmara Cascudo, com o objetivo de conquistar o Rio Grande, porém a primeira tentativa fracassou.[21] Quase dois anos depois, em 5 de dezembro de 1633, uma outra esquadra comandada pelo almirante Jan Corneliszoon Lichthardt e com tropas sob o comando de tenente-coronel Baltazar Bijm partiram também de Recife com direção à capitania do Rio Grande. Ao chegarem da capitania, os holandeses feriram o capitão-mor do Rio Grande, Pero Mendes Gouveia, e tomaram a Fortaleza da Barra do Rio Grande, que passou a se chamar Castelo de Keulen, dando início ao domínio holandês na capitania.[22][23]

Durante o período do domínio holandês, a Holanda se preocupava somente em dominar a explorar e ocupar a região, eliminando qualquer tipo de resistência,[23] dentre as quais os massacres de Cunhaú e Uruaçu, ocorridas em 1645. O domínio holandês chegaria ao fim somente em 1654,[24] quando os portugueses puderam retomar o avanço em direção ao interior nordestino, expandindo as fazendas de gado e perseguindo as etnias indígenas. Somente em 1695, quando Bernardo Vieira de Melo assume o governo da capitania, a região é finalmente pacificada.[25]

Em 11 de janeiro de 1701, o Rio Grande do Norte é subordinado a Pernambuco e, posteriormente, à Paraíba. Durante todo o século XVIII, a agropecuária foi a base da economia potiguar. Em 1817, a capitania do Rio Grande do Norte adere à Revolução Pernambucana e uma junta do Governo Provisório se instala em Natal.[25][26] Em 18 de março de 1818, através de Alvará-Régio, o Rio Grande do Norte é emancipado da Paraíba e se torna uma unidade política autônoma.[27]

Império

editar

Em 7 de setembro de 1822, o Brasil tornou-se independente de Portugal. A notícia da independência levou quase três meses para chegar ao Rio Grande do Norte, que se tornou uma província.[27] Em 1824, explode em Pernambuco uma revolta contra o autoritarismo do imperador brasileiro, D. Pedro I, a Confederação do Equador, que objetivava o projeto de uma república no Nordeste e, de Pernambuco, a revolta se espalhou pelas províncias vizinhas.[28] Na província do Rio Grande do Norte, o movimento foi caracterizado pela atuação de Tomás de Araújo Pereira, que tentou evitar a ocorrência de conflitos armados em território potiguar.[29] No final, o movimento acabou sem obter sucesso após a chegada das tropas imperiais, que dominaram a revolta.[28]

 
Atual sede do Departamento Estadual de Imprensa (DEI), local de fundação do jornal A República, no século XIX

Embora, em 1817, o Rio Grande do Norte já tenha aderido aos ideais republicanos,[30] acredita-se que o início oficial da propaganda republicana na província tenha ocorrido somente em 1851, com a publicação do jornal Jaguarari, jornal dirigido por Manuel Brandão. Entre 1857 e 1875, com a participação de Joaquim Teodoro Cisneiro de Albuquerque, a campanha seguiu, o movimento cresceu e conseguiu obter mais organização. Em 1886, foi formado em Caicó um núcleo republicano, liderado por Janúncio Nóbrega e Manuel Sabino da Costa, intensificando cada vez mais o cenário republicano. Três anos depois, em 27 de janeiro de 1889, é fundado no Rio Grande do Norte o Partido Republicano, com participação especial de Pedro de Albuquerque Maranhão (conhecido como Pedro Velho), mais tarde líder da campanha. Após a fundação do partido, foi criado o jornal "A República", que se tornou órgão oficial do partido recém-criado.[30]

Ainda durante o Império, a escravidão, predominante do Brasil, também existia no Rio Grande do Norte. Com o objetivo de lutar pelo fim do regime de trabalho escravo, ocorreu em todo o país um movimento abolicionista. Em 30 de setembro de 1883, Mossoró, na região oeste da província, tornou-se uma das primeiras cidades brasileiras a abolir a escravidão, antes mesmo da assinatura da Lei Áurea, em 1888.[29] Em 15 de novembro de 1889, a monarquia é derrubada e o regime republicano é adotado e o Rio Grande do Norte, como as demais províncias, transforma-se em estado. A notícia do fim da monarquia chegou ao estado no dia seguinte, com o envio de um telegrama enviado por José Leão Ferreira Souto ao Partido Republicano.[31]

República Velha

editar
 
Pedro Velho, primeiro governador republicano do Rio Grande do Norte

Em 17 de novembro, Pedro Velho toma posse como primeiro governador do estado, no entanto, permaneceu no cargo durante um curto período de tempo (até 6 de dezembro de 1889).[31] Nos primeiros anos de República, o Rio Grande do Norte foi dominado pelo sistema oligárquico.[32] Em oposição a esse regime, surge a figura do capitão José da Penha Alves de Souza, responsável por promover a primeira campanha popular no estado, tentando, inclusive, lançar a candidatura do tenente Leônidas Hermes da Fonseca ao governo estadual, mas sem obter sucesso; mais tarde, José da Penha se mudou para o Ceará.[33]

No início do século XX, os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte ainda não possuíam seus limites definidos. Em 1901, a Assembleia Legislativa do Ceará elevou Grossos (que corresponde aos atuais municípios de Grossos e Tibau) à condição de vila, anexando-a ao território cearense. Depois, Pedro Augusto Borges, que era presidente (hoje governador) do Ceará na época, sancionou a resolução.[34] O governador do Rio Grande do Norte, Alberto Maranhão, protestou contra esta medida e os governos dos dois estados reagiram enviando tropas para a região disputada. A controvérsia foi levada para decisão por meio de arbitramento, saindo o resultado final favorável ao Ceará. Sendo assim, Pedro Velho convidou Rui Barbosa para defender a causa do Rio Grande do Norte,[35] contando com a participação de Augusto Tavares de Lira. No final, o jurista Augusto Petronio, por meio de três acórdãos (1908, 1915 e 1920), deu ganho de causa ao Rio Grande do Norte, dando fim à Questão de Grossos.[29]

Em meados de 1920, o eixo econômico do Rio Grande do Norte, que era restrito apenas ao litoral, desloca-se para o interior, dando início à segunda fase oligárquica no estado, inaugurada por José Augusto Bezerra de Medeiros, que só foi rompida com a Revolução de 1930.[32] Em 1926, a Coluna Prestes, que já havia percorrido uma vasta parte do território brasileiro, chegou ao Rio Grande do Norte. O governador procurou, de maneira imediata, reforçar a segurança no estado e enviou o primeiro contingente da polícia militar para a região, onde ocorreram quase todos os combates entre autoridades policiais e rebeldes. A região do Seridó também corria riscos de ser invadida, por isso colocou suas forças policiais em alerta. Somente algum tempo depois, a Coluna Prestes saiu do estado.[36] No ano seguinte, em 10 de junho de 1927, o cangaceiro mais famoso do Nordeste, Virgulino Ferreira da Silva (conhecido popularmente como Lampião) chegou com seu bando ao Rio Grande do Norte, percorrendo várias cidades da região oeste e deixando vários rastros de destruição.[37] Em Mossoró, última cidade invadida, o Lampião sofreria a única derrota de sua vida.[38]

Revolução de 1930 aos dias atuais

editar
 
Antigo Quartel da Salgadeira, da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (PMRN), em 1935, após a Intentona Comunista, atual sede da Casa do Estudante[39]

No ano de 1930, quando ocorreu a eclosão de um movimento revolucionário que deu fim à República Velha, o Rio Grande do Norte era administrado por Juvenal Lamartine, cujo governo era caracterizado pela dependência do governo federal e intolerância em combater os adversários, dentre os quais Café Filho, principal personagem de atuação da Revolução de 1930 no estado,[40] que foi perseguido e fugiu para a Paraíba.[29] Em 5 de outubro daquele ano, alguns dias antes do movimento, Juvenal Lamartine abandonou o governo do estado e, em seu lugar, assumiu uma junta governativa formada por três pessoas, que ficaram no poder durante uma semana.[40]

No dia 1º de janeiro de 1931, o navio italiano "Lazeroto Malocello", comandado pelo capitão de fragata Carlo Alberto Coraggio, chegava à capital potiguar, trazendo a Coluna Capitolina, doada pelo chefe do governo da Itália, o fascista Benito Mussolini. Cinco dias mais tarde, a capital norte-riograndense foi visitada pela esquadrilha da Força Aérea italiana.[29] Em 1935, ocorreu a Intentona Comunista, causada principalmente por setores da população descontentes com o governador Mário Câmara. A rebelião saiu vitoriosa e deixou a cidade de Natal bastante agitada. Em 25 de novembro do mesmo ano foi instalado o "Comitê Popular Revolucionário" e, após a derrota do movimento na cidade do Rio de Janeiro, Natal foi abandonada pelos rebeldes, que se deslocaram para a região do Seridó, onde a repressão foi realizada violentamente até o fim da Intentona Comunista.[29]

O presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt (frente), acompanhado do presidente brasileiro Getúlio Vargas (atrás), em visita a uma base de hidroaviões americanos na Segunda Guerra Mundial, atual Museu da Rampa. Natal, 28 de janeiro de 1943
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Rio Grande do Norte, em abril de 2017, com menos de 20% de sua capacidade. O Rio Grande do Norte enfrentou a seca mais grave de sua história recente desde 2012 até 2017

A capital potiguar não foi apenas um lugar palco de violência. Sua localização geográfica, próximo ao "gargalo do Atlântico",[9] também fez com que a cidade ocupasse um lugar de grande destaque na história da aviação, na época dos hidroaviões, quando grandes aeronautas passaram pela cidade. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a cidade se tornou ainda mais famosa e conhecida internacionalmente. Os estadunidenses construíram uma megabase (hoje localizada em Parnamirim), que desempenhou um papel bastante significativo durante o conflito e tornou-se conhecida como "O Trampolim da Vitória".[29] A capital potiguar também sediou uma conferência e recebeu a visita dos presidentes brasileiro (Getúlio Vargas) e estadunidense (Franklin Delano Roosevelt).[41] A partir daí, norte-americanos começaram a ocupar o território, culminando com a mudança de hábitos daquele município,[42] fazendo, também, com que a população natalense crescesse e se multiplicasse e a cidade perdesse todos os seus hábitos de "cidade provinciana".[29]

Em agosto de 1954, com o suicídio de Vargas, seu vice Café Filho assume a presidência da república, sendo, até os dias atuais, o único potiguar a ocupar o cargo, permanecendo até novembro de 1955.[43] Na década de 1960, o populismo se impõe em solo potiguar, através de Aluízio Alves (considerado responsável pelo início de modernização do Rio Grande do Norte) e Djalma Maranhão (radical e político de esquerda).[29]

A partir de 1964, com o golpe de estado que culminou na implantação de um ditadura militar no Brasil até 1985, iniciaram-se perseguições a jovens e intelectuais da terra que se opusessem ao regime. Políticos como Aluízio Alves, Garibaldi Alves e Agnelo Alves tiveram seus direitos políticos suspensos pelo Ato Institucional Nº 5, de 1968. A partir de 1974, com a descoberta das primeiras jazidas de petróleo no estado, sua economia, até então prejudicada pelos períodos de estiagem, algumas vezes muito longos, experimentou um maior ritmo de crescimento econômico. Na gestão de Garibaldi Alves, a irrigação se tornou uma das metas prioritárias, com o objetivo de irrigar uma densa área do território norte-rio-grandense e também de interligar bacias hidrográficas, e levando água de às famílias sobreviventes em regiões castigadas pela seca.[29]

Nas eleições estaduais de 2002, o Rio Grande do Norte elegeu pela primeira vez uma mulher para o governo do estado, a ex-prefeita de Natal Wilma de Maria, reeleita em 2006 e permanecendo até 2010.[44] Neste ano, mais uma mulher foi eleita para comandar o executivo estadual, Rosalba Ciarlini Rosado, então senadora e ex-prefeita de Mossoró,[45] empossada em 2011. No ano seguinte, teve início a seca mais prolongada e intensa da história recente do Nordeste brasileiro, que afetou o Rio Grande do Norte até 2017.[46] A falta de chuvas prolongada comprometeu o setor agropecuário e as reservas hídricas e fez quase todo o território estadual entrar em estado de emergência, levando vários municípios ao colapso hídrico.[47]

Em 2014, Natal sediou quatro partidas da primeira fase da Copa do Mundo, realizadas na Arena das Dunas,[48] construída no mesmo lugar onde ficavam o Estádio Machadão e o Machadinho. Nas eleições de 2018, o Rio Grande do Norte fez história ao se tornar a primeira unidade da Federação a eleger três mulheres para o governo estadual, com a eleição da senadora Fátima Bezerra,[49] obtendo a maior votação da história do estado, com mais de um milhão de votos, recorde este superado com sua reeleição em 2022.[50]

Geografia

editar
 Ver artigo principal: Geografia do Rio Grande do Norte
Reserva Biológica Atol das Rocas, unidade de conservação federal e patrimônio mundial da UNESCO[51]

O Rio Grande do Norte está localizado a nordeste da Região Nordeste do Brasil, limitando-se com os estados da Paraíba (a sul) e Ceará (a oeste) e o Oceano Atlântico (a norte e a leste). A distância linear entre seus pontos extremos norte e sul é de 263 quilômetros; enquanto isso, seus pontos extremos leste e oeste estão separados por uma distância reta de 443 quilômetros.[52] Também faz parte do território potiguar o Atol das Rocas, uma reserva biológica marinha considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO.[51] Sua área territorial é de 52 809,602 km²,[2] sendo um dos menores estados do país, ocupando apenas 0,621% do território nacional. O estado segue o fuso horário UTC-3 (horário de Brasília), três horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich), com exceção do Atol das Rocas, que segue o fuso UTC-2.[53][54] Em virtude de sua localização geográfica no território brasileiro, o Rio Grande do Norte é tido como uma das "esquinas" do continente sul-americano, sendo a unidade da federação que mais se projeta para a Europa e a África.[nota 1]

Com 83% do seu território abaixo dos trezentos metros de altitude, e 60% destes abaixo dos duzentos metros,[57] o relevo do Rio Grande do Norte é formado por planícies principalmente no litoral e por planaltos e depressões no interior. No litoral, estão localizadas as planícies costeiras, caracterizadas pela existência de dunas, além dos tabuleiros costeiros, composto de formações de argila. Logo após os tabuleiros, estão as depressões sublitorâneas e, em seguida, o Planalto da Borborema, que compreende as áreas de maior altitude; a Depressão Sertaneja, com terrenos de altitude mais baixa, logo após o Planalto da Borborema e a Chapada do Apodi, próxima aos rios Piranhas/Açu e Apodi/Mossoró. Também existe a Chapada da Serra Verde, encontrada na região do Mato Grande, com terrenos planos e ligeiramente elevados.[52][58]

Predominam os solos latossólicos no litoral oriental, neossólicos às margens dos rios, luvissólicos na região do Seridó, chernossólicos na Chapada do Apodi, argilosos na região do Alto Oeste e cambissólicos nas regiões planas e onduladas. Em outras regiões também podem ser encontrados os solos planossólicos e de mangue.[52]

Com 90,6% do seu território localizado na região do Polígono das Secas,[59] o clima predominante do Rio Grande do Norte é o semiárido quente (BSh na classificação de Köppen), que domina quase todas as áreas do interior do estado, inclusive o litoral norte, característico das elevadas temperaturas e da escassez e irregularidade das chuvas, cujo índice pluviométrico é por vezes inferior a 700 milímetros anuais (mm/ano), com exceção da região oeste, em especial o Alto Oeste, que apresenta índices maiores. No litoral oriental, o clima é tropical savânico (As), com chuvas mais abundantes e índices pluviométricos superiores a 1 000 mm/ano.[60]

Hidrografia

editar
 
O Rio Piranhas-Açu na altura da cidade de Jardim de Piranhas

Mais de 85% do território do Rio Grande do Norte é dividido em um conjunto de quatorze bacias hidrográficas: Apodi-Mossoró, Boqueirão, Catu, Ceará-Mirim, Curimataú, Doce, Guaju, Jacu, Maxaranguape, Piranhas-Açu, Potengi, Pirangi, Punaú e Trairi.[61] Outros 10,8% estão na faixa litorânea norte de escoamento difuso[62] e 1,2% na faixa leste,[63] ambas constituídas por pequenos cursos d'água que fluem diretamente para o oceano, sem uma área delimitada pelos divisores de águas.[64] Em âmbito nacional, o Rio Grande do Norte encontra-se totalmente inserido na região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental.[65]

Os dois maiores rios do Rio Grande do Norte, que concentram cerca de 90% das reservas hídricas do estado,[58] são o Piranhas/Açu e o Apodi/Mossoró, cujas bacias cobrem, respectivamente, 32,8%[66] e 26,8% do território estadual.[67] O Rio Piranhas tem sua nascente no sertão da Paraíba e entra em território potiguar pelo município de Jardim de Piranhas, vindo a desaguar no Oceano Atlântico, após passar pela cidade de Macau.[68] No trecho do rio que abrange parte dos municípios de Jucurutu, São Rafael e Itajá, o rio é represado pela Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório do Rio Grande do Norte,[69] com capacidade máxima para 2 373 066 510 m³.[70]

O Rio Apodi-Mossoró, por sua vez, nasce em Luís Gomes, no Alto Oeste, e percorre 210 quilômetros na região oeste do estado até desaguar no mar, entre Grossos e Areia Branca, sendo o maior rio inteiramente potiguar.[71][72] Outros rios importantes do estado são Curimataú, Jacu, Jundiaí, Potengi, Seridó e Trairi.[58][73][74]

Ecossistemas e biodiversidade

editar
 
Reserva Particular do Patrimônio Natural Mata da Estrela, em Baía Formosa, a maior área de mata atlântica à beira mar preservada no Rio Grande do Norte[75]

A maior parte da cobertura vegetal original do Rio Grande do Norte foi devastada desde o início da colonização do Brasil, restando hoje apenas uma espécie de vegetação secundária e de menor porte e ligada ao clima, ao relevo e aos solos. São eles a caatinga (que ocupa a maior parte do estado) e a Mata Atlântica, além de pequenos trechos de cerrado, floresta ciliar de carnaúba, floresta das serras, manguezais e a vegetação das praias e dunas.[58] Devido à ação humana, essa formação vegetal vem sendo cada vez mais destruída, causando a desertificação e o enfraquecimento da biodiversidade.[76]

Na fauna do Rio Grande do Norte estão espécies como o aracuá, o beija-flor, a choca-barrada, o concriz, o galo-de-campina, o gato-maracajá-de-manchas-pequenas, o gavião pé-de-serra, os juritis, o macaco guariba, o mocó, a peba, o preá, o sagui-do-nordeste e o tatu-verdadeiro, além de várias outras espécies, como caranguejos, moluscos, ostras e peixes. Na flora estão a amescla, as aroeiras, a gameleira, o jatobá, a maçaranduba, o marmeleiro, o mulungu, as orquídeas, o pau-brasil, o pau-ferro, o pereiro, a peroba, a sapucaia, a sucupira, além de várias espécies de plantas trepadeiras e raras.[58]

O Rio Grande do Norte possui algumas unidades de conservação, dentre áreas de proteção ambiental (APA), parques estaduais e nacionais, reservas de desenvolvimento sustentável, reservas particulares do patrimônio natural (RPPN), entre outras, que juntas possuem uma área de 238 mil metros quadrados, aproximadamente 4,5% do território estadual. Há ainda projetos para a criação de novas unidades de conservação.[77]

 
Vegetação da serra de Martins, no Alto Oeste, durante o período chuvoso

Demografia

editar
 Ver artigo principal: Demografia do Rio Grande do Norte
Crescimento populacional
Censo Pop.
1872233 979
1890268 27314,7%
1900274 3172,3%
1920537 13595,8%
1940768 01843,0%
1950967 92126,0%
19601 157 25819,6%
19701 611 60639,3%
19801 933 12620,0%
19912 414 12124,9%
20002 771 53814,8%
20103 168 02714,3%
20223 302 7294,3%
 
Densidade populacional dos municípios do Rio Grande do Norte em 2010 (hab./km²)
  0-25
  25-50
  50-100
  100-150
  150-200
  200-300
  300-400
  400-500
  > 500

A população do estado do Rio Grande do Norte no censo demográfico de 2022 era de 3 302 729 habitantes, sendo a décima sétima unidade da federação mais populosa do país, concentrando aproximadamente 1,6% da população brasileira.[3] A densidade demográfica era de 62,53 habitantes por quilômetro quadrado.[3][79] Segundo o censo de 2010, a população era de 3 168 027 habitantes. Desse total, 77,81% habitantes viviam na zona urbana e 22,19% na zona rural.[80]

Ao mesmo tempo, 51,11% dos habitantes eram sexo feminino e 48,89% do sexo masculino,[80] com uma razão de sexo de aproximadamente 96 homens para cada cem mulheres.[81] Quanto à faixa etária, 67,51% da população tinham entre 15 e 64 anos, 24,95% menos de quinze anos e 7,54% 65 anos ou mais.[82] Em comparação com o censo de 2000, o Rio Grande do Norte registrou um crescimento populacional de 14,3%, superior às médias da região Nordeste (11,29%) e do Brasil (12,48%).[83]

Dos 167 municípios do estado, apenas três possuíam população superior a cem mil habitantes (Natal, Mossoró e Parnamirim), cinco possuíam entre 50 001 e 100 000 habitantes, dezenove entre 20 001 e 50 000, 39 entre 10 001 e 20 000, cinquenta entre 5 001 e 10 000, outros cinquenta entre 2 001 e 5 000 e apenas um abaixo de dois mil habitantes (Viçosa).[84][85] A capital, Natal, com seus 803 739 habitantes, concentrava 25,4% da população estadual,[86] além de possuir a maior densidade demográfica entre todos os municípios potiguares (4 808,20 hab./km²),[87] e sua região metropolitana possuía uma população de 1 351 004 habitantes,[88][nota 2] tornando-se a décima sexta maior aglomeração urbana do Brasil.

O Índice de Desenvolvimento Humano do estado do Rio Grande do Norte é considerado médio conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo o último Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, divulgado em 2013, com dados relativos a 2010, o seu valor era de 0,684, estando na 16ª colocação a nível nacional e na primeira a nível regional. Considerando-se o índice de longevidade, seu valor é de 0,792, o valor do índice de renda é 0,678 e o de educação 0,597.[89]

Composição étnica e religiões

editar

A origem do povo potiguar está ligada à união de três povos: indígenas, portugueses e negros. No interior do estado, é mais notável a influência portuguesa e cabocla, sendo pouca a influência africana, enquanto no litoral a influência negra é mais visível que nas outras regiões do estado, devido ao cultivo da cana-de-açúcar, que utilizava a mão de obra escrava.[91] Segundo o censo de 2010 do IBGE, a população estadual era formada por pardos (52,75%), brancos (40,84%), pretos (5,23%), amarelos (1,07%) e indígenas (0,09%), além dos sem declaração (0,01%).[92][nota 3] Em relação à origem da população, 91,3% eram nascidos no próprio estado e 8,7% de outros estados.[94] Quanto à nacionalidade, 99,94% eram brasileiros (99,91% natos e 0,03% naturalizados) e 0,06% estrangeiros.[95]

Ainda segundo o mesmo censo, 75,96% dos potiguares eram católicos romanos, 15,4% evangélicos, 6,41% não tinham religião e 2,23% seguiam outras denominações.[96] A Igreja Católica inclui o Rio Grande do Norte na Regional Nordeste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que também abrange os estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco.[97] O território estadual coincide com a Província Eclesiástica de Natal, formada pela Arquidiocese de Natal e suas duas dioceses sufragâneas: Caicó e Mossoró.[98] Dentre os diversos credos protestantes ou reformados, as maiores denominações eram, nesta ordem, Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Deus é Amor, Congregação Cristã do Brasil e Evangelho Quadrangular.[96]

Estátua de Santa Rita de Cássia, em Santa Cruz, a maior estátua católica da América, com 56 metros de altura[99]

Criminalidade

editar
 
Mossoró, um dos municípios com a maior taxa de homicídios do Rio Grande do Norte

De acordo com dados do "Mapa da Violência 2011", publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes do estado do Rio Grande do Norte é a nona menor do Brasil. O número de homicídios registrados em território potiguar, que era de 8,5 para cada cem mil habitantes em 1998, subiu para 23,2 por 100 mil habitantes em 2008. O estado, que ocupava o vigésimo quarto lugar entre os estados mais violentos do país em 1998, passou a ocupar a décima nona posição em 2008, à frente do Rio Grande do Sul, Maranhão, Acre, Minas Gerais, Tocantins, São Paulo, Santa Catarina e Piauí, registrando um aumento de 172,8% no número de assassinatos.[100]

O "Mapa da Violência do Rio Grande do Norte", de 2011, divulgado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (SESED) em 2012, mostrou que 82 dos 167 municípios potiguares possuíam taxa de homicídio igual a zero. Os 85 restantes possuíam taxas de homicídio acima do índice recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é de dez por cem mil habitantes.[101] Dados desse relatório apontaram que, dos vinte municípios com a maior taxa de homicídios, doze se localizam na região oeste, quatro na Grande Natal, dois no Agreste, um na região do Potengi e um na região central. O município de Umarizal registrou a maior taxa de homicídios devido à população de mais de dez mil habitantes e à quantidade de homicídios registrados (quatorze no total), fazendo com o que o índice fosse de 131,22. Enquanto isso, Mossoró, que possui o segundo maior contingente populacional do Rio Grande do Norte, ficou na quinta colocação (índice de 65,03) e a capital do estado, Natal, ficou na décima nona posição (35,58).[101]

Política

editar
O Palácio Potengi, atual Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte, foi inaugurado em 1873 e abrigou a sede do governo do estado de 1902 a 1995[102]
Palácio José Augusto, sede da assembleia legislativa

O Rio Grande do Norte é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, o legislativo e judiciário. Ao longo de sua história, o estado teve doze constituições,[103] a atual constituição estadual promulgada em 3 de outubro de 1989, alterada por posteriores emendas constitucionais.[104][105] São símbolos oficiais do estado a bandeira, o brasão e o hino.[104]

No Centro Administrativo do Estado estão localizados a sede do governo do Rio Grande do Norte,[106] o Palácio de Despachos de Lagoa Nova (governadoria), mais algumas secretarias estaduais e outros órgãos das administrações direta e indireta.[107][108] O governador do estado representa o poder executivo e é auxiliado pelos seus secretários nomeados livremente por ele.[104] No Palácio José Augusto está a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte,[109] a sede do legislativo estadual desde 1983, unicameral e formada por 24 deputados estaduais.[104] No Congresso Nacional, a representação potiguar é de três senadores e oito deputados federais.[110]

O poder judiciário, por sua vez, possui como instância máxima o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), composto por quinze desembargadores.[104] Representações deste poder estão espalhadas pelo território estadual por meio de unidades denominadas de comarcas, divididas em três entrâncias: inicial, intermediária e final.[111] De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Rio Grande do Norte encerrou 2020 com 2 439 327 pessoas aptas a votar (1,671% do total brasileiro), distribuídos em 69 zonas eleitorais.[112]

Subdivisões

editar

Administrativamente, o Rio Grande do Norte é dividido em 167 municípios,[113] sendo a décima terceira unidade de federação com o maior número de municípios. O mais recente é Jundiá, criado pela lei estadual 6 985, de 9 de janeiro de 1997, desmembrado de Várzea, e instalado em 1° de janeiro de 2001.[114]

Os municípios, por sua vez, são agrupados em onze regiões geográficas imediatas, sendo estas incluídas em três regiões geográficas intermediárias, segundo a nova divisão do IBGE vigente desde 2017. As regiões intermediárias são: Natal (formada pelas regiões imediatas de Canguaretama, João Câmara, Natal, Santa Cruz, Santo Antônio-Passa e Fica-Nova Cruz e São Paulo do Potengi), Caicó (regiões imediatas de Caicó e Currais Novos) e Mossoró (Assu, Mossoró e Pau dos Ferros).[115]

Até então, na divisão anterior, os municípios eram agrupados em quatro mesorregiões (Agreste, Central, Leste Potiguar e Oeste) e dezenove microrregiões (Angicos, Agreste Potiguar, Baixa Verde, Borborema Potiguar, Chapada do Apodi, Litoral Nordeste, Litoral Sul, Macaíba, Macau, Médio Oeste, Mossoró, Natal, Pau dos Ferros, Seridó Ocidental, Seridó Oriental, Serra de São Miguel, Serra de Santana, Umarizal e Vale do Açu).[116]

Regiões geográficas intermediárias (3)
(Clique para ver a legenda)
Regiões geográficas imediatas (11)
(Clique para ver a legenda)

Economia

editar
Fruticultura irrigada de abacaxi no interior do estado

De acordo com dados relativos a 2016, o Produto Interno Bruto do Rio Grande do Norte era de R$ 59 661 bilhões (0,954% do PIB nacional), sendo décima oitava maior do país e a quinta da região Nordeste, ficando atrás de Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão e à frente da Paraíba, Alagoas, Piauí e Sergipe. No mesmo ano, o PIB per capita era de R$ 17 168,60.[117]

No setor primário, Mossoró é o maior destaque na agropecuária com a fruticultura irrigada, tendo o melão como principal produto destinado às exportações. Em seguida vêm: Touros, com sua atividade agrícola voltada principalmente para cultivo do abacaxi; Ceará-Mirim, com destaque no cultivo e produção de cana de açúcar e outras culturas, como mandioca e mamão; São José do Mipibu, com destaque para a plantação de cana de açúcar, e frutas, principalmente mamão e manga.[58]

No setor secundário, as indústrias mais abundantes no estado são a extrativa mineral (com destaque para a produção de petróleo, gás natural, sal marinho e lâmpadas), a de transformação (principalmente na produção de bens não duráveis de consumo) e a de construção civil, e estão concentradas principalmente na Região Metropolitana de Natal e em Mossoró. O Rio Grande do Norte também possui um dos polos agroindustriais mais importantes no contexto da região Nordeste e um moderno parque têxtil, é o maior estado produtor de sal do país, respondendo por mais de 90% da produção salineira do país, além de ser rico em recursos minerais, como o calcário, o caulim, a columbita, a diatomita, o granito, a mica e tantalita.[58]

Em 2018 o Rio Grande do Norte tinha um PIB industrial de R$ 11,4 bilhões, equivalente a 0,9% da indústria nacional, sendo que cinco setores concentravam pouco mais de 80% da indústria potiguar: serviços industriais de utilidade pública (27,7%), construção civil (23,5%), extração de petróleo e gás natural (13,4%), derivados de petróleo e biocombustíveis (11,7%) e alimentos (6,1%).[118]

O setor terciário representa a maior parte do PIB potiguar e se destaca nas áreas de gastos públicos e comércio.[58] Os principais destaques são Natal, com a expansão das atividades comerciais e de serviços de informação; Mossoró, com o comércio e nos transportes, este último por causa da presença da atuação da Petrobras no município; Parnamirim, com seu crescimento imobiliário decorrente do aumento populacional; São Gonçalo do Amarante, nos transportes; e Guamaré, com a comercialização de derivados do petróleo, fabricados no polo petroquímico.[58] Quanto aos serviços financeiros, no ano de 2014, 132 dos 167 municípios do estado possuíam agência bancária.[119]

Turismo

editar
 Ver artigo principal: Turismo no Rio Grande do Norte
Dunas na praia de Genipabu, em Extremoz
Farol na Praia de Galinhos, litoral norte

O turismo é outra importante fonte de renda do estado, sendo o maior de iniciativa própria. Segundo estatísticas, o Rio Grande do Norte é visitado por mais de dois milhões de turistas anualmente, vindos de outros lugares do estado, de outras regiões do Brasil e até mesmo do exterior, principalmente de países europeus.[120] O governo do Rio Grande do Norte agrupa alguns municípios em cinco polos turísticos, cada um com suas características naturais: Agreste/Trairi, Costa Branca, Costa das Dunas, Seridó e Serrano.[121]

O Rio Grande do Norte possui uma diversidade de pontos turísticos, desde sítios arqueológicos, belezas naturais e polos de ecoturismo.[120] Natal é porta de entrada para o turismo no estado, tendo como destaques o Centro de Artesanato, a Fortaleza dos Reis Magos, o Parque das Dunas e a Praia de Ponta Negra, que abriga o Morro do Careca e é interligada às demais praias da cidade pela Via Costeira. Depois de Natal, merecem destaque os municípios de Extremoz, que abriga as conhecidas dunas na praia de Genipabu, e Tibau do Sul, onde ficam as praias de Pipa e do Amor. Outras das praias mais conhecidas do estado são Barra de Cunhaú (Canguaretama), Maracajaú (Maxaranguape), Pirangi (Parnamirim). Ainda no litoral, também se destacam como importantes destinos turísticos os municípios de Galinhos (litoral norte) e São Miguel do Gostoso (litoral nordeste).[122]

No interior, alguns dos principais pontos turísticos são o Açude Gargalheiras (em Acari), o Castelo de Zé dos Montes (Sítio Novo), a Estátua de Santa Rita de Cássia (Santa Cruz) e o Lajedo de Soledade (Apodi). No Seridó, o principal destino é Caicó, que sedia um dos maiores carnavais de rua do país e também se destaca pela festa sua padroeira Sant'Ana. Na mesma região está Carnaúba dos Dantas, que abriga o Castelo Di Bivar e o Monte do Galo. Na região oeste, Mossoró é conhecido pela sua resistência ao bando de Lampião, retratado no espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró durante os festejos juninos da cidade. No Alto Oeste, Martins abriga a segunda maior caverna de mármore do Brasil, a Casa de Pedra, e é conhecido pelo seu clima mais ameno em comparação com áreas de entorno, com temperatura podendo chegar a 15 °C na época mais fria do ano, quando a cidade realiza um festival gastronômico. Completando a lista dos municípios mais visitados do interior estão Monte das Gameleiras e Serra de São Bento, ambos no agreste.[122]

Infraestrutura

editar

A infraestrutura do Rio Grande do Norte tem qualidade acima da média do Nordeste e do Brasil. O estado foi destaque como a terceira melhor infraestrutura do país no estudo realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Consultoria Tendências e a Economist Inteligence Group.[123]

Saúde

editar
 
A Maternidade Escola Januário Cicco, obra da arquitetura neoclássica pertencente à UFRN,[124] a mais importante maternidade do Rio Grande do Norte

Em 2009, existiam, no estado, 1 932 estabelecimentos hospitalares, com 6 851 leitos. Do total de estabelecimentos, 1 294 eram públicos, sendo 1 245 de caráter municipal, 34 de caráter estadual e quinze de caráter federal. 638 estabelecimentos eram privados, sendo 576 com fins lucrativos e 62 sem fins lucrativos. 93 unidades de saúde possuíam especializações com internação total e 1 641 unidades eram providas de atendimento ambulatorial.[125] Em 2005, existiam 10,3 médicos para cada dez mil habitantes e a taxa de mortalidade infantil, em 2010, era de 20,6 por mil nascidos vivos. No mesmo ano, havia 462,4 leitos hospitalares para cada mil habitantes.[73][126]

De acordo com uma pesquisa realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em 2008, 70,4% da população potiguar avaliou sua saúde como boa ou muito boa, 68,8% afirmaram ter realizado consulta médica nos últimos doze meses anteriores à data da entrevista, 41,3% dos habitantes consultaram o dentista no mesmo período e 7,2% da população estiveram internados em leito hospitalar. 29,4% dos habitantes declararam ter alguma doença crônica e apenas 15,6% dos residentes tinham cobertura de plano de saúde. No mesmo ano, 59,9% dos domicílios particulares permanentes estavam cadastrados no programa Unidade de Saúde Familiar.[127]

Na questão de saúde feminina, 27,1% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses, 35,9% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos dois anos e 78,1% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos últimos três anos.[127]

Educação e ciência

editar
 
Câmpus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), no município de Pau dos Ferros

O fator "educação" do IDH no Rio Grande do Norte atingiu em 2010 a marca de 0,597, com um aumento de 0,201 em relação ao ano 2000, quando o mesmo índice era de 0,396, ficando na segunda colocação a nível regional, superado apenas pelo Ceará (0,615).[128] A taxa de alfabetização da população acima dos dez anos indicada pelo último censo demográfico do mesmo ano foi de 82,6 % (79,5 % para os homens e 85,6 % para as mulheres).[129] Levando-se em conta o nível de instrução da população com idade superior a dez anos (2010), 1 504 033 não possuíam instrução e fundamental incompleto (56,2 %), 592 671 tinham ensino médio completo e superior incompleto (22,15 %), 410 456 com fundamental completo e médio incompleto (15,34 %), 158 057 com superior completo (5,91 %) e 11 092 com nível indeterminado (0,41 %).[130]

Tratando sobre o analfabetismo, o Rio Grande do Norte possui a sexta maior taxa do país, com 17,38 % de sua população com idade superior a dez anos considerada analfabeta, quase o dobro da média nacional (9,02 %).[131] No mesmo ano, a taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 51,6 % e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 95 %. Em 2012, 8,1% das crianças e adolescentes com faixa etária entre seis e catorze anos de idade estavam fora da escola. A distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com idade superior à recomendada, em 2013, era de 19,9 % para os anos iniciais e 41,2 % nos anos finais, enquanto no ensino médio a defasagem chegava a 43 %.[132]

Entre as instituições de ensino superior do estado, estão o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN),[133] a Universidade Federal do Rio Grande do Norte,[134] a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA),[135] a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)[136] e a Universidade Potiguar (UnP).[137]

No campo da ciência, destaca-se o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IINN/ELS), criado com o objetivo de descentralizar a pesquisa nacional restrita às regiões Sudeste e Sul e inaugurado em 2006. Foi idealizado pelo neurocientista Miguel Nicolelis, considerado um dos vinte mais importantes neurocientistas em atividade no mundo.[138] Outro destaque é o Instituto Internacional de Física, que foi criado em outubro de 2009 e inaugurado em 2010, e é um centro de pesquisa de caráter nacional vinculado à UFRN, visando contribuir com o desenvolvimento tecnológico e científico do país, mais especialmente das regiões Norte e Nordeste. Outros centros tecnológicos implantados no estado na área de ciência e tecnologia são o Centro Vocacional Tecnológico, o Centro Tecnológico do Agronegócio, o Centro Tecnológico do Camarão, o Centro Tecnológico Temático da Apicultura, o Centro Tecnológico do Queijo do Seridó e o Instituto do Cérebro.[58]

Água e energia

editar
 
Escritório do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) em Alexandria, um dos poucos municípios do Rio Grande do Norte não atendidos pela CAERN

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) é principal empresa responsável pelo sistema de abastecimento de água do estado, além dos serviços de coleta e saneamento básico (tratamento de esgotos), estando presente na maioria dos municípios.[139] Existe também o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), que atende alguns municípios e localidades em que a CAERN não atua.[140] Segundo o censo de 2010, 776 979 domicílios eram abastecidos pela rede geral (86,38%); 50 988 por meio de poços ou nascentes fora da propriedade (3,91%); 26 144 por meio de poços ou nascentes situados dentro da propriedade (2,91%); 13 250 através de rios, açudes, lagos ou igarapés (1,47%) e 47 988 eram abastecidos de outras maneiras (5,33%).[141]

A concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica em todo o território estadual é a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN), que pertence ao Grupo Neoenergia e atende a mais de um milhão de clientes. A COSERN possui mais de sessenta subestações espalhadas pelo estado, com mais de cinquenta mil quilômetros de linhas de transmissão e distribuição.[142][143] Embora boa parte da eletricidade consumida no Rio Grande do Norte seja gerada na Bahia, através do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso, da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), o estado possui um grande potencial na geração de energias renováveis, principalmente através da força dos ventos (energia eólica), com centenas de parques em funcionamento em seu território e outros em processo de implantação.[144] Em agosto de 2021, o estado era o líder em capacidade instalada de energia eólica no Brasil.[145]

O estado do Rio Grande do Norte é um dos principais produtores de petróleo do Brasil, com uma média diária de 25 mil barris.[146] Em Guamaré está localizada a Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), responsável pelo processamento de mais de dois milhões de metros cúbicos (m³) de petróleo por ano. Por esta refinaria saem dois gasodutos, sendo o maior deles o Nordestão, que percorre mais de 400 quilômetros desde Guamaré até Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. O segundo é o GASFOR, que liga Guamaré ao Porto do Pecém, no estado do Ceará. Do GASFOR é conectado o Gasoduto Serra do Mel-Açu, responsável pela interligação da Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira (Termoaçu), em Alto do Rodrigues.[147]

Transporte

editar
 
Mapa viário do Rio Grande do Norte

A frota estadual no ano de 2012 era de 888 149 veículos, sendo 396 831 automóveis, 312 913 motocicletas, 58 974 caminhonetes, 42 200 motonetas, 25 395 caminhões, 19 078 camionetas, 8 663 veículos utilitários, 5 392 ônibus, 3 963 micro-ônibus, 2 248 caminhões-trator e 112 tratores de roda. Outros tipos de veículos incluíam 12 380 unidades.[148] Em 2013, comparado a 2012, a frota cresceu 9%, chegando a 971 mil veículos, sendo que existiam 642 mil condutores com carteira de habilitação, resultando em 329 mil veículos a mais do que condutores.[149]

No transporte rodoviário, o Rio Grande do Norte está ligado a outros estados e regiões do Brasil por meio de rodovias federais e estaduais. As nove rodovias federais que atravessam o território potiguar, que possuem um total de 1 792 quilômetros de extensão (2008),[150] são a BR-101,[151] a BR-104,[152] a BR-110,[153] a BR-226,[154] a BR-304,[155] a BR-405,[156] a BR-406,[157] a BR-427[158] e a BR-437.[159] Há diversas rodovias estaduais, que totalizam 4 282 quilômetros de extensão (dados de 2008).[150]

Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, em operação desde maio de 2014
Porto de Natal na foz do rio Potenji, com a Ponte Newton Navarro ao fundo

O principal aeroporto do Rio Grande do Norte é o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, localizado próximo a Natal, no município de São Gonçalo do Amarante, construído em uma área de 42 000 m² e administrado pelo Consórcio Inframérica, sendo o primeiro aeroporto do Brasil a ser concedido do governo federal para a iniciativa privada. Entrou em operação no dia 31 de maio de 2014, com capacidade para seis milhões de passageiros por ano, em substituição ao antigo Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, cujo terminal foi desativado e deverá ser entregue à Força Aérea Brasileira (FAB).[160][161][162] Também existem outros aeroportos menores de categoria regional: Assu, Caicó, Currais Novos, Jardim de Angicos, Jardim do Seridó e Mossoró.[163]

No transporte ferroviário, o Rio Grande do Norte possui 364 quilômetros de ferrovias.[150][164] Apenas duas ferrovias cortam o território estadual.[165] A primeira é a que ligava Mossoró até Sousa (Paraíba),[165] construída em 1915 e que ligava apenas Mossoró a Porto Franco (atual Areia Branca), posteriormente, o percurso da ferrovia foi sendo prolongado até chegar a Sousa (Paraíba). Desde a década de 1980 a ferrovia se encontra desativada e uma considerável parte dos seus trilhos foi perdida.[166] A outra vem da Paraíba e entra no Rio Grande do Norte pelo município de Nova Cruz, chegando a Natal e terminando em Macau.[165] Essa linha ferroviária nunca foi oficialmente desativada e, apesar de possuir seus trilhos conservados, o tráfego de trens não acontece desde 1997.[167]

No transporte marítimo, o estado conta com dois portos, ambos administrados pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN). O primeiro é o Porto de Natal, que se localiza na capital potiguar, na margem direita do Rio Potengi, inaugurado em outubro de 1932 e administrado pela CODERN desde 1983, o Porto de Natal liderou a exportação de frutas no Nordeste em 2017. Pelo Porto da capital do Rio Grande do Norte, um total de 236,6 milhões de dólares foram exportados em frutas.[168] O segundo é o Porto-Ilha de Areia Branca, construído em alto mar, em uma área de 15 mil metros quadrados, a 26 km da zona urbana de Areia Branca e a catorze quilômetros da costa; foi inaugurado em 1º de março de 1974, entrando em operação no dia 4 de setembro do mesmo ano.[150][169][170][171]

Comunicações

editar
 
Sede do jornal Tribuna do Norte na Ribeira em Natal

No campo do serviço telefônico móvel, por telefone celular, o Rio Grande do Norte faz parte da "área 10" da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), que também compreende os estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba, Piauí e Alagoas[172] e é servido por quatro operadoras telefônicas; dados de maio de 2011 apontavam a TIM com a maior participação neste mercado no estado (34,44%), seguido da Claro (31,89%), Oi (29,50%) e Vivo (4,17%).[173]

O código de área (DDD) de todo o Rio Grande do Norte é 084.[174] Em 2010, 771 243 domicílios possuíam telefone (85,73%), dos quais 588 159 tinham apenas celular (65,38%), 168 241 telefone fixo e celular (18,7%) e 14 843 apenas telefone fixo.[175]

Existem jornais em circulação em vários municípios do estado, com destaque para a Tribuna do Norte e Agora Jornal, editados e sediados na Região Metropolitana de Natal e o Jornal de Fato, em Mossoró, entre outros.[176]

Há transmissão de canais nas faixas Very High Frequency (VHF) e Ultra High Frequency (UHF). O Rio Grande do Norte é sede de alguns canais/emissoras de televisão, como a TV Assembleia RN, a InterTV Cabugi e InterTV Costa Branca afiliadas da Rede Globo;[177] a TV Tropical;[178] a TV Ponta Negra;[179] a TV Universitária Rio Grande do Norte[180]; TV Feliz; TV Band RN e a TV União Natal.[181]. Na Região Oeste do Rio Grande do Norte também é possível sintonizar os canais: TV Mossoró, TV Cabo Mossoró (TCM), SuperTV HD e a TV Cidade Oeste, esses dois últimos sendo possível sintonizar através do sinal do serviço de telecomunicação Brisanet.

Segurança pública

editar
Quartel do comando geral da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte em Natal
Sede da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Norte em Pau dos Ferros

As principais unidades das forças armadas presentes no Rio Grande do Norte são: no Exército Brasileiro, o estado é integrante do Comando Militar do Nordeste, com sede em Recife, capital de Pernambuco, e abrange toda a área do nordeste brasileiro, com exceção do Maranhão;[182] na Marinha do Brasil, faz parte do 3º Distrito Naval, com sede em Natal[183] e, na Força Aérea Brasileira, o Rio Grande do Norte integra o II Comando Aéreo Regional, sediado na Base Aérea do Recife e com jurisdição sobre os estados nordestinos (menos o Maranhão)[184] e o 3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, ambos com sede em Recife.[185]

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte foi criada inicialmente com a designação Corpo de Polícia da Província, em 27 de novembro de 1834, mas só foi organizada em 4 de novembro de 1836. Até receber a atual denominação de polícia militar, em 1947, a corporação já teve vários outros nomes. Tem por função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no estado do Rio Grande do Norte, bem como garantir a segurança pública e a tranquilidade da população potiguar.[186] Seus militares são denominados de "militares dos estados" pelo artigo 42 Constituição Federal.[187]

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte surgiu em 29 de novembro de 1917, que instituiu uma pelotão de Bombeiros anexada ao esquadrão de cavalaria. Foi extinto posteriormente e reanexado ao esquadrão, sendo recriado em 21 de setembro de 1955 até que, em 22 de março de 2002, o Corpo de Bombeiros foi separado da Polícia Militar e passou a ser uma instituição independente, seja de forma administrativa ou orçamentária, e integrante do sistema de segurança pública do estado,[188] cuja missão consiste na execução de atividades de defesa civil, prevenção e combate a incêndio, buscas, salvamentos e socorros públicos em todo o território estadual. Tal como a PMRN, os integrantes do Corpo de Bombeiros também são denominados militares de estados pela constituição.[187]

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte é um órgão do sistema de segurança pública ao qual compete as funções de polícia judiciária e de apuração das infrações penais, exceto as de natureza militar.[189] Juntamente com as corporações anteriores e ainda o Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP), a Polícia Civil é subordinada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte.[190]

Em 2023 teve lugar uma Crise na segurança pública do Rio Grande do Norte, que foi marcada por ataques perpetrados pelo crime organizado, que tem como alvo o transporte público, prédios públicos e outros veículos. Durante a crise, que se iniciou na madrugada 14 de março de 2023 a população enfrentou tiroteios, toques de recolher e suspensão de serviços públicos, dentre outros transtornos.[191]

Cultura

editar

O estado do Rio Grande do Norte possui uma cultura rica e diversificada, sendo sede de várias entidades culturais, além de possuir diversos monumentos tombados, entre os quais o mais importante é a Fortaleza dos Reis Magos, considerado marco inicial da ocupação do território norte-riograndense.

Através da lei estadual 8 913, de 6 de dezembro de 2006, o dia 3 de outubro, que homenageia os mártires de Cunhaú e Uruaçu, é feriado estadual.[192][193]

Culinária e artesanato

editar
Mercado de Artesanato Ponta Negra no bairro homônimo, Natal
Instituto Câmara Cascudo (2010), antiga residência de Luís da Câmara Cascudo, o maior folclorista de todos os tempos[194]
Espetáculo Chuva de Bala no país de Mossoró nos festejos juninos da cidade

A culinária norte-rio-grandense é influenciada tanto pela colonização portuguesa e quanto pela cultura indígena.[195] Pratos típicos muito apreciados pelos potiguares, podendo ser encontradas em todas as regiões do estado são caranguejada, carne de sol, cocada, cuscuz, feijão verde, linguiça típica do sertão, macaxeira, paçoca, peixes fritos, queijo típico de manteiga, tapioca e ginga com tapioca.[196][197] Salgados típicos são o arrubacão, o baião de dois, carne de sol com banana-de-terra, carne de sol feita com jerimum, batata-doce ou macaxeira, casquinha de caranguejo, moqueca de carne verde, mousse de caranguejo, paçoca, patinha de caranguejo, sarapatel e sopa de caranguejo, enquanto os doces típicos tradicionais são bolo de milho, bolo de rolo, doce de abóbora, doce de batata-doce, doce de caju feito em calda, doce de jaca, pudim de macaxeira e tijolinho de coco.[198]

O artesanato potiguar destaca-se nos alimentos, bordados, cerâmica, cestarias, couro, madeira, pedras, rendas, tecelagem e trançados. Nos alimentos, destaca-se a produção de doces feitos de frutas encontradas em todo o estado. No leste do estado, especialmente nos municípios de Ceará-Mirim, Florânia, São Gonçalo do Amarante e São Tomé, destaca-se a produção de cerâmica. Em Caicó, destaque à produção de bordados e rendas. Em Currais Novos, encontra-se a maior produção de esculpimento de pedra, formando tipos variados de adorno. O couro, de origem caprina ou bovina, é produzido principalmente em Natal, Caicó e Taipu. Neste último também se destaca o esculpimento da madeira, junto com Macaíba. Nos municípios de Acari, Arez, Florânia, Ipanguaçu, Jardim do Seridó, São Paulo do Potengi e São Tomé o principal destaque é a tecelagem. As cestarias são, juntos com os trançados, uma outra forma de artesanato encontrada em quase todos os municípios potiguares.[199]

Folclore e eventos

editar

O folclore do Rio Grande do Norte é dividido em dois grupos: os autos, reunindo uma mistura de espetáculos teatrais, e as manifestações, que contemplam as danças folclóricas. Os principais autos são o Boi dos Reis, tradicional Bumba meu boi; o fandango, de origem portuguesa; os congos, de herança africana e os caboclinhos, típicos do período carnavalesco. O boi calemba e a lapinha, esta também chamada de presépio, fazem parte das comemorações natalinas, simbolizando o nascimento de Jesus Cristo, enquanto o pastoril é típico do Ano-Novo.[200][201]

Nas manifestações populares, as principais danças são a araruna, o bambelô, as bandeirinhas, a capelinha de melão, o coco, o espontão e o maneiro-pau. O coco, o bambelô e o maneiro-pau são danças de roda, as bandeirinhas e a capelinha de melão homenageiam São João Batista no período junino e o espontão é comum no Seridó. A araruna é um repertório coreógrafico que existe em Natal desde os anos 1950 e é representada pela Associação de Danças Antigas e Semidesaparecidas Araruna.[200][201]

Entre os principais eventos, que normalmente vêm acompanhados de manifestações populares, destacam-se o Carnatal; Festa do Caju; Festa do Boi; Mossoró Cidade Junina e as festas de padroeiro de Mossoró (Santa Luzia), Caicó (Sant'Ana), Nossa Senhora da Apresentação de Natal e Santos Reis (ambas em Natal).[202][203]

Esporte e personalidades

editar
Arena das Dunas, em Natal, sede de quatro partidas da Copa do Mundo de 2014
Ítalo Ferreira com a primeira medalha de ouro do surfe dos Jogos Olímpicos em Tóquio, no Japão

O futebol, esporte originário da Grã-Bretanha, foi introduzido no Rio Grande do Norte nas primeiras décadas do século XX. Os primeiros clubes de futebol do estado, fundados em 1915, foram o ABC (29 de junho) e o América de Natal (14 de julho).[204] No ano seguinte, teria ocorrido a primeira partida interestadual realizada com a presença de um clube potiguar, em 15 de novembro de 1916, no campo da Praça Pedro Velho, reunindo o ABC de Natal contra o Santa Cruz Futebol Clube, de Recife, na época vice-campeão pernambucano, sendo que este último venceu por 4 a 1.[205] Em 1919, ocorreu o primeiro Campeonato Metropolitano de Futebol, vencido pelo América.[204][206] Em toda a história do futebol norte-riograndense, o ABC foi o clube brasileiro que mais conquistou títulos estaduais, chegando a mais de 50 no Campeonato Potiguar, e é também o time com maior tempo no exterior, tendo jogado nos continentes africano, asiático e europeu.[205]

O estado já sediou eventos esportivos de importância internacional, todos eles realizados na capital, tais como o Torneio Internacional de Ginástica Artística (2007), o Campeonato Mundial de Basquete Master e o 1º Meeting-Brasil de Ginástica Artística, os dois últimos em 2011[207][208] e, em 2014, no estádio Arena das Dunas, ocorreram quatro partidas da fase de grupos da Copa do Mundo da FIFA.[209][210]

Esportistas potiguares famosos são: Alice Melo, ciclista mossoroense; Clodoaldo Silva, nadador, medalhista em edições dos Jogos Paraolímpicos, Pan-Americanos e ainda em campeonatos mundiais de natação; Magnólia Figueiredo, recordista brasileira dos quatrocentos metros em 1990 e participante das olimpíadas de Seul (1988), Atlanta (1996) e Atenas (2004); Jussier Formiga, lutador de MMA; Márcio Mossoró, futebolista; Marinho Chagas, ex-jogador de futebol; Oscar Schmidt, um dos maiores jogadores da basquetebol do Brasil; os irmãos Patrício Freire e Patrick Freire, lutadores de MMA; Renan Barão e Rony Marques, ambos no UFC e Virna Dias, ex-jogadora de vôlei[58][211] e a primeira medalhista do estado nos Jogos Olímpicos, bronze em Atlanta 1996 e Sidney 2000, quando outro potiguar Vicente Lenílson, de Currais Novos, conquistou uma prata no atletismo. Em julho de 2021, o surfista Ítalo Ferreira, natural de Baía Formosa e campeão mundial em 2019, conquistou em Tóquio o primeiro ouro olímpico do surfe na história dos jogos.[212][213] Nos Jogos Paralímpicos, o Rio Grande do Norte é o terceiro estado do Brasil em número de medalhas, depois de São Paulo e Rio de Janeiro. Ao todo são nove medalhas, mesmo número de Mato Grosso do Sul, sendo uma de ouro, seis de prata e duas de bronze.[214]

Fora do esporte, personalidades famosas nascidas no Rio Grande do Norte são Alan Severiano (jornalista), Augusto Severo (aviador, criador do Pax), Celina Guimarães Viana (primeira eleitora da América Latina), Dom Eugênio Sales (ex-arcebispo do Rio de Janeiro), Fernanda Tavares (modelo internacional), Henrique Castriciano (fundador da Escola Doméstica de Natal e escritor), João Café Filho (ex-presidente da república e o único potiguar a ocupar o cargo), Luís da Câmara Cascudo (maior folclorista brasileiro e historiador), Marina Elali (cantora), Marta Jussara da Costa (primeira potiguar a ser eleita Miss Brasil, em 1979) e Veríssimo de Melo (fundador do Museu Câmara Cascudo, escritor e folclorista).[211]

Notas

  1. Embora a Bahia detenha o maior litoral em extensão dentre os estados do Brasil, o do Rio Grande do Norte é o que apresenta a maior projeção para o Atlântico, já que se projeta para leste e para norte, formando um vértice ("cotovelo").[55] Em virtude dessa singularidade geográfica, por questões estratégicas foi lá que o governo americano decidiu estacionar suas tropas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).[56]
  2. Não inclui os municípios de Arez, Goianinha, Ielmo Marinho e Maxaranguape, anexados à região metropolitana posteriormente.
  3. O alto número de amarelos se deve a erro no momento da autodeclaração, pois para o IBGE a cor amarela se refere aos descendentes dos povos asiáticos do leste (sobretudo japoneses, chineses e coreanos), incomuns no estado.[93]

Referências

  1. IBGE. Acessado em 16 de fevereiro de 2018.
  2. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Consultado em 29 de agosto de 2021 
  3. a b c d Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (28 de junho de 2013). «Primeiros Resultados de População do Censo Demográfico 2022» (PDF). Consultado em 12 de agosto de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 29 de junho de 2023 
  4. «Sistema de Contas Regionais: Brasil 2021» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 17 de novembro de 2023 
  5. a b «Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2015» (PDF). IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  6. «Sinopse do Censo Demográfico 2010». IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  7. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Pnud Brasil, Ipea e FJP. «Atlas Brasil: Ranking». Consultado em 27 de março de 2023 
  8. Rosemberg Camilo (30 de julho de 2013). «RN é o estado do Nordeste com melhor IDH». Portal Salto na Rede. Consultado em 13 de agosto de 2013 
  9. a b Tarcísio Medeiros (2001). Estudos de história do Rio Grande do Norte. [S.l.]: Tip. Santa Cruz. 269 páginas 
  10. «Estrelas na bandeira do Brasil». Consultado em 3 de março de 2013 
  11. «Mossoró - Lajedo de Soledade». Folha Online. Consultado em 7 de fevereiro de 2014 
  12. «Os Primitivos habitantes do RN». Tribuna do Norte. Consultado em 20 de maio de 2011. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2012 
  13. «Os Significados das Inscrições Rupestres». Tribuna do Norte. Consultado em 20 de maio de 2011. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2012 
  14. «Etnias Mais Recentes e Áreas Ocupadas». Tribuna do Norte. Consultado em 20 de maio de 2011. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2012 
  15. «Controvérsias Sobre a Presença Espanhola». Tribuna do Norte. Consultado em 10 de julho de 2013. Cópia arquivada em 13 de setembro de 2012 
  16. «Tese Ousada: Cabral no Litoral Potiguar». Tribuna do Norte. Consultado em 10 de julho de 2013. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2012 
  17. «A Era Lusitana e o Marco de Posse». Tribuna do Norte. Consultado em 10 de julho de 2013. Cópia arquivada em 12 de julho de 2013 
  18. «O Interesse de Filipe II Pelo Rio Grande». Tribuna do Norte. Consultado em 10 de julho de 2013. Cópia arquivada em 12 de julho de 2013 
  19. «A Imponente Fortaleza dos Reis Magos». Tribuna do Norte. Consultado em 20 de maio de 2011. Cópia arquivada em 14 de setembro de 2012 
  20. «Afinal, quem fundou Natal?». Tribuna do Norte. Consultado em 10 de julho de 2013. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2012 
  21. «O Fracasso do Primeiro Assalto». Tribuna do Norte. Consultado em 10 de julho de 2013. Cópia arquivada em 12 de julho de 2013 
  22. «A Rendição e a Tomada da Fortaleza». Tribuna do Norte. Consultado em 10 de julho de 2013. Cópia arquivada em 12 de julho de 2013 
  23. a b «O Governo Holandês no RN». Tribuna do Norte. Consultado em 9 de julho de 2013. Cópia arquivada em 10 de julho de 2013 
  24. «Revista de História» (PDF). USP. Consultado em 15 de abril de 2010. Arquivado do original (PDF) em 6 de julho de 2011 
  25. a b «Fim do Conflito e Paz com os Nativos». Tribuna do Norte. Consultado em 11 de julho de 2013. Cópia arquivada em 12 de julho de 2013 
  26. «O Movimento em Pernambuco». Tribuna do Norte. Consultado em 20 de maio de 2011. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2012 
  27. a b «Repercussões no Rio Grande do Norte». Tribuna do Norte. Consultado em 11 de julho de 2013. Cópia arquivada em 12 de julho de 2013 
  28. a b «A Insubordinação de Pernambuco». Tribuna do Norte. Consultado em 20 de maio de 2011. Cópia arquivada em 13 de setembro de 2012 
  29. a b c d e f g h i j «Da Pré-História ao Final do 2º Milênio». Tribuna do Norte. Consultado em 20 de maio de 2011. Arquivado do original em 22 de maio de 2011 
  30. a b «Campanha Republicana No Rio Grande do Norte». Consultado em 29 de julho de 2012. Cópia arquivada em 15 de setembro de 2012 
  31. a b «Início do Governo Republicano em Natal». Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 29 de julho de 2012 
  32. a b «Inauguração do Sistema Oligárquico». Tribuna do Norte. Consultado em 20 de maio de 2011. Cópia arquivada em 22 de maio de 2011 
  33. «As Lutas sem Trégua de José da Penha». Tribuna do Norte. Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 29 de julho de 2012 
  34. «Limite e Charqueada Criam problema». Tribuna do Norte. Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 29 de julho de 2012 
  35. «Rui Barbosa Defende o Rio Grande do Norte». Tribuna do Norte. Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 29 de julho de 2012 
  36. «A Passagem da Coluna Prestes no Estado». Tribuna do Norte. Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 29 de julho de 2012 
  37. «Lampião Deixa Rastro de Destruição no RN». Tribuna do Norte. Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 29 de julho de 2012 
  38. «Rodolfo Fernandes e a Defesa de Mossoró». Tribuna do Norte. Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 30 de julho de 2012 
  39. «Academia de Polícia Militar». Consultado em 16 de janeiro de 2019 
  40. a b «Aliança Liberal e Dias de Pânico em Natal». Tribuna do Norte. Consultado em 30 de julho de 2012. Arquivado do original em 30 de julho de 2012 
  41. "Histórias de Natal, da ocupação à Segunda Guerra”<Site Terra - Turismo> Acesso em 19 de março de 2012.
  42. «Influência Americana e Mudança dos Costumes». Tribuna do Norte. Consultado em 20 de maio de 2011. Arquivado do original em 22 de maio de 2011 
  43. «Café Filho». Consultado em 16 de janeiro de 2019 
  44. «Primeira mulher a governar o RN, Wilma de Faria se reelege». Folha de S.Paulo. 30 de outubro de 2006. Consultado em 3 de janeiro de 2021 
  45. «Rosalba é eleita governadora do Rio Grande do Norte». 10 de outubro de 2010. Consultado em 3 de janeiro de 2021 
  46. ELISA, Márcia (2018). «Volume de chuva registrado em RN em 2018 é o maior dos últimos 7 anos». Consultado em 3 de janeiro de 2021 
  47. «Seca histórica». 30 de dezembro de 2016. Consultado em 3 de janeiro de 2021 
  48. ZAULI, Fernanda (27 de junho de 2014). «Com menor número de gols na Copa, Natal recebeu mais de 170 mil turistas». G1 RN. Consultado em 3 de janeiro de 2021 
  49. VALADARES, João (6 de março de 2020). «Mundo da política é muito machista, afirma única governadora do Brasil». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de janeiro de 2021 
  50. MADEIRO, Carlos (2 de outubro de 2022). «Fátima Bezerra (PT) é releeita em primeiro turno no Rio Grande do Norte». UOL. Consultado em 20 de outubro de 2022 
  51. a b «Atol das Rocas completa 30 anos». Jornal Nacional. 16 de maio de 2009. Consultado em 7 de fevereiro de 2014 
  52. a b c «CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO». Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte. 2011. Consultado em 3 de maio de 2013. Arquivado do original em 3 de maio de 2013 
  53. «FUSOS HORÁRIOS DO TERRITÓRIO BRASILEIRO». Consultado em 6 de outubro de 2014 
  54. «Hora certa - Brasília - Brasil». Consultado em 6 de outubro de 2014 
  55. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1981). IX recenseamento geral do Brasil – 1980: Sinopse preliminar do censo demográfico. [S.l.]: IBGE, Rio de Janeiro. 
  56. Caroline Holder (24 de dezembro de 2012). «Especial Natal 413 anos: 'Trampolim da Vitória' dos EUA na 2ª Guerra». G1 – Globo.com. Consultado em 7 de setembro de 2023 
  57. «Quadro Natural». Brasil Channel. Consultado em 4 de março de 2014. Cópia arquivada em 4 de março de 2014 
  58. a b c d e f g h i j k «PERFIL DO RIO GRANDE DO NORTE» (PDF). Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças. 2014. Consultado em 17 de julho de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 31 de maio de 2017 
  59. J. Jarbas S. Gurgel. «SOBRE A PRODUÇÃO DE PESCADO DOS ACUDES PUBLICOS DO SEMI-ARIDO NORDESTE BRASILEIRO». Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Consultado em 19 de maio de 2011. Cópia arquivada em 24 de agosto de 2011 
  60. «Horários e Clima». Brasil RN. Consultado em 22 de maio de 2011. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2015 
  61. IGARN - Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte. «Sistema hidrográfico do estado, divisão de bacias hidrográficas». Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  62. IGARN. «Bacia Faixa Litorânea Norte de Escoamento Difuso» (PDF). Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  63. IGARN. «Bacia Faixa Litorânea Leste de Escoamento Difuso» (PDF). Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  64. SILVA, Bruno Lopes da; TROLEIS, Adriano Lima. A estrutura hídrica do território do Rio Grande do Norte: uma análise sistêmica. Sociedade e Território, v. 31, n. 2, p. 73-96, 7 jan. 2020.
  65. «Geografia». Consultado em 12 de junho de 2013 
  66. IGARN. «Bacia Piranhas/Açu» (PDF). Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  67. IGARN. «Bacia Apodi/Mossoró» (PDF). Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  68. MOURA, Eulina Maria de; RIGHETTO, Antonio Marozzi; GUIMARÃES JUNIOR, João Abner; MATTOS, Arthur. Modelagem Hidrológica da Bacia do Rio Piranhas-Açu utilizando o MODHISA juntamente com o balanço hídrico dos principais açudes da rede fluvial. In: XVII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Anais do XVII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos: São Paulo, 2007.
  69. VIEIRA, Ana Vitória Freire; TORRES, Mônica Beatriz Assunção; SABOIA, Andrey Luna. Alocação negociada de água: estudo de caso da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, estado do Rio Grande do Norte. In: Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido, 2019, Natal. Anais CONADIS. Campina Grande: Realize Editora, 2018. v. 1.
  70. IGARN (6 de fevereiro de 2023). «Barragem Armando Ribeiro Gonçalves permanece com mais de 51% da sua capacidade». Consultado em 28 de fevereiro de 2023 
  71. ROCHA, Alexsandra Bezerra et al. Mapeamento geomorfológico da bacia do Apodi-Mossoró, RN, NE do Brasil. Mercator, Fortaleza, v. 8, n. 16, p. 201-216, 2009.
  72. SANTOS, Geferson Mário Rebouças dos. Composição e riqueza da ictiofauna do rio Apodi/Mossoró, semiárido do Rio Grande do Norte. 27 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Pesca, Centro de Ciências Agrárias - CCA, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2017.
  73. a b «Portal Brasil - Rio Grande do Norte». Portal Brasil. Consultado em 22 de abril de 2011 
  74. «Características físicas». Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó. Consultado em 7 de fevereiro de 2014 
  75. Lua Benatto (28 de agosto de 2008). «Situada no litoral sul do RN, Baía Formosa guarda a maior reserva de Mata Atlântica nativa a beira-mar». Consultado em 21 de junho de 2017. Cópia arquivada em 27 de abril de 2009 
  76. «Os ecossistemas do Rio Grande do Norte». Brasil RN Turismo. 2008. Consultado em 20 de maio de 2011. Cópia arquivada em 22 de maio de 2011 
  77. «Unidades Estaduais de Conservação Ambiental do RN». IDEMA. 28 de novembro de 2013. Consultado em 7 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 5 de março de 2014 
  78. «Tabela 1286 - População e Distribuição da população nos Censos Demográficos». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 16 de outubro de 2011 
  79. «Tabela 1.10 - Densidade demográfica nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1872/2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 16 de junho de 2013 
  80. a b «Tabela 1.11 - População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 16 de junho de 2013 
  81. «Razão de sexo, população de homens e mulheres, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 12 de junho de 2013 
  82. «Rio Grande do Norte». Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil. 2013. Consultado em 27 de dezembro de 2017 
  83. Carolina Lauriano e Nathália Duarte (29 de abril de 2011). «IBGE atualiza dados do Censo e diz que Brasil tem 190.755.799 habitantes». Portal G1 Rio de Janeiro-São Paulo. Consultado em 12 de junho de 2013 
  84. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Tabela 1290 - Número de municípios e População nos Censos Demográficos por tamanho da população». Sistema IBGE de Recuperação Automática. Consultado em 12 de junho de 2013 
  85. «Tabela 2.1 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios – 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 16 de junho de 2013 
  86. «Tabela 1.7 - Proporção da população do município da capital em relação à da Unidade da Federação, nos Censos Demográficos, segundo os municípios das capitais - 1872/2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 16 de junho de 2013 
  87. «Tabela 2.1 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios – 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 12 de junho de 2013 
  88. «Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo - Sinopse». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 21 de junho de 2017 [ligação inativa]
  89. «Anexo Estatístico» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano. 2008. Consultado em 12 de junho de 2013 
  90. IBGE. «Tabela 4714: População Residente, Área territorial e Densidade demográfica». Consultado em 14 de outubro de 2023 
  91. Lilian Canen. «Cultura e povo do Rio Grande do Norte». Natal Trip. Consultado em 12 de maio de 2011. Cópia arquivada em 22 de maio de 2011 
  92. «Tabela 2093 - População residente por cor ou raça, sexo, situação do domicílio e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». IBGE. 2010. Consultado em 12 de junho de 2013 
  93. Adriana Almeida Camilo (2022). «Que categorias o Censo IBGE utiliza para raça e cor?». Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios 
  94. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra». Sistema IBGE de Recuperação Automática. Consultado em 12 de junho de 2013 
  95. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Tabela 1497 - População residente, por nacionalidade - Resultados Gerais da Amostra». Sistema IBGE de Recuperação Automática. Consultado em 12 de junho de 2013 
  96. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «População residente por religião». Sistema IBGE de Recuperação Automática. Consultado em 13 de junho de 2013 
  97. «Mapa». Portal CNBB. Consultado em 13 de junho de 2013. Arquivado do original em 10 de novembro de 2014 
  98. «Archdiocese of Natal» (em inglês). Portal Catholic Hierarchy. Consultado em 13 de junho de 2013 
  99. Jorge Ferraz (1º de julho de 2010). «Maior estátua das Américas: Santa Rita de Cássia». Consultado em 19 de abril de 2014. Cópia arquivada em 19 de abril de 2014 
  100. WAISELFISZ, Julio Jacobo (2011). «Mapa da Violência 2011» (PDF). Instituto Sangari. Consultado em 5 de março de 2011. Arquivado do original (PDF) em 23 de agosto de 2011 
  101. a b «Metade dos municípios do RN tem taxa de homicídios alta». Tribuna do Norte. 10 de fevereiro de 2012. Consultado em 3 de abril de 2012. Cópia arquivada em 3 de abril de 2012 
  102. «Pinacoteca». Consultado em 25 de novembro de 2018 
  103. «Constituições». Memorial AL-RN. Consultado em 16 de julho de 2024 
  104. a b c d e «Constituição do Estado do Rio Grande do Norte» (PDF). Consultado em 15 de julho de 2013 
  105. «Legislação - Leis - Emendas Constitucionais». Consultado em 15 de julho de 2013 
  106. «Sead promove roda de conversa sobre "A História do Centro Administrativo"». 1 de setembro de 2021. Consultado em 3 de outubro de 2021 
  107. «Administração Direta». Consultado em 3 de outubro de 2021 
  108. «Administração Indireta». Consultado em 3 de outubro de 2021 
  109. «História». Consultado em 3 de outubro de 2021 
  110. «Número de deputados pode aumentar nas próximas eleições». Consultado em 22 de agosto de 2011. Cópia arquivada em 22 de maio de 2011 
  111. «LEI COMPLEMENTAR Nº 643, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2018». Consultado em 18 de setembro de 2019 
  112. Tribunal Superior Eleitoral (TSE). «Eleições / Estatísticas / Consulta Quantitativo». Consultado em 5 de junho de 2013 
  113. «RIO GRANDE DO NORTE». IBGE Estados. Consultado em 21 de abril de 2011. Cópia arquivada em 22 de outubro de 2011 
  114. «História». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 15 de fevereiro de 2015 
  115. «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2017. Consultado em 21 de outubro de 2017 
  116. «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Biblioteca IBGE. 1. 1990. Consultado em 21 de outubro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 25 de setembro de 2017 
  117. «Contas Regionais do Brasil». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  118. Perfil da Indústria do Rio Grande do Norte
  119. Sem banco, moradores de cidade do RN têm que viajar para pagar contas
  120. a b «Turismo». Consultado em 17 de maio de 2011. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2011 
  121. «DECRETO Nº 26.661, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2017» (PDF). Consultado em 21 de junho de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 13 de junho de 2017 
  122. a b ASSECOM/RN (18 de dezembro de 2013). «Turismo». Governo do Rio Grande do Norte. Consultado em 31 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 19 de abril de 2014 
  123. Interativa, Supra Comunicação. «Ranking de Competitividade dos Estados - Ranking». www.rankingdecompetitividade.org.br. Consultado em 22 de setembro de 2019 
  124. «Maternidade Escola Januário Cicco». Portal UFRN. Consultado em 5 de março de 2012. Arquivado do original em 5 de março de 2012 
  125. «Serviços de saúde 2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2009. Consultado em 7 de julho de 2013. Cópia arquivada em 25 de agosto de 2011 
  126. «Tábuas Abreviadas de Mortalidade por Sexo e Idade - Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação - 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 6 de agosto de 2013 
  127. a b Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (2008). «PNAD - Acesso e Utilização dos Serviços, Condições de Saúde e Fatores de Risco e Proteção à Saúde 2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 3 de junho de 2012 
  128. «Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, 2010 - Todos os Estados do Brasil» (PDF). PNUD Brasil. Consultado em 29 de julho de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 4 de agosto de 2013 
  129. «Tabela 1383 - Taxa de alfabetização das pessoas de 10 anos ou mais de idade por sexo». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 19 de agosto de 2014 
  130. «Tabela 3540 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução, segundo a situação do domicílio, o sexo, a cor ou raça e os grupos de idade». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 19 de agosto de 2014 
  131. «País tem 14,6 milhões de analfabetos, aponta Censo». G1 São Paulo. 29 de abril de 2011. Consultado em 25 de julho de 2013 
  132. «OFERECER EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODOS». Portal ODM. 2010. Consultado em 19 de agosto de 2014 
  133. Instituto Federal do Rio Grande do Norte. «Função Social». Consultado em 22 de abril de 2011. Cópia arquivada em 3 de junho de 2011 
  134. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. «História». Consultado em 22 de abril de 2011. Cópia arquivada em 3 de junho de 2011 
  135. «UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA». UFERSA. Consultado em 22 de abril de 2011. Cópia arquivada em 3 de junho de 2011 
  136. UERN. «Universidade do Estado do Rio Grande do Norte». Consultado em 22 de abril de 2011 
  137. UnP. «UnP - Universidade Potiguar». Consultado em 3 de junho de 2011 
  138. «Ciência ao alcance de todos». Revista Planeta. Consultado em 27 de maio de 2011. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2011 
  139. CAERN. «A Caern». Consultado em 15 de maio de 2011. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2011 
  140. «SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto». Consultado em 7 de junho de 2013. Arquivado do original em 9 de junho de 2011 
  141. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). «Domicílios particulares permanentes por abastecimento de água». Sistema IBGE de Recuperação Automática. Consultado em 7 de junho de 2013 
  142. «Quem Somos». Companhia Energética do Rio Grande do Norte. Consultado em 6 de agosto de 2014. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2014 
  143. «História». Companhia Energética do Rio Grande do Norte. Consultado em 6 de agosto de 2014 
  144. «RN amplia capacidade instalada de energia eólica e se mantém na liderança da produção do Brasil». G1. Consultado em 22 de setembro de 2019 
  145. Boletim de geração de energia eólica ONS - Agosto de 2021, página 14. Acessado em 25 de janeiro de 2022.
  146. «RN deve ter aumento de produtividade com mudança no mercado de petróleo». 1 de setembro de 2020. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  147. «Natal e Guamaré». Petrobras. Consultado em 15 de dezembro de 2020. Cópia arquivada em 28 de outubro de 2020 
  148. «Frota 2012». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2012. Consultado em 15 de julho de 2013 
  149. «Rio Grande do Norte tem 300 mil veículos a mais que motoristas». Bom Dia Brasil. 31 de janeiro de 2014. Consultado em 31 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 2014 
  150. a b c d «Infraestrutura de Transportes do Rio Grande do Norte» (PDF). Fevereiro de 2010. Consultado em 15 de julho de 2013 
  151. «BR-101». Ministério dos Transportes. Consultado em 15 de julho de 2013. Arquivado do original em 18 de junho de 2013 
  152. «BR-104». Ministério dos Transportes. Consultado em 15 de julho de 2013. Arquivado do original em 1 de junho de 2013 
  153. «BR - 110». Ministério dos Transportes. Consultado em 15 de julho de 2013. Arquivado do original em 1 de junho de 2013 
  154. «BR-226». Ministério dos Transportes. Consultado em 15 de julho de 2013. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2014 
  155. «BR - 304». Ministério dos Transportes. Consultado em 15 de julho de 2013 
  156. «BR - 405». Ministério dos Transportes. Consultado em 15 de julho de 2013. Arquivado do original em 9 de novembro de 2013 
  157. «BR - 406». Ministério dos Transportes. Consultado em 15 de julho de 2013 
  158. «BR - 427». Ministério dos Transportes. Consultado em 15 de julho de 2013. Arquivado do original em 1 de junho de 2013 
  159. «BR - 437». Ministério dos Transportes. Consultado em 15 de julho de 2013 
  160. «Aeroporto Internacional de Natal - São Gonçalo do Amarante». Infraero. Consultado em 11 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 11 de agosto de 2014 
  161. «NO RN, O PRIMEIRO AEROPORTO FEDERAL É CONCEDIDO À INICIATIVA PRIVADA». Consultado em 11 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 11 de agosto de 2014 
  162. Fernanda Zauli e Felipe Gibson (31 de maio de 2014). «Aeroporto Augusto Severo, no RN, é desativado para voos comerciais». G1 Rio Grande do Norte. Consultado em 11 de agosto de 2014 
  163. «Aeroportos Públicos Nacionais - Estado do RIO GRANDE DO NORTE». Consultado em 15 de julho de 2013 
  164. «Transporte ferroviário». Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. 9 de dezembro de 2009. Consultado em 16 de julho de 2013 
  165. a b c «Mapa Ferroviário» (PDF). Ministério dos Transportes. 2012. Consultado em 16 de julho de 2013 
  166. «E. F. Mossoró-Souza (1915-1950)». Portal Estações Ferroviárias. Consultado em 16 de julho de 2013 
  167. «E. F. Central do R. G. do Norte». Portal Estações ferroviárias. Consultado em 16 de julho de 2013 
  168. Comunicação, Assessoria. «Porto de Natal lidera exportação de frutas no Nordeste | CODERN - CIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE». Consultado em 22 de setembro de 2019 
  169. «PORTO DE NATAL». Portal da CODERN. Consultado em 17 de agosto de 2012. Arquivado do original em 17 de agosto de 2012 
  170. «PORTO DE NATAL» (PDF). Ministério dos Transportes. Consultado em 21 de agosto de 2012 
  171. «A história dos portos do Rio Grande do Norte». 4 de maio de 2012. Consultado em 17 de agosto de 2012 
  172. «TIM assume a liderança na Área 10 com 34% do mercado». Paranashop. Consultado em 2 de junho de 2011. Cópia arquivada em 3 de junho de 2011 
  173. Karla Mendes (26 de maio de 2011). «Rio Grande do Norte ganha 600 mil novos celulares em um ano». Tribuna do Norte. Consultado em 2 de junho de 2011. Cópia arquivada em 3 de junho de 2011 
  174. «Estado: Rio Grande do Norte (RN)». Web Busca. Consultado em 26 de agosto de 2011. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2011 
  175. «Tabela 2250 - Domicílios particulares permanentes, por existência de telefone - Resultados Gerais da Amostra». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 5 de março de 2014 
  176. «Jornais Online do Estado do Rio Grande do Norte». Consultado em 26 de agosto de 2011. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2011 
  177. Jornal Nacional (7 de maio de 2009). «JN 40 anos: a Inter TV Cabugi em Natal (RN)». G1. Consultado em 15 de maio de 2011. Cópia arquivada em 3 de junho de 2011 
  178. «Rede Tropical». Consultado em 15 de maio de 2011 
  179. «TV Ponta Negra - Presente na Vida da Gente». Consultado em 15 de maio de 2011 
  180. «TV Universitária Rio Grande do Norte». Consultado em 15 de maio de 2011 
  181. «TV União Natal». Consultado em 15 de maio de 2011 
  182. «Quartéis por Estado». Consultado em 16 de julho de 2013. Arquivado do original em 20 de novembro de 2012 
  183. «Histórico». Consultado em 16 de julho de 2013 
  184. «Histórico do II COMAR». Consultado em 16 de julho de 2013 
  185. «Cindacta III». Consultado em 16 de julho de 2013. Arquivado do original em 16 de julho de 2011 
  186. «História da Polícia Militar do Rio Grande do Norte». Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Consultado em 16 de julho de 2013 
  187. a b «CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988». Consultado em 16 de julho de 2013 
  188. «HISTÓRIA DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE». Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Consultado em 16 de julho de 2013 
  189. «LEI COMPLEMENTAR Nº 270, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2004» (PDF). Consultado em 16 de julho de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 18 de abril de 2012 
  190. «Estrutura». Consultado em 16 de julho de 2013. Cópia arquivada em 22 de maio de 2011 
  191. «Criminosos ateiam fogo em ônibus e ameaçam população em novo ataque no RN: 'Se denunciar, vai ter morte'». G1. Consultado em 16 de março de 2023 
  192. «Feriado de 3 de outubro é o primeiro decretado pelo Governo do Estado». ClicRN. 1 de outubro de 2007. Consultado em 17 de maio de 2011. Cópia arquivada em 22 de julho de 2012 
  193. «LEI Nº. 8.913, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2006» (PDF). Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. 2006. Consultado em 21 de junho de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 21 de junho de 2017 
  194. MELLO, Cleonildo (30 de dezembro de 2018). «Câmara Cascudo: 120 anos de um provinciano incurável». Tribuna do Norte. Consultado em 26 de maio de 2021. Cópia arquivada em 30 de dezembro de 2018 
  195. «Rio Grande do Norte». Brasil em Pauta. Consultado em 16 de maio de 2011. Arquivado do original em 3 de junho de 2011 
  196. Iguaria potiguar é alvo de avaliação nutricional
  197. «Culinária». Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Consultado em 16 de maio de 2011. Arquivado do original em 25 de março de 2011 
  198. «Culinária potiguar». Consultado em 17 de maio de 2011. Cópia arquivada em 3 de junho de 2011 
  199. «Artesanato». Consultado em 17 de maio de 2011. Arquivado do original em 25 de março de 2011 
  200. a b «Cultura». Consultado em 17 de maio de 2011. Arquivado do original em 13 de março de 2011 
  201. a b «Folclore». Governo do Rio Grande do Norte. Consultado em 17 de maio de 2011. Cópia arquivada em 23 de março de 2011 
  202. «Bens tombados» (PDF). Secretaria Extraordinária de Cultura do Rio Grande do Norte. Consultado em 28 de julho de 2013 
  203. «Cultura». Portal BrasilChannel. Consultado em 28 de julho de 2013 
  204. a b «Orgulho de ser América a 91 anos». Tribuna do Norte. 16 de julho de 2006. Consultado em 27 de julho de 2013. Arquivado do original em 4 de agosto de 2013 
  205. a b «História». Portal Campeões do Futebol. Consultado em 27 de julho de 2013 
  206. «Histórico». Portal FNF. Consultado em 27 de julho de 2013 
  207. «Natal sedia Mundial de Basquete Master em 2011». 24 de outubro de 2007. Consultado em 28 de julho de 2013. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2012 
  208. «RIO GRANDE DO NORTE». Portal Guia do Brasil Rio 2016. Consultado em 28 de julho de 2013. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2013 
  209. CARVALHO, Fred (20 de outubro de 2011). «Copa 2014: Natal vai sediar partida do Grupo do Brasil». Tribuna do Norte. Consultado em 28 de julho de 2013. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2012 
  210. «Group Matches» (PDF) (em inglês). Federação Internacional de Futebol. Consultado em 28 de julho de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 15 de fevereiro de 2012 
  211. a b «Personalidades importantes». Consultado em 31 de julho de 2013. Cópia arquivada em 22 de julho de 2014 
  212. «Último medalhista olímpico do RN, Vicente Lenilson parabeniza Italo Ferreira: "Você foi monstro"». 27 de julho de 2021. Consultado em 30 de julho de 2021 
  213. ERYS, Leonardo (27 de julho de 2021). «Ítalo Ferreira é o primeiro atleta potiguar a conquistar a medalha de ouro em Olimpíadas». Consultado em 30 de julho de 2021 
  214. PASSOS, Gessos (19 de setembro de 2016). «Paralimpíada: confira o ranking de medalhistas brasileiros por estado e região». EBC. Consultado em 30 de julho de 2021. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2016 

Ver também

editar

Ligações externas

editar
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
  Textos originais no Wikisource
  Imagens e media no Commons
  Categoria no Commons
  Categoria no Wikinotícias