Opuntia ficus-indica

Opuntia ficus-indica (nomes comuns: cumbeba,[1] figueira-da-barbaria,[2] figueira-da-barbária,[3] figueira-da-índia,[4] figueira-do-diabo,[5] figueira-do-inferno,[6] figueira-palmeira, figueira-tuna, nopal,[7] palma, pera espinhosa, piteira, sabra,[8] tabaibeira,[9] tuna, urumbeba,[10] urumbeva)[11] é uma espécie de cacto originária das regiões desérticas do Norte do México ao Sudoeste dos Estados Unidos[12]. Planta comum em regiões semiáridas, possui alto teor de carboidratos não fibrosos, vitamina A e ferro.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaOpuntia ficus-indica
Figueira-da-índia com frutos
Figueira-da-índia com frutos
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Tracheobionta
Superdivisão: Spermatophyta
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Caryophyllidae
Ordem: Caryophyllales
Família: Cactaceae
Género: Opuntia
Espécie: O. ficus-indica
Nome binomial
Opuntia ficus-indica
(L.) Mill.
Sinónimos
Opuntia vulgaris, Opuntia compressa

Origem

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Opuntia (de acordo com Alexander von Humboldt), era uma palavra oriunda da língua dos taínos e absorvida pela língua espanhola por volta do ano 1500. É tão importante economicamente como o milho e a tequila no México da atualidade. Como originam híbridos facilmente, a sua origem é difícil de determinar mas é sabido que o consumo humano remonta há pelo menos 9000 anos.[13]

Descrição

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Cacto suculento, ramificado, de porte arbustivo, com altura entre 1,5–3 m, ramos clorofilados achatados, de coloração verde-acinzentada, mais compridos (30–60 cm) do que largos (6–15 cm), variando de densamente espinhosos até desprovidos de espinhos. As folhas são excepcionalmente pequenas, decíduas precoces. As flores são amarelo ou laranja brilhantes, vistosas. Os frutos são amarelos-avermelhados, suculentos, com aproximadamente 8 cm de comprimento, com tufos de diminutos espinhos. A reprodução, faz-se por semente ou vegetativamente.

Existem dois tipos dentro dessa mesma espécie:

  • Opuntia ficus-indica (vulgar Palma redonda ou Orelha de onça) que possui raquetes arredondadas.[14]
  • Opuntia fícus indica Mill (vulgar Palma grande ou Palma-santa) que possui raquetes com formatos ovais.[14]

O fruto é conhecido por tabaibo, figo-do-diabo, figo-da-Índia, figo-palmeira ou tuna. A sua polpa é suculenta e tem alto teor de fibras, vitamina A e ferro.[15]

Galeria

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Referências

  1. S.A, Priberam Informática. «cumbeba». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  2. Infopédia. «figueira-da-barbaria | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  3. S.A, Priberam Informática. «figueira-da-barbária». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  4. S.A, Priberam Informática. «figueira-da-índia». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  5. S.A, Priberam Informática. «figueira-do-diabo». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  6. S.A, Priberam Informática. «figueira-do-inferno». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  7. S.A, Priberam Informática. «nopal». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  8. S.A, Priberam Informática. «sabra». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  9. S.A, Priberam Informática. «tabaibeira». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  10. S.A, Priberam Informática. «urumbeba». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  11. S.A, Priberam Informática. «urumbeva». Dicionário Priberam. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  12. «Palma Forrageira» 
  13. Griffith, M. Patrick (novembro de 2004). «The origins of an important cactus crop, Opuntia ficus-indica (Cactaceae): new molecular evidence». American Journal of Botany (11): 1915–1921. ISSN 0002-9122. PMID 21652337. doi:10.3732/ajb.91.11.1915. Consultado em 18 de abril de 2021 
  14. a b SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Palma forrageira: cultivo de palma forrageira no semiárido brasileiro. 3ª ed. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Brasília: SENAR. 2018. ISBN 978-85-7664-070-7
  15. Leães, Lívia (2012). «Cactus é rico em proteína, nutriente raro entre os vegetais». Zero Hora. Consultado em 18 de abril de 2021. Arquivado do original em 19 de outubro de 2013 

Bibliografia

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  • Anderson, E. F. 2001. The cactus family. Timber Press, Portland, Oregon, USA.
  • Barclay, L. 2004 Herb Helps Alcohol Hangover. Medscape Medical news
  • Benson, L. H. 1982. The cacti of the United States and Canada. Stanford University Press, Stanford, California, USA.
  • Donkin, R. 1977. Spanish red: an ethnogeographical study of cochineal and the Opuntia cactus. Transactions of the American Philosophical Society 67: 1–77.
  • Griffith, M. P. 2004. The origins of an important cactus crop, Opuntia ficus-indica (Cactaceae): New molecular evidence. American Journal of Botany 91: 1915-1921.
  • Kiesling, R. 1998. Origen, domesticación y distribución de Opuntia ficus-indica. Journal of the Professional Association for Cactus Development 3. Available online.

Ligações externas

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