Celso Giglio

político brasileiro

Celso Antônio Giglio[1] (Campinas, 19 de fevereiro de 1941 - São Paulo, 11 de julho de 2017[2]) foi um médico e político brasileiro filiado ao PSDB. Filho de Antônio Giglio e de Maria Gatti Giglio, foi casado com Glória Giglio.[3] Formou-se em Medicina, na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, foi residente de cirurgia na Associação de Combate ao Câncer do Brasil Central e especializou-se em Cirurgia Geral e Obstetrícia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Formou-se em Administração Hospitalar pela USP e especializou-se em Ginecologia e Obstetrícia.

Celso Giglio
Celso Giglio
Da esquerda para a direita: Aécio Neves, Celso Giglio, Geraldo Alckmin e Frederico Guidoni
Deputado Estadual de São Paulo
Período 15 de março de 1990 até 31 de dezembro de 1993
15 de março de 2007 até 12 de julho de 2017
* 4 mandatos
12.° e 14.° Prefeito de Osasco
Período 1°- 1° de janeiro de 1993 até 1° de janeiro de 1997
2°- 1° de janeiro de 2001 até 1° de janeiro de 2005
Vice-prefeito 1°- Jair Assaf
2°- Ângelo Alberto Fornasaro Melli
Antecessor(a) 1°- Francisco Rossi
2°- Silas Bortolosso
Sucessor(a) 1°- Silas Bortolosso
2°- Emídio Pereira de Souza
Deputado Federal por São Paulo
Período 1° de fevereiro de 1999 até 1° de janeiro de 2001
Vereador por Osasco
Período 1° de janeiro de 1989 até 31 de dezembro de 1990
Dados pessoais
Nascimento 19 de fevereiro de 1941
Campinas, SP
Morte 11 de julho de 2017 (76 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Glória Giglio
Partido PTB (?-2003)
PSDB (2003-2017)
Profissão Médico e político

Em 1988, Celso Giglio foi eleito vereador em Osasco. Em 1992, foi eleito prefeito da mesma cidade, com 54,12% dos votos. Quando seu mandato acabou, recebeu o índice de 92% de aprovação popular, se tornando o prefeito que teve a nota mais alta do Brasil. Celso Giglio foi um líder municipalista. Em 1995 coordenou o movimento "União pelo Município" que teve adesão de 2.700 prefeituras de todo o país, que defendeu os interesses municipais durante o processo de discussão da reforma tributária. Em 1997 assumiu a presidência da Associação Paulista de Municípios. Em 1998, foi eleito deputado federal (o 5º mais votado de São Paulo e o 1º mais votado da coligação PTB-PSDB, com 190 047 votos), sendo a voz dos municipalistas no Congresso Nacional.[4]

Em 2000, voltou à prefeitura de Osasco, com o lema "Cidade Trabalho". Em 2004 tentou a reeleição, mas perdeu para Emídio Pereira de Souza no segundo turno. Atuou como superintendente do IAMSPE, no governo de Geraldo Alckmin, após perder as eleições para prefeito de Osasco. Foi eleito deputado estadual em 2006, tendo sido o deputado com o maior número de votos da cidade de Osasco.[5]

Em 2012 foi eleito prefeito de Osasco para um terceiro mandato, mas não pôde assumir por ter tido sua candidatura impugnada. Giglio teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo com base na Lei da Ficha Limpa, porque teve as contas referentes à sua gestão em 2004 rejeitadas pela Câmara Municipal. Ele recorreu ao TSE para permanecer na disputa, mas não obteve êxito. O TSE manteve por unanimidade (sete votos a zero) o indeferimento ao registro da candidatura de Giglio, posição que foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal.[6]

Em 2014, Celso Giglio foi reeleito Deputado Estatual, sendo o mais votado da cidade de Osasco no pleito.[7]

Em 20 de julho de 2016, Celso Giglio teve negado o pedido de tutela de urgência para tentar reverter a rejeição de suas contas, referentes à gestão de 2004. A decisão foi tomada pela 2ª Vara da Fazenda Pública do Foro de Osasco. Com a decisão, Celso Giglio fica inelegível para disputar as eleições municipais de 2016.

Na tarde do dia 11 de julho de 2017, depois de ficar por quase dois meses internado no hospital Albert Einsten por conta de uma queda em sua casa, Celso Giglio morreu aos 76 anos devido a uma infecção generalizada. Giglio era viúvo desde junho de 2013. Com a mulher Glória Giglio, que morreu vítima de um acidente automobilístico, teve cinco filhos, sendo três homens e duas mulheres, e mais quatro netos.[8]

Desempenho em eleições

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Ano Eleição Coligação Partido Candidato a Votos Votos em Osasco Resultado
1988 Municipal de Osasco PTB PTB Vereador 5 566 (1º) Eleito[9]
1990 Estadual de São Paulo União por São Paulo (PDS, PRN, PTB e PDC) PTB Deputado Estadual 26 891 (53º) 22 395 (1º) Eleito[9]
1992 Municipal de Osasco PTB PTB Prefeito 126 406 (1º - turno único) Eleito[9]
1998 Estadual de São Paulo São Paulo no Rumo Certo (PTB, PSD, PSDB) PTB Deputado Federal 190 047 (5º) 125 720 (1º) Eleito[10]
2000 Municipal de Osasco PTB, PFL PTB Prefeito 170 792 (1º - turno único) Eleito[10]
2004 Municipal de Osasco PP, PDT, PSL, PSC, PFL, PSDC, PRTB, PTC, PSB, PRP, PSDB, PT do B PSDB Prefeito 167 846 (2º - primeiro turno)
181.633 (2º - segundo turno)
Não Eleito[10]
2006 Estadual de São Paulo PFL, PSDB PSDB Deputado Estadual 111 302 (19º) 77 134 (1º) Eleito[10]
2008 Municipal de Osasco DEM, PSDB PSDB Prefeito 121 455 (2º - turno único) Não Eleito[10]
2010 Estadual de São Paulo DEM, PSDB PSDB Deputado Estadual 91 289 (51º) 65 953 (1º) Eleito[10]
2012 Municipal de Osasco PSD, PSDB PSDB Prefeito 149 579 (1º - turno único) Não Eleito - Candidatura Cassada[10]
2014 Estadual de São Paulo Coligação Proporcional PSDB/DEM/PRB/PPS PSDB Deputado Estadual 76 471 (67º) 55 001 (1º) Eleito[10]
2016 Municipal de Osasco PSDB, DEM, SD PSDB Prefeito 71 657 (3º - turno único) Não Eleito[10]

Referências

  1. Certidão de casamento de Celso Antônio Giglio e Glória Maria França Garcia. [S.l.: s.n.] 1971. p. Termo 8113 / Livro: B28 / Folhas: 77 
  2. «Deputado e ex-prefeito de Osasco Celso Giglio morre aos 76 anos». uol notícias. 11 de julho de 2017. Consultado em 11 de julho de 2017 
  3. «Morre o ex-prefeito de Osasco Celso Giglio». G1 
  4. «Biografia de Celso Giglio» 
  5. [eleicoes.uol.com.br/2006/placar/1turno/sp/index.jhtm?idcidade=67890/| Uol Eleições 2006 em Osasco]
  6. «Celso Giglio recorre de decisão do TSE que barra sua candidatura». 15 de outubro de 2012. Consultado em 12 de julho de 2017 
  7. «Biografia Celso Giglio». 17 de junho de 2015. Consultado em 17 de junho de 2015 
  8. «Deputado e ex-prefeito de Osasco Celso Giglio morre aos 76 anos - Notícias - Política». Política 
  9. a b c «Histórico». 31 de outubro de 1996. Consultado em 12 de julho de 2017 
  10. a b c d e f g h i «Celso Antonio Giglio». 31 de outubro de 2016. Consultado em 12 de julho de 2017 

Ligações externas

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Precedido por
Silas Bortolosso
Prefeito de Osasco
2001 — 2004
Sucedido por
Emídio Pereira de Souza
Precedido por
Francisco Rossi
Prefeito de Osasco
1993 — 1996
Sucedido por
Silas Bortolosso
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