Colimação
A colimação é o processo de tornar paralelas, com a maior precisão possível, as trajetórias de determinadas partículas de determinados feixes, estes podem ser eletrônicos, luminosos, linhas de fluxo eletromagnético, etc. Luz colimada é luz cujos raios são quase paralelas, e portanto, espalhando-se lentamente à medida que tais se progagam. A palavra é relacionada com "colinear", e significa que, idealmente, luz não espalha-se com distância, com, na prática, mínima dispersão ocorrendo. Um raio totalmente colimado não pode ser criado devido à difração, mas luz pode ser aproximadamente colimada através de um colimador, ou outros processos.[1]
Na eletrônica, por exemplo, num tubo de raios catódicos, é necessária a colimação do feixe eletrônico para que se possa ter um ponto preciso no anteparo (Ecrã) da tela. Na óptica a colimação é necessária para tornar paralelos os raios de um feixe luminoso.
Nos telescópios ópticos o processo é utilizado para alinhar seus componentes (Espelhos, lentes). Caso não haja o alinhamento, as imagens ficarão deformadas, comprometendo assim a observação.
No caso de equipamentos médicos, por exemplo a ressonância magnética nuclear ou mesmo em equipamentos de radiologia como os tomógrafos, os erros de colimação podem induzir erros de diagnóstico, daí a necessidade da maior precisão possível no paralelismo do feixe.
Etimologia
editarA palavra "colimar" se origina do verbo latino collimare, que se originou de um erro de leitura de collineare, "direcionar em linhas paralelas".
Referências
- ↑ «Collimation of light» (PDF). Consultado em 4 de outubro de 2009[ligação inativa]